Surto de hepatite. Sinais de alerta que os pais jamais devem ignorar

Lordelo

Avensat
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A onda de casos de hepatite aguda em crianças de causa ainda desconhecida reportados na Europa e nos Estados Unidos da América deixaram os especialistas em alerta. Para já, pouco se sabe, mas há sinais a que podemos e devemos estar atentos.






Com isso em mente, veja abaixo alguns sintomas que, segundo a rede portuguesa de hospitais CUF, podem estar associados a hepatites agudas no geral:


  • Icterícia (coloração amarelada da superfície branca do olho e da pele);
  • Urina mais escura;
  • Fezes mais pálidas/ esbranquiçadas;
  • Náuseas;
  • Vómitos;
  • Dor abdominal;
  • Diarreia;
  • Prurido generalizado (comichão no corpo);
  • Febre;
  • Dor nas articulações (artralgia);
  • Dor muscular (mialgia);
  • Fadiga;
  • Falta de energia mental e física;
  • Perda de apetite.

A rede portuguesa de hospitais CUF descreve a hepatite como uma inflamação do fígado "que pode ter diversas causas, sendo as mais comuns os vírus. "Quando ocorre, o fígado não consegue desempenhar as suas funções e as lesões nele causadas podem evoluir para cirrose ou cancro. Uma vez que existem vários tipos, a sua gravidade é muito variável."


A Organização Mundial de Saúde já veio afirmar que têm sido registados sintomas gastrointestinais, como dor abdominal, diarreia e vómito, icterícia e níveis elevados das enzimas do fígado. A maioria dos pacientes não apresentou febre. Além disso, revelou que esta forma de hepatite não é provocada por nenhum dos vírus conhecidos como causadores da doença, seja ela do tipo A, B, C, D ou E.


Recorde-se que as autoridades de saúde britânicas acreditam que uma alteração genética de uma estirpe de adenovírus, geralmente associado a constipações, pode estar na origem da onda de hepatite aguda que está a afetar crianças, sobretudo até aos seis anos, na Europa e nos Estados Unidos da América. Segundo especialistas, o vírus terá sido detetado em, pelo menos, 75% dos casos reportados, sobretudo depois da eliminação das restrições associadas à pandemia de coronavírus.


Os dados disponíveis até ao momento mostram que há perto de 200 casos em vários países, sendo que em 10% é necessário fazer transplante de fígado. Regista-se ainda um óbito.

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