Três homens condenados a pena de prisão por planearem matar Macron

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Um tribunal francês condenou, esta sexta-feira, três homens a pena de prisão por planearem matar o presidente, Emmanuel Macron. Segundo a agência de notícias Agence France-Presse (AFP), os homens faziam parte de um grupo radical de extrema-direita.


Os arguidos foram condenados pelo crime de conspiração para cometer um ato terrorista. Segundo o tribunal, o objetivo seria utilizar “uma faca de cerâmica” para apunhalar o presidente francês a 11 de novembro de 2018, durante um evento sobre centenário do armistício da Primeira Guerra Mundial.

Jean-Pierre Bouyer, um ex-mecânico, de 66 anos e braço direito do grupo de extrema-direita Barjols, foi condenado à pena mais longa de quatro anos de prisão, mas ainda assim abaixo da pena máxima de dez anos prevista para o crime de que estava acusado. Os outros dois arguidos foram condenados a um ano de prisão.

O julgamento começou em janeiro, quando 13 pessoas - onze homens e duas mulheres, com idades entre os 26 e os 66 anos - foram levados ao banco dos réus. No total, dez arguidos acabaram por ser ilibados.

A investigação remonta a outubro de 2018, após os serviços secretos franceses apurarem que Bouyer planeava matar Macron, numa altura em que França enfrentava uma grande tensão social, devido ao aumento dos preços dos combustíveis, que motivou o movimento dos coletes amarelos.

Bouyer e outros três suspeitos foram detidos a 6 de novembro de 2018, dias antes do suposto ataque. Durante a detenção, foram ainda encontradas várias armas e munições na casa do ex-mecânico.

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