Um tailandês foi condenado, na terça-feira, a dois anos de prisão por vender calendários com desenhos animados satíricos de patos amarelos. Isto porque, na perspetiva do tribunal responsável pelo caso, o indivíduo pretendia, por esta via, fazer troça do monarca do país, reporta a Associated Press.
O Tribunal Penal de Banguecoque decidiu que o calendário em causa, referente ao ano de 2021, diminuía a reputação do rei tailandês, adiantou o grupo Thai Lawyers for Human Rights.
Isto porque o calendário continha imagens de patos amarelos em poses que, na perspetiva do tribunal, se assemelhavam e ridicularizavam o Rei Maha Vajiralongkorn da Tailândia.
Anteriormente, a corte tailandesa tinha já considerado que seis das ilustrações presentes no calendário foram feitas, efetivamente, com o intuito de "escarnecer" o rei.
De recordar que os patos de borracha amarelos foram, a certa altura, um símbolo do movimento de protesto pró-democracia da Tailândia - adensando os contornos políticos deste caso.
Narathorn Chotmankongsin foi, assim, acusado ao abrigo da lei de lesa-majestade (ou de traição contra sua majestade), que prevê a aplicação de uma pena de três a 15 anos de prisão para quem difame, insulte ou ameace o rei, a rainha, o herdeiro ao trono ou o regente da nação.
O grupo de assistência jurídica explicou ainda que o réu, de 26 anos, viu a sua sentença ser reduzida para dois anos porque cooperou com a justiça.
A Human Rights Watch emitiu, já esta quarta-feira, uma declaração onde pede às autoridades tailandesas para "anularem a sentença e libertarem imediatamente Narathorn Chotmankongsin".
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O Tribunal Penal de Banguecoque decidiu que o calendário em causa, referente ao ano de 2021, diminuía a reputação do rei tailandês, adiantou o grupo Thai Lawyers for Human Rights.
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Anteriormente, a corte tailandesa tinha já considerado que seis das ilustrações presentes no calendário foram feitas, efetivamente, com o intuito de "escarnecer" o rei.
De recordar que os patos de borracha amarelos foram, a certa altura, um símbolo do movimento de protesto pró-democracia da Tailândia - adensando os contornos políticos deste caso.
Narathorn Chotmankongsin foi, assim, acusado ao abrigo da lei de lesa-majestade (ou de traição contra sua majestade), que prevê a aplicação de uma pena de três a 15 anos de prisão para quem difame, insulte ou ameace o rei, a rainha, o herdeiro ao trono ou o regente da nação.
O grupo de assistência jurídica explicou ainda que o réu, de 26 anos, viu a sua sentença ser reduzida para dois anos porque cooperou com a justiça.
A Human Rights Watch emitiu, já esta quarta-feira, uma declaração onde pede às autoridades tailandesas para "anularem a sentença e libertarem imediatamente Narathorn Chotmankongsin".
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