"Nas nossas veias corre a liberdade. Vamos continuar a lutar e não vamos desistir. Queremos agradecer a todos os voluntários que nos ajudaram e às empresas locais. É muito importante sentir que não estamos sozinhos e que alguém nos ouve. Não temos palavras para agradecer todo o apoio que o povo português tem prestado", afirmou a representante do Núcleo de Leiria da Associação dos Ucranianos em Portugal, Yuliya Hryhoryeva.
Iluminado com as cores amarelas e azuis, o edifício dos Paços do Concelho serviu de cenário para o grupo de ucranianos cantar o seu hino, entoado por uma jovem cantora ucraniana, muito aplaudida no final.
Exibindo cartazes pela Ucrânia e de agradecimento a Portugal, com bandeiras hasteadas e as caras pintadas de amarelo e azul, crianças e adultos ouviram vários testemunhos, sobre a solidariedade, o sofrimento e a guerra.
Após um minuto de silêncio em memória das vítimas, o presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, lamentou a "guerra sangrenta" e o inferno" que está a viver o povo ucraniano perante a invasão da Rússia há um ano.
"Esta é uma das histórias mais negras do último século, que vai ficar nos livros. Não tenho palavras para dizer aquele que é o sentimento para com o povo ucraniano, cuja guerra tantas vidas está a tirar e tantas marcas deixou", acrescentou o autarca socialista.
Gonçalo Lopes agradeceu a toda a população de Leiria, "desde os mais pobres aos mais ricos", que contribuíram com aquilo que puderam para ajudar os refugiados, fazendo votos para que a guerra acabe rapidamente.
A intervenção, tal como outras que se seguiram de voluntários, foram proferidas em português e em ucraniano.
Yuliya Hryhoryeva lembrou as "narrativas falsas" do presidente da Rússia, Vladimir Putin, para anexar a península da Crimeia, "alegando uma guerra civil que nunca existiu".
"O seu plano diabólico continuou para anexar toda a Ucrânia e acreditavam que conseguiam conquistá-la em três dias. A Ucrânia não quebrou. Quero homenagear todos os heróis do meu povo que deram a vida pela pátria. Tenho muito orgulho na minha Ucrânia e nos meus compatriotas", sublinhou.
A porta-voz dos ucranianos em Leiria prosseguiu ao admitir que "sem ajuda internacional não seria possível fazer frente à máquina mortífera russa" e lamentou a morte de civis e de crianças, com ataques a vários edifícios não militares, entre os quais escolas.
"O nosso agradecimento ao povo português pelo acolhimento aos refugiados e pelo apoio enviado para a Ucrânia, assim como a gigante solidariedade", destacou ainda, terminando com a expressão, mais vezes proferida, "Slava Ukrayini" (Glória à Ucrânia).
A ofensiva militar lançada precisamente há um ano pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
Neste momento, pelo menos, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa - justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para a segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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Após um minuto de silêncio em memória das vítimas, o presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, lamentou a "guerra sangrenta" e o inferno" que está a viver o povo ucraniano perante a invasão da Rússia há um ano.
"Esta é uma das histórias mais negras do último século, que vai ficar nos livros. Não tenho palavras para dizer aquele que é o sentimento para com o povo ucraniano, cuja guerra tantas vidas está a tirar e tantas marcas deixou", acrescentou o autarca socialista.
Gonçalo Lopes agradeceu a toda a população de Leiria, "desde os mais pobres aos mais ricos", que contribuíram com aquilo que puderam para ajudar os refugiados, fazendo votos para que a guerra acabe rapidamente.
A intervenção, tal como outras que se seguiram de voluntários, foram proferidas em português e em ucraniano.
Yuliya Hryhoryeva lembrou as "narrativas falsas" do presidente da Rússia, Vladimir Putin, para anexar a península da Crimeia, "alegando uma guerra civil que nunca existiu".
"O seu plano diabólico continuou para anexar toda a Ucrânia e acreditavam que conseguiam conquistá-la em três dias. A Ucrânia não quebrou. Quero homenagear todos os heróis do meu povo que deram a vida pela pátria. Tenho muito orgulho na minha Ucrânia e nos meus compatriotas", sublinhou.
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