Tentam vender recém-nascido no hospital em Espanha. Há quatro detidos

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Dois casais, dois homens e duas mulheres de origem romena, foram detidos na quinta-feira da semana passada no Hospital Materno-Infantil de Virgen del Rocío, em Sevilha, Espanha, por tentarem vender (e comprar) um bebé recém-nascido.


Dois são a parturiente e o seu companheiro e os outros detidos são o casal que iria comprar o bebé por uma grande quantia de dinheiro, revelam fontes da investigação, citadas pelo jornal El País.

O que inicialmente parecia ser um parto normal, fez com que os registos médicos da grávida levantassem suspeitas à equipa médica.

A mulher não teria seguido o protocolo de consultas médicas regulares e exames realizados durante uma gravidez, além de que estaria inscrita num tratamento de fertilização in vitro.

Após os serviços sociais do hospital terem verificado que a suspeita apresentou documentação falsa, alertaram as autoridades, que acabaram por impedir a venda de um recém-nascido.

A Polícia Nacional confirmou que se tratava de um esquema de barriga de aluguer, uma prática ilegal em Espanha.

Caso o plano tivesse seguido até ao fim, o bebé seria comprado por um montante avultado - valor esse que não foi divulgado - e seria registado como filho dos compradores.

Os quatro envolvidos estão agora acusados de tráfico ou venda ilegal de crianças e falsificação de documentos.

A recém-nascida foi entretanto entregue às autoridades, estando aos cuidados dos serviços de proteção de menores da região de Andaluzia.

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