Wall Street fecha sem rumo a pior semana do ano para Nasdaq e S&P500

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Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,50% e o S&P500 progrediu 0,22%, ao passo que o Nasdaq recuou 0,61%.


No conjunto da semana, o Dow Jones perdeu 0,2%, mas o S&P500 recuou 1,1% e o Nasdaq mesmo 2,4%, o pior desempenho semanal do ano.

"Os riscos de inflação continuam a fazer subir as apostas sobre a subida da taxa de juro por parte da Fed" (Reserva Federal, o banco central dos EUA), indicou Edward Moya, da Oanda, ao passo que os rendimentos das obrigações subiram.

Os rendimentos dos títulos de dívida federal a 10 anos subiram dos 3,65% de quinta-feira, para 3,74% hoje.

Esta subida dos rendimentos obrigacionistas pesou sobre as ações tecnológicas, muito sensíveis às taxas de juro que reduzem as suas capacidades de investimento.

A subida das cotações do petróleo -- superior a dois por cento hoje -, depois dos cortes de produção anunciadas hoje por Moscovo, "representa um golpe duro para a desinflação", salientou também o analista do Oanda.

Os investidores vão conhecer na terça-feira o índice de preços no consumidor nos EUA, relativo a janeiro.

"Os investidores receiam que a inflação de São Valentim implique a continuação da subida das taxas de juro pela Fed", adiantou Edward Moya.

O índice de confiança dos consumidores da Universidade do Michigan, um pouco melhor do que previsto para a sua primeira estimativa de fevereiro, tranquilizou Wall Street durante a manhã.

A atitude das famílias "permanece contida", salientou não obstante o economista do inquérito, sublinhando que a inflação continua a pesar sobre a confiança dos consumidores e que há inquietações relativas ao emprego.

Por outro lado, os analistas da Schwab destacaram que a sessão foi influenciada também por "uma série de resultados mitigados", casos da Expedia e da Lyft.

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