Lordelo
Avensat
Em 2020, foram diagnosticados em Portugal mais de cinco casos novos de cancro do pulmão. No entanto, Aquando do diagnóstico, em mais de 60% dos doentes, o cancro está na fase inoperável, alerta a Fundação Portuguesa do Pulmão, num comunicado a propósito do Dia Mundial do Cancro do Pulmão, que se assinala a 1 de agosto.
"Apenas 16% dos doentes sobrevivem mais de cinco anos após a descoberta da doença", diz. O tempo decorrido entre o início dos sintomas e o diagnóstico pode atingir os 10 meses.
Assim, o rastreio é um processo crucial para detetar formas precoces de cancro do pulmão, garantindo um aumento substancial na esperança de vida.O s indivíduos com antecedentes de tabagismo de 30 unidades maço-ano (calculadas multiplicando-se o número de maços de cigarros fumados por dia pelo número de anos de fumador) ou mais devem considerar o rastreio.
Adicionalmente, existem atualmente tratamentos inovadores, a imunoterapia e as terapêuticas alvo, que podem aumentar a esperança de vida significativamente (anos em vez de meses) em 60% dos doentes. "A imunoterapia estimula o sistema imunitário para combater o tumor. As terapêuticas alvo atuam impedindo a expressão de defeitos genómicos provocadores do cancro do pulmão."
Deve estar atento aos seguintes sintomas:
- Tosse persistente ou alteração das suas características habituais;
- Expetoração mucosa (branca) ou mucopurulenta (amarelada) persistente acompanhando a tosse;
- Expetoração com sangue ou com fios de sangue que persiste dias ou semanas;
- Dor torácica desconfortável e intermitente;
- Cansaço progressivo;
- Falta de apetite e perda de peso.