Vaticano demarca-se da polémica do altar-palco e diz que não interferiu

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O Vaticano esclareceu que não tomou nenhuma decisão no que concerne à construção do polémico altar que custará vários milhões de euros e no qual o Papa Francisco celebrará uma missa na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em agosto deste ano, em Lisboa.


O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, afirmou, em declarações ao , que "a organização do evento é local" e que, por isso, a decisão dos custos caberia à Câmara Municipal da capital portuguesa.

A polémica em torno dos custos com a adjudicação direta do altar-palco para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) tem estado no centro da atualidade nos últimos dias.

Na quinta-feira, o Presidente da República afirmou que desconhecia o custo do altar-palco e saudou as declarações do bispo Américo Aguiar sobre esta matéria.

O chefe de Estado, que falou pouco depois da conferência de imprensa do bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Fundação JMJ 2023, considerou, por outro lado, que Américo Aguiar, "e muito bem", se mostrou "sensível à compatibilização de dois objetivos: um, que a jornada seja uma projeção de Portugal no mundo; segundo, que tenha em linha de conta as circunstancias económicas e sociais vividas neste momento".

Marcelo Rebelo de Sousa referiu ainda que, "e como também o senhor D. Américo Aguiar disse, estão em curso uma série de diligências e de reuniões nas próximas semanas respeitantes não especificamente apenas ao altar mas a várias das componentes daquilo que é o conjunto de obras, o conjunto de iniciativas para ser possível fazer a jornada".

Serão reuniões entre "Governo, câmaras, técnicos, Igreja sobre essa matéria", sobre as quais conta ser "mantido ao corrente".

A Jornada Mundial da Juventude, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, vai decorrer entre 1 e 6 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.

Sublinhe-se que o investimento total para receber o Papa Francisco está envolto em polémica devido aos custos. Segundo as previsões anunciadas pela Câmara Municipal de Lisboa, o evento deverá superar os 20 milhões de euros. A autarquia, através do presidente, Carlos Moedas, garante que o palco e muitas das estruturas serão reutilizadas para outros eventos.

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