Sporting sofre de 'Paulinhodependência'. Números dão razão a Rúben Amorim

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Não é novidade que Paulinho figura como um avançado de eleição para Rúben Amorim. Já o era no Sporting de Braga e continua a sê-lo no Sporting, que o contratou, em 2020/21, por uma verba superior a 16 milhões de euros. Os números só dão razão ao jovem treinador, que não pôde contar com o 'talismã', no empate sem golos diante do Gil Vicente.


Dentro do estilo de jogo colocado em prática por Rúben Amorim, o avançado de 30 anos adquire uma mobilidade diferente e larga o estatuto exclusivamente de 'matador', em função do que dá à equipa, pelo que o número de golos em nada se assemelha ao de, por exemplo, Gonçalo Ramos.

Ainda assim, atendendo aos registos da presente temporada, Paulinho já arrecadou números que o colocam na rota da melhor época desde que chegou a Alvalade, com um total de 15 golos e sete assistências.

Comparar o que o Sporting consegue com e sem Paulinho acaba por dissipar muitas dúvidas, apesar das críticas de que o avançado é alvo ou, por vezes, o próprio treinador, pela insistência em colocá-lo em jogo.

Jogos
Vitórias
Empates
Derrotas
Golos marcados (média)
Golos sofridos (média)
Sporting
43​
25​
7​
11​
88 (2,1)​
40 (0,9)​
Com Paulinho
34​
21​
6​
7​
77 (2,3)​
32 (0,9)​
Sem Paulinho
9​
4​
1​
4​
11 (1,2)​
8 (0,9)​



Perante o crescimento de Youssef Chermiti, Paulinho deixou de ser titular com a regularidade de outras alturas e o jovem avançado aproveitou para somar cada vez mais minutos, porém, as estatísticas não mentem. O Sporting alcança melhores resultados com Paulinho em campo e, sem ele, ganha tanto como perde.

Dos 43 jogos dos leões na presente temporada, o avançado ex-Sporting de Braga participou em 34 partidas e esteve em 21 dos 25 triunfos, além de seis empates e sete derrotas. Contudo, sem a presença de Paulinho em campo, algo que aconteceu por nove vezes esta época (entre lesões e suspensões), o Sporting arrecadou quatro vitórias, um empate e quatro derrotas.

Em matéria de golos, podemos ir mais longe. A média de tentos certeiros quando Paulinho vai para o 'tapete verde' fixa-se nos 2,3 golos por jogo. Sem o avançado de 30 anos em campo, o número cai brutalmente para apenas 1,2 golos por partida, valendo a pena referir que a média de golos sofridos é plenamente regular (0,9).

Serão estes números suficientes para as críticas - tanto a Paulinho, como a Rúben Amorim - eventualmente baixarem de tom, ou os adeptos irão preferir a aposta em Chermiti?

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