Tribunal sem skype obriga emigrante a vir depor a Portugal

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O emigrante português perdeu dois dias e gastou mil euros.
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Pedro Fernandes, um emigrante português no Luxemburgo, foi obrigado a vir a Portugal, de propósito, para depor como testemunha num caso relativo a um acidente de viação. Isto porque no grão-ducado, o consulado não tem videoconferência nem Skype.





“Ao todo, gastei mil euros desnecessariamente, em deslocações, perda de rendimentos e avião e quero ver quem mos paga”, queixa-se Pedro ao Jornal de Notícias.


O homem deslocou-se ainda a Paris na esperança de poder depor através de Skype na embaixada da capital francesa. Porém, foi-lhe negada essa oportunidade por não residir no país.


O assessor do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Pedro Loureiro, afirma que não existe “norma que proíba um português de ser atendido em qualquer posto consular” e garante que está a ser feito um esforço para que todos os postos possam ser equipados com tecnologias que permitam videoconferência.


O caso em que Pedro Fernandes era testemunha estava relacionado com um acidente de viação em Vila Verde e envolvia um paraplégico.



nm
 
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