Na terça-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou em Moscovo a suspensão de participação no (novo) tratado de desarmamento nuclear (START III).
"Não descarto nada. Eles [Estados Unidos] já abandonaram muitos tratados", disse Riabkov citado pela agência Interfax, quando questionado sobre a eventual posição dos Estados Unidos face ao START III, o único tratado vigente sobre desarmamento nuclear.
Riabkov referiu ainda que é "difícil fazer previsões" sobre a reação de Washington.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, adiantou ainda que a troca de informações e os aspetos que dizem respeito à atividades de verificação referidas pelo Novo START "ficam sem efeito para a Rússia" assim que a suspensão do tratado venha a ser formalizada por um "ato legislativo".
É possível que a nova posição, anunciada por Putin, venha a ser votada, e aprovada, pelo Parlamento da Rússia.
Questionado sobre as decisões que Washington deveria adotar para que Moscovo venha a retomar as obrigações impostas pelo START III, Riabkov disse que "apenas" Vladimir Putin pode responder.
"O Presidente [Vladimir Putin] vai decidir se vão ser aprofundadas as condições no sentido da revisão ou no sentido de especificar a decisão [suspensão do tratado] de ontem [terça-feira], ou se vão ser adotadas contramedidas adicionais. Só o Presidente pode tomar decisões sobre estes assuntos", afirmou.
Riabkov frisou que Moscovo "não vê indícios" de que a "conduta" de Washington "mude para melhor", nem que seja em "alguns aspetos".
A suspensão da Rússia na participação do Novo START foi anunciada na terça-feira durante o discurso dirigido ao país proferido no Parlamento de Moscovo por Vladimir Putin.
"Querem impor-nos uma derrota estratégica e 'metem-se' com as nossas instalações nucleares. Por isso vejo-me obrigado a declarar que a Rússia suspende a participação no Tratado Sobre Armas Estratégicas Ofensivas (Novo START)", disse o chefe de Estado russo.
O Novo STRAT foi assinado em Praga a 08 de abril de 2010 pelos antigos chefes de Estado norte-americano, Barack Obama, e russo Dmitri Medvedev.
O novo tratado limitou o número de armas nucleares estratégicas a um máximo de 1550 ogivas nucleares e 700 sistemas balísticos (terra, mar e ar) para cada uma das potências.
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Riabkov referiu ainda que é "difícil fazer previsões" sobre a reação de Washington.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, adiantou ainda que a troca de informações e os aspetos que dizem respeito à atividades de verificação referidas pelo Novo START "ficam sem efeito para a Rússia" assim que a suspensão do tratado venha a ser formalizada por um "ato legislativo".
É possível que a nova posição, anunciada por Putin, venha a ser votada, e aprovada, pelo Parlamento da Rússia.
Questionado sobre as decisões que Washington deveria adotar para que Moscovo venha a retomar as obrigações impostas pelo START III, Riabkov disse que "apenas" Vladimir Putin pode responder.
"O Presidente [Vladimir Putin] vai decidir se vão ser aprofundadas as condições no sentido da revisão ou no sentido de especificar a decisão [suspensão do tratado] de ontem [terça-feira], ou se vão ser adotadas contramedidas adicionais. Só o Presidente pode tomar decisões sobre estes assuntos", afirmou.
Riabkov frisou que Moscovo "não vê indícios" de que a "conduta" de Washington "mude para melhor", nem que seja em "alguns aspetos".
A suspensão da Rússia na participação do Novo START foi anunciada na terça-feira durante o discurso dirigido ao país proferido no Parlamento de Moscovo por Vladimir Putin.
"Querem impor-nos uma derrota estratégica e 'metem-se' com as nossas instalações nucleares. Por isso vejo-me obrigado a declarar que a Rússia suspende a participação no Tratado Sobre Armas Estratégicas Ofensivas (Novo START)", disse o chefe de Estado russo.
O Novo STRAT foi assinado em Praga a 08 de abril de 2010 pelos antigos chefes de Estado norte-americano, Barack Obama, e russo Dmitri Medvedev.
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