Vacina em spray nasal? Poderá ser solução a partir do outono

Lordelo

Avensat
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Estão a ser testadas vacinas em spray, capazes de conferir proteção nas membranas, tecidos e mucosas nasais, locais onde o SARS-CoV-2 se instala, poderão vir a ser uma solução que trave a transmissão da Covid-19.






"Se pensarmos no corpo como um castelo, a vacinação intramuscular só está mesmo a proteger as áreas mais internas do castelo. Por isso, quando surgem invasores, essa imunidade impede-os de tomar o trono. Mas se treinarmos o nosso sistema imunitário para travar a ameaça logo às portas do castelo, os invasores não só não terão ,maior dificuldade a entrar como também a espalhar-se", explica Sean Liu, diretor médico responsável pelos estudos a vacinas sobre a Covid-19 da Escola de Medicina de Mount Sinai, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, citado pelo The Guardian.


Neste momento, estão em andamento cerca de doze ensaios clínicos, um dos quais da Oxford/AstraZeneca. Na Índia, a Bharat Biotech também a testar uma vacina intranasal.


A imprensa de Cuba, recorde-se, anunciou na passada quinta-feira, 28 de abril, que a Mambisa, vacina intranasal contra a Covid-19 desenvolvida pelo país, apresentou bons resultados nos ensaios clínicos. Fontes oficiais anunciaram que o imunizante conseguiu quadruplicar os anticorpos contra o SARS-CoV-2 em mais de 70% dos voluntários.


Caso se venha a revelar um método eficaz de proteção contra a Covid-19, a vacina intranasal poderá mesmo vir a tornar-se uma solução para um eventual reforço de vacinação no outono.

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