"Discutimos os passos que poderão conduzir à normalização das nossas relações", disse o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Mevlut Çavusoglu, durante uma conferência de imprensa em Ancara.
O responsável turco destacou a contribuição dos socorristas arménios que ajudaram nas operações de emergência na sequência do devastador sismo na Turquia e norte da Síria, com um balanço de mais de 40 mil mortos.
"A Arménia enviou-nos 100 toneladas de assistência humanitária e manifestou a intenção de fornecer ajuda adicional. Queremos agradecer-lhes por isso. A Arménia comporta-se como um país irmão ao estender a mão num momento de dificuldade", afirmou.
Çavusoglu sublinhou que será possível impor uma paz duradoura na região do Cáucaso do sul se turcos, arménios e azeris -- com os dois últimos envolvidos em diversas guerras em torno do enclave do Nagorno-Karabakh -- adotarem "medidas reais".
Por sua vez, Mirzoyan revelou que as duas partes discutiram hoje "certos detalhes" relacionados com a normalização, pelo facto de os dois países não manterem relações diplomáticas, e a abertura total da fronteira.
"Também existe um acordo de realizar esforços conjuntos para reparar a ponte de Ani e também repara as correspondentes infraestruturas nas vésperas da completa abertura da fronteira", assinalou.
A ponte de Margara, encerrada há 30 anos, foi provisoriamente aberta no passado sábado para facilitar o envio de assistência humanitária à Turquia.
A Arménia manifestou-se disposta a abrir a fronteira com a Turquia "em qualquer momento" no âmbito dos esforços para a normalização das relações entre os dois países, apesar de Ancara permanecer o principal aliado político e militar do rival e inimigo Azerbaijão.
Em 1993, devido à ausência de um acordo no conflito em torno do Nagorno-Karabakh, a Turquia encerrou unilateralmente a fronteira de cerca de 330 quilómetros com a Arménia em solidariedade com o Azerbaijão, país então derrotado na guerra pelo controlo do território separatista.
Em meados de dezembro de 2021, um ano após Baku ter vencido a segunda guerra do Nagorno-Karabakh com a ajuda da Turquia, Ancara anunciou que promoveria os primeiros passos para normalizar as relações com a Arménia, através da designação de representantes oficiais e o restabelecimento dos voos diretos.
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Çavusoglu sublinhou que será possível impor uma paz duradoura na região do Cáucaso do sul se turcos, arménios e azeris -- com os dois últimos envolvidos em diversas guerras em torno do enclave do Nagorno-Karabakh -- adotarem "medidas reais".
Por sua vez, Mirzoyan revelou que as duas partes discutiram hoje "certos detalhes" relacionados com a normalização, pelo facto de os dois países não manterem relações diplomáticas, e a abertura total da fronteira.
"Também existe um acordo de realizar esforços conjuntos para reparar a ponte de Ani e também repara as correspondentes infraestruturas nas vésperas da completa abertura da fronteira", assinalou.
A ponte de Margara, encerrada há 30 anos, foi provisoriamente aberta no passado sábado para facilitar o envio de assistência humanitária à Turquia.
A Arménia manifestou-se disposta a abrir a fronteira com a Turquia "em qualquer momento" no âmbito dos esforços para a normalização das relações entre os dois países, apesar de Ancara permanecer o principal aliado político e militar do rival e inimigo Azerbaijão.
Em 1993, devido à ausência de um acordo no conflito em torno do Nagorno-Karabakh, a Turquia encerrou unilateralmente a fronteira de cerca de 330 quilómetros com a Arménia em solidariedade com o Azerbaijão, país então derrotado na guerra pelo controlo do território separatista.
Em meados de dezembro de 2021, um ano após Baku ter vencido a segunda guerra do Nagorno-Karabakh com a ajuda da Turquia, Ancara anunciou que promoveria os primeiros passos para normalizar as relações com a Arménia, através da designação de representantes oficiais e o restabelecimento dos voos diretos.
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