Setor da construção termina 2022 com "evolução favorável"

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De acordo com a edição de janeiro de 2023 da 'Conjuntura da Construção -- Informação Rápida', divulgada hoje pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), "o consumo de cimento no mercado nacional registou um aumento de 1,5% em termos homólogos, para 3.836 milhares de toneladas, em 2022, o que corresponde ao melhor registo desde o ano 2011".


De forma semelhante, também na avaliação bancária na habitação se "alcançou um novo máximo histórico no mês de dezembro de 2022, com uma valorização de 13,5% face a igual mês do ano anterior".

No que concerne ao licenciamento pelas câmaras municipais -- que constitui um indicador da atividade futura no segmento de construção de edifícios -- a informação disponível até ao final de novembro de 2022 aponta que, apesar de um decréscimo de 2,8% no número total de licenças emitidas, assiste-se a um crescimento na área licenciada de 3,4% nos edifícios habitacionais e de 10,3% nos edifícios não residenciais.

Já ao nível dos fogos licenciados em construções novas, observa-se uma subida de 5,3%, em termos homólogos, para 27.834 alojamentos.

Relativamente ao crédito concedido pelas instituições financeiras, a AICCOPN aponta o aumento, até novembro, de 6,8% em termos homólogos acumulados dos novos empréstimos para aquisição de habitação e uma contração de 3,8%, em dezembro, do 'stock' de empréstimos às empresas do setor da construção.

No mercado das obras públicas, a AICCOPN diz terem sido abertos em 2022 concursos de empreitadas de obras públicas no montante de cerca de 3.800 milhões de euros, o que traduz uma "ligeira redução" de 3% face a 2021.

Quanto ao montante total dos contratos de empreitadas de obras públicas objeto de celebração e registo no Portal Base, observou-se uma redução de 28,8%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

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