Vereadora do Porto conhece hoje decisão judicial por alegada fraude fiscal

florindo

Avensat
O Tribunal de Vila Nova de Gaia decide hoje, à tarde, um caso de alegada fraude fiscal associada a negócios privados de Guilhermina Rego, vereadora no Porto, e da sua família.Na acusação, o Ministério Público (MP) descreve um clássico caso de facturas falsas, desenrolado entre 1999 e 2003, que incluiu transacções intracomunitárias fictícias de sucatas e que terá lesado a Administração Fiscal em 4,8 milhões de euros.
Ainda segundo a acusação, para ludibriar o Fisco, os mentores do esquema constituíram empresas-fantasma, tituladas por pessoas indigentes.
Num processo em que estão em causa os crimes de associação criminosa e fraude fiscal, foram acusadas e pronunciadas cinco empresas e 16 pessoas, mas os juízes decidiram separar o processo de cinco arguidos, que não compareceram em audiência.
Guilhermina Rego, uma vereadora da Câmara do Porto eleita pela maioria PSD/CDS-PP, onde detém o pelouro da Coesão Social, foi levada à barra judicial na qualidade de co-administradora de uma empresa familiar de sucatas.
A arguida alegou, logo na primeira audiência de julgamento, em 02 de Outubro, que a gestão da firma era feita por dois dos seus irmãos, nos quais tinha "confiança".
Os irmãos confirmaram a versão e as responsabilidades penais de Guilhermina Rego foram também aliviadas nas alegações finais do MP, em 13 de Novembro.

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