Lordelo
Avensat
Um novo estudo dinamarquês concluiu que há uma relação entre casos de inflamação do músculo cardíaco (miocardite) ou da membrana que o rodeia (pericardite) em pessoas que foram imunizadas com a vacina da Moderna contra o novo coronavírus.
Segundo o estudo, publicado no British Medical Journal, o risco de inflamação cardíaca é "três a quatro vezes superior" em pessoas que tomaram a vacina da Moderna, face aos indivíduos vacinados com Pfizer-BioNTech. O estudo, no qual participaram quase 85% dos dinamarqueses (4,9 milhões de indivíduos), com 12 anos ou mais, analisou a ligação entre as vacinas Covid-19 da mRNA e a miocardite e a pericardite.
Os investigadores da Statens Serum Institut, na Dinamarca, encontraram apenas um caso por cada 71 400 vacinados, sobretudo mulheres, com a Pfizer-BioNTech e um caso por 23 800 vacinados com a vacina da Moderna. A maioria dos casos são ligeiros, pelo que, ressalvam os autores do estudo, os benefícios da vacinação continuam a ultrapassar largamente os riscos.
Estudos anteriores de Israel e dos Estados Unidos apontam também para um risco acrescido de inflamação cardíaca após a inoculação com as vacinas Pfizer-BioNTech e Moderna.
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