Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average baixou 0,38%, o tecnológico Nasdaq perdeu 1,59% o alargado S&P500 cedeu 1,04%.
A praça de Wall Street ficou sobressaltada com a divulgação do relatório mensal sobre o emprego nos EUA, que atingiu os 517 mil em janeiro, quase o triplo dos 187 mil projetados pelos economistas.
A taxa de desemprego recuou mesmo para 3,4%, o seu nível mais baixo desde 1969.
"Os operadores receiam que o percurso da Fed [Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA] para a estabilidade dos preços leve mais tempo do que antecipavam, mesmo até mais do que a própria Fed antecipava", comentou Quincy Krosby, da LPL Financial.
O relatório sobre o emprego foi seguido por outro indicador, o índice ISM sobre a atividade nos serviços, que revelou uma subida em janeiro, para 55,2%, depois de 49,2% em dezembro.
Os dois dados macroeconómicos de hoje "oferecem à Fed a flexibilidade necessária para continuar a subia a taxa de juro", estimou em nota analítica, Daniel Vernazza, da UniCredit.
Os operadores esperam agora duas subidas da taxa de juro de referência da Fed em 25 pontos-base nas reuniões do comité de política monetária do banco central (FOMC, na sigla em Inglês), previstas para março e maio, quando até agora o esperado era apenas uma subida da taxa de juro.
A perspetiva de uma subida da taxa mais acentuada faz pairar uma ameaça de uma forte desaceleração da economia, o que é desfavorável às ações.
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"Os operadores receiam que o percurso da Fed [Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA] para a estabilidade dos preços leve mais tempo do que antecipavam, mesmo até mais do que a própria Fed antecipava", comentou Quincy Krosby, da LPL Financial.
O relatório sobre o emprego foi seguido por outro indicador, o índice ISM sobre a atividade nos serviços, que revelou uma subida em janeiro, para 55,2%, depois de 49,2% em dezembro.
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Os operadores esperam agora duas subidas da taxa de juro de referência da Fed em 25 pontos-base nas reuniões do comité de política monetária do banco central (FOMC, na sigla em Inglês), previstas para março e maio, quando até agora o esperado era apenas uma subida da taxa de juro.
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