Lordelo
Avensat
Já ouviu falar de síndrome das pernas inquietas? O problema é crónico e é definido pelo Hospital da Luz como "uma sensação desconfortável nas pernas, nos braços ou em ambos os membros, quando se está sentado ou deitado, e a que se associa uma vontade irresistível de os mover". Pode ocorrer em qualquer idade e tende a agravar-se com o tempo, mas é mais comum no género feminino e, sobretudo, em mulheres grávidas.
Existem dois tipos de síndrome de pernas inquietas. Segundo a rede de saúde CUF, "o mais comum é o primário". Sem causa identificável "e, provavelmente, com um componente genético", tende a ser crónico. "Com o passar do tempo os sintomas pioram e ocorrem mais frequentemente", enquanto "nos casos mais ligeiros, pode haver grandes períodos de tempo assintomáticos".
O tipo secundário é causado por outra doença ou condição médica e por alguns medicamentos. "Os sintomas geralmente desaparecem quando o paciente recupera da enfermidade de base ou quando interrompe a medicação que causou a síndrome de pernas inquietas."
Os sintomas surgem depois de algum tempo em repouso, sobretudo quando se está deitado ou sentado. Além disso, são mais frequentes à noite e aumentam com a ansiedade. Caminhar, mexer ou esticar as pernas pode ajudar a aliviar o desconforto.
Veja abaixo os sintomas que, segundo o Hospital da Luz, não deve ignorar:
- Sensações vagas nas pernas ou braços, descritas como ardor, dor, formigueiro ou puxão;
- Vontade incontrolável de mover as pernas e/ou os braços;
- Dificuldade em relaxar e dormir;
- Durante o sono, as pernas podem mexem-se de forma espontânea e incontrolada, podendo acordar a pessoa;
- Sonolência diurna;
- Dificuldades de concentração.