O Sp. Braga garantiu, esta quinta-feira, a derradeira vaga nas meias-finais da Taça de Portugal, ao derrotar o Benfica no desempate por grandes penalidades. Após o empate no tempo regulamentar (1-1), que se estendeu para o prolongamento, os minhotos foram mais eficazes na marca dos 11 metros e garantiram o acesso à fase seguinte da prova rainha, sendo que já sabem que vão defrontar o Nacional nas 'meias'.
As águias, por seu turno, até se adiantaram bem cedo no marcador, mas aos 31 minutos acabaram 'traídas' por Alexander Bah, que foi expulso. Com uma unidade a menos em campo, a equipa de Roger Schmidt resistiu até ao prolongamento, mas tombou no desempate por penáltis.
Filme do jogo
O Benfica entrou melhor e Guedes abriu o ativo logo aos 15 minutos, de cabeça, após canto curto. David Neres cruzou, a bola desviou, ganhou altura e o internacional português foi ao 'primeiro andar' e surpreendeu Matheus.
O golo deixou o Benfica mais confortável, mas Alexander Bah, à meia hora de jogo, complicou a missão encarnada quando viu o cartão vermelho por ter entrado de forma imprudente sobre Pizzi. Tiago Martins deu cartão amarelo, num primeiro momento, mas alertado pelo VAR, foi consultar as imagens, revertendo a decisão, mostrando a cartolina vermelha ao internacional dinamarquês.
Roger Schmidt não perdeu tempo em afinar a equipa, que estava então reduzida a 10 unidades, e abdicou de Gonçalo Guedes para meter Gilberto na lateral direita. No entanto, o resultado foi o menos esperado, com o lateral brasileiro a baixar-se em pleno pontapé de canto do Sp. Braga, deixando a bola sobrar para Al Musrati (31'), que devolveu a igualdade ao marcador.
Ainda assim, o Benfica ia conseguindo dividir o jogo com os minhotos, pese embora a evidente desvantagem de jogar com menos uma unidade. Nas duas balizas os lances de perigo iam-se sucedendo, mas até ao intervalo não se registaram mais golos.
Roger Schmidt fez nova alteração ao intervalo, desta vez com mais impacto no sistema tático. David Neres e Florentino Luís não voltaram para a segunda parte, e Gonçalo Ramos e Morato foram a jogo, com o Benfica a adotar um sistema de três defesas centrais.
Por seu turno, Artur Jorge também mexeu, lançando Bruma no lugar de Pizzi para os segundos 45 minutos.
A segunda parte, ao contrário da primeira metade, teve menos oportunidades, com as duas equipas a jogarem mais pelo seguro. O Sp. Braga mostrava dificuldades em tirar partido da vantagem numérica, também por conta do novo sistema do adversário. Artur Jorge olhou para o jogo, percebeu isso e apostou na entrada de Ricardo Horta, aos 67 minutos.
No entanto, a primeira grande oportunidade dos segundos 45 minutos esteve nos pés de Fredrik Aursnes. O médio norueguês foi se aproximando da grande área minhota e atirou muito perto do poste esquerdo da baliza de Matheus.
Só depois disso é que a equipa arsenalista respondeu, através dos irmãos Horta. Primeiro foi André a testar a atenção de Odysseas, com um remate forte, e depois Ricardo com um remate mais colocado, que também foi travado pelo guardião grego.
No entanto, o empate continuava a persistir no marcador e ao fim dos 90 minutos, houve lugar ao já previsível prolongamento. No período suplementar o desgaste físico foi ainda mais evidente e, sem surpresas, o jogo teve mesmo de ser resolvido através do desempate por grandes penalidades. Antes disso, nota para a expulsão de Morato, por acumulação de amarelos, mesmo à beira do fim do prolongamento.
Nos penáltis, a eficácia esteve do lado dos minhotos, que assim seguem em frente na prova rainha, garantindo lugar nas meias-finais. Em 10 penáltis, Fredrik Aursnes foi o único jogador a não converter com sucesso.
O Nacional é, assim, o adversário que se segue para o Sp. Braga, ao passo que o Benfica fica pelo caminho e aumenta para seis os anos consecutivos em que não consegue conquistar o troféu.
Momento do jogo: A expulsão de Bah, à meia hora de jogo, mudou o rumo dos acontecimentos. O Benfica estava por cima do encontro e a partir daí teve que se remeter à defesa.
Equipas iniciais
ONZE DO SP. BRAGA: Matheus; Victor Gómez, Tormena, Niakaté, Sequeira; Al Musrati, André Horta, Racic; Pizzi, Iuri Medeiros e Abel Ruiz.
ONZE DO BENFICA: Odysseas; Bah, António Silva, Otamendi, Grimaldo; Florentino, Chiquinho, Aursnes; João Mário, Neres, Guedes.
Antevisão
Sp. Braga e Benfica disputam, esta quinta-feira, a última vaga de acesso às meias-finais da Taça de Portugal. Depois do embate para o campeonato, no passado mês de dezembro, que culminou na primeira derrota dos encarnados na presente temporada (0-3), volta a haver novo duelo entre as duas equipas, desta feita numa competição diferente e cujo resultado não poderá passar por um empate.
Tudo indica que tanto Sp. Braga como Benfica se apresentem na máxima força - sem lesionados, leia-se -, pelo que estão reunidos todos os ingredientes para um grande jogo na Pedreira.
O apito inicial está agendado para as 20h30. Siga, em direto, todas as incidências desta partida no Desporto ao Minuto.
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Filme do jogo
O Benfica entrou melhor e Guedes abriu o ativo logo aos 15 minutos, de cabeça, após canto curto. David Neres cruzou, a bola desviou, ganhou altura e o internacional português foi ao 'primeiro andar' e surpreendeu Matheus.
O golo deixou o Benfica mais confortável, mas Alexander Bah, à meia hora de jogo, complicou a missão encarnada quando viu o cartão vermelho por ter entrado de forma imprudente sobre Pizzi. Tiago Martins deu cartão amarelo, num primeiro momento, mas alertado pelo VAR, foi consultar as imagens, revertendo a decisão, mostrando a cartolina vermelha ao internacional dinamarquês.
Roger Schmidt não perdeu tempo em afinar a equipa, que estava então reduzida a 10 unidades, e abdicou de Gonçalo Guedes para meter Gilberto na lateral direita. No entanto, o resultado foi o menos esperado, com o lateral brasileiro a baixar-se em pleno pontapé de canto do Sp. Braga, deixando a bola sobrar para Al Musrati (31'), que devolveu a igualdade ao marcador.
Ainda assim, o Benfica ia conseguindo dividir o jogo com os minhotos, pese embora a evidente desvantagem de jogar com menos uma unidade. Nas duas balizas os lances de perigo iam-se sucedendo, mas até ao intervalo não se registaram mais golos.
Roger Schmidt fez nova alteração ao intervalo, desta vez com mais impacto no sistema tático. David Neres e Florentino Luís não voltaram para a segunda parte, e Gonçalo Ramos e Morato foram a jogo, com o Benfica a adotar um sistema de três defesas centrais.
Por seu turno, Artur Jorge também mexeu, lançando Bruma no lugar de Pizzi para os segundos 45 minutos.
A segunda parte, ao contrário da primeira metade, teve menos oportunidades, com as duas equipas a jogarem mais pelo seguro. O Sp. Braga mostrava dificuldades em tirar partido da vantagem numérica, também por conta do novo sistema do adversário. Artur Jorge olhou para o jogo, percebeu isso e apostou na entrada de Ricardo Horta, aos 67 minutos.
No entanto, a primeira grande oportunidade dos segundos 45 minutos esteve nos pés de Fredrik Aursnes. O médio norueguês foi se aproximando da grande área minhota e atirou muito perto do poste esquerdo da baliza de Matheus.
Só depois disso é que a equipa arsenalista respondeu, através dos irmãos Horta. Primeiro foi André a testar a atenção de Odysseas, com um remate forte, e depois Ricardo com um remate mais colocado, que também foi travado pelo guardião grego.
No entanto, o empate continuava a persistir no marcador e ao fim dos 90 minutos, houve lugar ao já previsível prolongamento. No período suplementar o desgaste físico foi ainda mais evidente e, sem surpresas, o jogo teve mesmo de ser resolvido através do desempate por grandes penalidades. Antes disso, nota para a expulsão de Morato, por acumulação de amarelos, mesmo à beira do fim do prolongamento.
Nos penáltis, a eficácia esteve do lado dos minhotos, que assim seguem em frente na prova rainha, garantindo lugar nas meias-finais. Em 10 penáltis, Fredrik Aursnes foi o único jogador a não converter com sucesso.
O Nacional é, assim, o adversário que se segue para o Sp. Braga, ao passo que o Benfica fica pelo caminho e aumenta para seis os anos consecutivos em que não consegue conquistar o troféu.
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ONZE DO SP. BRAGA: Matheus; Victor Gómez, Tormena, Niakaté, Sequeira; Al Musrati, André Horta, Racic; Pizzi, Iuri Medeiros e Abel Ruiz.
ONZE DO BENFICA: Odysseas; Bah, António Silva, Otamendi, Grimaldo; Florentino, Chiquinho, Aursnes; João Mário, Neres, Guedes.
Antevisão
Sp. Braga e Benfica disputam, esta quinta-feira, a última vaga de acesso às meias-finais da Taça de Portugal. Depois do embate para o campeonato, no passado mês de dezembro, que culminou na primeira derrota dos encarnados na presente temporada (0-3), volta a haver novo duelo entre as duas equipas, desta feita numa competição diferente e cujo resultado não poderá passar por um empate.
Tudo indica que tanto Sp. Braga como Benfica se apresentem na máxima força - sem lesionados, leia-se -, pelo que estão reunidos todos os ingredientes para um grande jogo na Pedreira.
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