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Não gosta de brócolos? Um grupo de cientistas da Universidade AlMaarefa, na Arábia Saudita, revela que a vitamina K pode proteger idosos de doenças como Alzheimer e outras formas de demência.
"A vitamina K2 demonstrou um impacto muito promissor ao impedir alterações comportamentais, funcionais, bioquímicas e histopatológicas relacionadas com envelhecimento do cérebro idoso”, escreveu o principal autor do estudo, Mohamed El-Sherbiny, num comunicado, citado pelo portal Metrópoles.
Os cientistas analisaram o funcionamento do sistema cognitivo e o comportamento de ratos com idade avançada durante 17 meses. Metade dos animais recebeu suplementação com vitaminas do complexo K. Os ratos que receberam a vitamina apresentaram melhorias ao nível da memória e da capacidade de aprendizagem. O risco de depressão e ansiedade também diminuiu.
Ao analisarem o tecido do cérebro dos animais, os investigadores verificaram também um aumento da tirosina, aminoácido que ajuda a preservar as funções cognitivas.
Embora reforcem a necessidade de mais estudos sobre o tema, os autores do estudo sublinham que a vitamina K "pode ser proposta como uma abordagem promissora para atenuar os distúrbios relacionados com idade e preservar as funções cognitivas em indivíduos idosos".
Demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento e também não há uma forma definitiva de prevenir a demência.
Recorde-se que a Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. A doença de Alzheimer representa cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência.
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