Os resultados definitivos indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average acabou com uma ligeiríssima subida de 0,02%, ao passo que o tecnológico Nasdaq recuou 0,66% e o alargado S&P500 perdeu 0,47%.
"É difícil para os investidores ignorarem a passagem (do rendimento) das obrigações (de dívida pública federal) a 10 anos para mais de quatro por cento", disse Angelo Kourkafas, da Edward Jones, acentuando: "É um limiar psicológico".
O rendimento de referência do mercado norte-americano superou assim este patamar pela primeira vez em quase quatro meses.
Já o rendimento das obrigações a dois anos, visto como um bom antecipador do mercado em termos de política monetária, subiu para 4,90%, uma novidade desde há mais de 15 anos.
Em causa esteve o inquérito da federação profissional dos diretores de compras (ISM) junto destes profissionais no setor industrial que mostrou uma subida dos preços pagos de fevereiro. O valor do índice foi de 51,3 pontos, depois dos 44,5 de janeiro, que corresponde ao mais alto desde setembro.
"Isto não é muito encorajador, mais a mais quando se vê a inflação a reacelerar na Alemanha e em Espanha", sublinhou Angelo Kourkafas. "Isto não cola com o cenário de uma inflação em nítida desaceleração, no qual muitos acreditavam no início do ano", reforçou este analista.
"A tese favorável a novas subidas da taxa de juro [pelo banco central dos EUA, a Reserva Federal (Fed)] foi reforçada com esta subida dos preços pagos aos fornecedores", corroborou, em nota analítica, Edward Moya, da Oanda. "A Fed ainda não viu qualquer sinal verdadeiro de diminuição da procura", acrescentou.
Estas leituras foram reforçadas com os comentários dos presidentes dos bancos da Fed em Atlanta, Raphael Bostic, e Minneapolis, Neel Kashkari, que sustentaram hoje a necessidade de mais Suídas da taxa de juro de referência.
O segundo admitiu mesmo uma subida de 50 pontos-base na próxima reunião do comité de política monetária da Fed (FOMC, na sigla em Inglês), marcada para 21 e 22 de março, uma hipótese que ninguém ousava mencionar há um mês.
"Os valores da tecnologia e de crescimento foram capazes de resistir até agora, mas um rendimento de 4% nas obrigações a 10 anos pesa na sua valorização", indicou Angelo Kourkafas.
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"É difícil para os investidores ignorarem a passagem (do rendimento) das obrigações (de dívida pública federal) a 10 anos para mais de quatro por cento", disse Angelo Kourkafas, da Edward Jones, acentuando: "É um limiar psicológico".
O rendimento de referência do mercado norte-americano superou assim este patamar pela primeira vez em quase quatro meses.
Já o rendimento das obrigações a dois anos, visto como um bom antecipador do mercado em termos de política monetária, subiu para 4,90%, uma novidade desde há mais de 15 anos.
Em causa esteve o inquérito da federação profissional dos diretores de compras (ISM) junto destes profissionais no setor industrial que mostrou uma subida dos preços pagos de fevereiro. O valor do índice foi de 51,3 pontos, depois dos 44,5 de janeiro, que corresponde ao mais alto desde setembro.
"Isto não é muito encorajador, mais a mais quando se vê a inflação a reacelerar na Alemanha e em Espanha", sublinhou Angelo Kourkafas. "Isto não cola com o cenário de uma inflação em nítida desaceleração, no qual muitos acreditavam no início do ano", reforçou este analista.
"A tese favorável a novas subidas da taxa de juro [pelo banco central dos EUA, a Reserva Federal (Fed)] foi reforçada com esta subida dos preços pagos aos fornecedores", corroborou, em nota analítica, Edward Moya, da Oanda. "A Fed ainda não viu qualquer sinal verdadeiro de diminuição da procura", acrescentou.
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