Calvin Maile, o advogado sul-africano do empresário Esmael Maulide Ramos Nangy, acusado pelas autoridades do seu país de liderar sequestros no país lusófono, explicou à Lusa que o adiamento foi solicitado pela Autoridade Nacional de Acusação (NPA) da África do Sul ao ser questionada sobre o processo de extradição de Moçambique durante a breve comparência no Tribunal de Magistrados de Tembisa, arredores de Joanesburgo.
"Eles [NPA] não receberam nenhum documento formal de extradição de Moçambique, nesta fase estão apenas a cumprir um pedido de prisão provisório, ainda não receberam os documentos de extradição, mas isso não impede que o pedido de fiança prossiga", salientou o advogado Calvin Maile.
"A magistrada indagou hoje [sobre o pedido de extradição] porque [da NPA] alegaram que o Sr. Nangy tem outro processo em Moçambique, o que é um absurdo completo, e a magistrada disse que sendo esse o caso que quer saber sobre isso, que devem dar-lhe mais informações e acho que o Estado não tinha a informação em mãos e que precisavam de algum tempo para obter essa informação e o assunto foi adiado até sexta-feira para isso", contou o advogado sul-africano.
A audiência do caso no Tribunal de Magistrados de Tembisa, arredores de Joanesburgo, já havia sido adiada, pela quarta vez, em 02 de fevereiro para hoje.
O empresário de camionagem moçambicano Esmael Maulide Ramos Nangy, de 50 anos, foi detido em 07 de janeiro, num condomínio de luxo próximo de Pretória, capital da África do Sul, com base num mandado de prisão e com pedido de extradição do Governo de Moçambique, referiu à Lusa a polícia sul-africana.
A polícia apreendeu na sua posse uma arma de fogo de calibre 9mm licenciada, 14 munições do mesmo calibre, cinco telemóveis, vários cartões bancários de bancos sul-africanos, bem como vários cartões de telecomunicações móveis moçambicanos e sul-africanos, segundo a polícia sul-africana.
O moçambicano é acusado pelas autoridades de Maputo de alegadamente liderar um grupo que fazia sequestros com pedidos de resgate em Moçambique, enfrentando uma pena de prisão de mais de 20 anos, segundo o mandado de detenção a que Lusa teve acesso.
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"A magistrada indagou hoje [sobre o pedido de extradição] porque [da NPA] alegaram que o Sr. Nangy tem outro processo em Moçambique, o que é um absurdo completo, e a magistrada disse que sendo esse o caso que quer saber sobre isso, que devem dar-lhe mais informações e acho que o Estado não tinha a informação em mãos e que precisavam de algum tempo para obter essa informação e o assunto foi adiado até sexta-feira para isso", contou o advogado sul-africano.
A audiência do caso no Tribunal de Magistrados de Tembisa, arredores de Joanesburgo, já havia sido adiada, pela quarta vez, em 02 de fevereiro para hoje.
O empresário de camionagem moçambicano Esmael Maulide Ramos Nangy, de 50 anos, foi detido em 07 de janeiro, num condomínio de luxo próximo de Pretória, capital da África do Sul, com base num mandado de prisão e com pedido de extradição do Governo de Moçambique, referiu à Lusa a polícia sul-africana.
A polícia apreendeu na sua posse uma arma de fogo de calibre 9mm licenciada, 14 munições do mesmo calibre, cinco telemóveis, vários cartões bancários de bancos sul-africanos, bem como vários cartões de telecomunicações móveis moçambicanos e sul-africanos, segundo a polícia sul-africana.
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