O Ministério da Defesa da Rússia afirmou, este domingo, que as Forças Armadas da Ucrânia estão a planear realizar uma operação de 'bandeira falsa' num futuro próximo, na zona de Kramatorsk, com o objetivo de acusar Moscovo de cometer "crimes de guerra".
Segundo o ministério russo, que cita "várias fontes independentes", Kyiv planeia explodir três edifícios médicos - um hospital, um centro de desintoxicação e clínicas para doentes oncológicos - e "acusar a Rússia de um alegado 'ataque deliberado' contra objetos civis".
"O bombardeamento das instituições médicas será apresentado como outra 'atrocidade' das tropas russas, para aumentar a pressão da opinião pública, exigindo uma resposta da comunidade mundial e acelerando o fornecimento de mísseis de longo alcance à Ucrânia [para serem usados] em ataques em território russo", refere o comunicado do Ministério da Defesa do governo de Putin, citado pelo canal de televisão Aljazeera.
As autoridades russas disseram ter informações dos serviços de informações que comprovam a chegada a Kramatorsk, na região de Donetsk, de agentes do Serviço de Segurança Ucraniano, acompanhados por jornalistas ocidentais, segundo informou a agência de notícias russa TASS.
De acordo com esta versão da agência russa, as instalações que devem ser alvo dos ataques ucranianos já foram evacuadas.
As informações sobre a guerra na Ucrânia divulgadas pelas duas partes não podem ser confirmadas de imediato de forma independente.
O que é uma operação de 'bandeira falsa'?
Esta é uma expressão usada no mundo militar que remonta ao século XVI. Consiste numa estratégia usada para originar uma reação e legitimar um ataque.
Explicando de uma forma simples, os militares de um país lançam ataques com a bandeira de outro de forma a desencadear uma reação. Desta forma, com esta estratégia, a Rússia pode justificar um possível ataque à Ucrânia.
Recorde-se que a invasão russa, justificada por Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, tem sido condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
[Notícia atualizada às 23h04]
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"O bombardeamento das instituições médicas será apresentado como outra 'atrocidade' das tropas russas, para aumentar a pressão da opinião pública, exigindo uma resposta da comunidade mundial e acelerando o fornecimento de mísseis de longo alcance à Ucrânia [para serem usados] em ataques em território russo", refere o comunicado do Ministério da Defesa do governo de Putin, citado pelo canal de televisão Aljazeera.
As autoridades russas disseram ter informações dos serviços de informações que comprovam a chegada a Kramatorsk, na região de Donetsk, de agentes do Serviço de Segurança Ucraniano, acompanhados por jornalistas ocidentais, segundo informou a agência de notícias russa TASS.
De acordo com esta versão da agência russa, as instalações que devem ser alvo dos ataques ucranianos já foram evacuadas.
As informações sobre a guerra na Ucrânia divulgadas pelas duas partes não podem ser confirmadas de imediato de forma independente.
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Esta é uma expressão usada no mundo militar que remonta ao século XVI. Consiste numa estratégia usada para originar uma reação e legitimar um ataque.
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