Produzindo e Disponibilizando um Jornal Digital
Como vimos ao longo da análise de vários jornais digitais brasileiros e estrangeiros, a produção e disponibilização de publicações online deve levar em conta uma série de fatores (apresentação gráfica, agilidade, velocidade de carregamento, interatividade, estruturação do material noticioso, etc) para que as potencialidades desse novo veículo possam ser plenamente exploradas, de forma adequada e criativa.
Uma diferença fundamental entre o ambiente comunicacional telemático e as formas anteriores de comunicação de massa é justamente o fato de que a Web é uma via de mão de mão dupla: qualquer usuário é também, pelo menos em potencial, um provedor de informação. Por outro lado, diferentemente dos meios tradicionais, o produtor não estará emitindo sinais ou distribuindo cópias de seu produto editorial: o jornal digital, como qualquer outro banco de dados na WWW, é disponibilizado num determinado endereço (URL).
Enquanto o jornal tradicional é impresso e distribuído, o jornal digital multimídia é buscado pelo leitor em potencial, que tem que se dispor a acessar o produto. Não basta apenas ser capaz de disponibilizar um jornal: é preciso que o produto atraia leitores, que se disponham a acessá-lo. Como bem assinala Melissa McAdams1 em seu artigo sobre a criação do Washington Post Online, o termo “jornal” constitui apenas uma metáfora que está sendo usada para caracterizar uma nova forma de média.
Apenas a título de ilustração dos equipamentos necessários para criação de serviços noticiosos na WWW os dois principais serviços brasileiros já implantados o Universo Online (
Gravuras, etc, será necessária a utilização de um scanner e de programas adequados de manipulação de imagens (Photoshop, CorelDraw, etc). Para a visualização do produto utiliza-se um browser (Netscape, Mosaic ou similares). Uma vez composto, o jornal digital poderá ser disponibilizado na Internet através dos serviços de um provedor de acesso3.
O primeiro passo para a produção e disponibilização de um jornal digital é aprender, pelo menos, os rudimentos da criação de páginas na WWW, o que significa dominar os comandos básicos da linguagem HTML e ter noções elementares do que se convencionou chamar o “estilo” de produção na WWW. Mesmo considerando-se que já existem programas que permitem a criação de páginas WWW de forma direta, como num editor de texto comum, com sua posterior “tradução” automática para HTML, como é o caso do Front-Page (
Nosso objetivo neste Manual não é ensinar HTML. Para isso já existem excelentes publicações, tanto online, quanto impressas. Para quem desejar utilizar o material de ensino contido na própria WWW, recomendamos começar um tutorial simples, como por exemplo o do Instituto de Ciências Matemáticas de São Carlos (ICMS), (
Em sua Home Page (
Para trabalhar em HTML nem ao menos se necessita de um Editor de HTML. É possível trabalhar em seu Editor de Texto usual (Word, Wordperfect, etc) ou até mesmo no Editor do Windows (Notepad) ou DOS (Edit). Um Editor especial, no entanto, facilita as coisas, uma vez que, através da Barra de Ferramentas, pode-se selecionar comandos pré-codificados,
A maioria dos provedores brasileiros inclui no pacote de acesso um determinado espaço para a disponibilização, na WWW, de material produzido pelos usuários.
Um bom manual introdutório, produzido aqui mesmo no Brasil é o HTML: Desmitificando a Liguagem da Internet, de Tomas Venetianer ( São Paulo, Makron Books, 1996). O livro vem acompanhado de um disquete com exercícios, demonstrações e um Editor de HTML. Diversas outras publicações já estão disponíveis em tradução.
O Guia do ICMS está disponível hipertexto. Uma versão texto, que você pode acessar e imprimir, pode ser obtida por ftp em
Ganhando tempo e digitando menos. Além disso, os editores tornam mais fácil o processo de testar as páginas produzidas, possibilitando passagem direta do programa HTML produzido no editor para o browser instalado em seu computador. Alguns dos livros sobre HTML disponíveis no mercado brasileiro já vêm acompanhados de um disquete com Editor. É possível, igualmente, fazer o download desses editores na própria Internet.
Para quem utiliza o Editor de Texto Word, da Microsoft, existe um programa chamado Internet Assistant, que pode ser gratuitamente obtido em
Vários Editores específicos para HTML podem ser obtidos na rede. É o caso do HTML Assistant, disponível por ftp em
Armado de um Editor HTML (ou de qualquer editor de texto já disponível em seu PC) e de um browser (Netscape, Mosaic, Internet Explorer, etc), comece a experimentar.
A melhor maneira de aprender HTML é produzindo páginas simples, que incorporem, gradativamente, cada um dos comandos de programação e verificando como os outros fizeram as suas páginas. Isso mesmo! Quando encontrar algo interessante, em qualquer página da WWW, simplesmente acesse o código-fonte do programa e veja como aquilo foi conseguido (no Netscape isso se faz clicando o View e selecionando Source Document no Menu). Pronto: lá está...
Pode-se, é claro, pura e simplesmente lançar-se mão da idéia ali desenvolvida e apenas introduzir as modificações necessárias para seus propósitos. Esse tipo de “pirataria”, desde que não se torne um vício que embote a sua criatividade, pode ser uma forma válida de aprendizado de alguns recursos mais complexos do HTML, economizando muitas e muitas horas de pesquisa em manuais ou conversas com especialistas. Como em todo processo de criação artística e intelectual, no entanto, plágio continua sendo plágio...
Ícones e imagens disponibilizadas em páginas WWW também podem ser “salvas” e importadas para seu Winchester ou disquete, para posterior utilização. Basta para isso apontar para a imagem com o ponteiro do mouse, clicar com o botão direito e ativar, com o botão esquerdo, a opção “salvar imagem” na tela-menu que será aberta. Existem, é claro, problemas de copyright. O mais honesto, nesses casos é claramente indicar de onde foram retiradas as
imagens utilizadas e disponibilizar um link para a página de onde elas saíram, como uma forma de agradecimento ao autor.
Quando se sentir pronto para ir mais além e aprofundar conceitos e recursos do HTML, tente a seção de HTML da Library of Congress (a Biblioteca do Congresso Norte-Americano) em
Um site norueguês (
Texto e Hipertexto.
O hipertexto é o instrumento que torna a cibermídia utilizável. A cibermídia pode ser definida como “uma vasta quantidade de informação eletrônica, armazenada de forma incremental”, possibilitando que o usuário, usando seu próprio discernimento, constitua qualquer seqüência ou conjunto de blocos informativos, satisfazendo suas necessidades, sem fronteiras de assunto, autores ou formas convencionais de estruturação do texto impresso7.
O hipertexto é um texto não linear, possibilitando a construção de links (conexões) que funcionam como portas de entrada para outros “textos”, ou “sub-textos”. Na verdade, o que está sendo conectado é uma coleção de arquivos, mantidos num mesmo computador (no caso de links internos) ou em muitos computadores ( no caso de links externos). “Texto” tem, portanto, aqui uma conotação muito mais ampla do que usualmente, uma vez que um arquivo pode conter não somente caracteres mas também som e imagem.
Um dos primeiros problemas a resolver, é decidir o que constitui uma unidade de cibermídia. Uma definição possível seria pensar uma unidade básica “como o menor fragmento
Um artigo instrutivo sobre o assunto é Hypertext Breakdown, produzido por Melinda McAddams e disponível em
dentro de um meio que pode ser retirado ou isolado e ainda assim apreciado ou compreendido como um trabalho completo, ou seja, um fragmento possuindo completude ou fechamento ,(closura)
Por analogia, podemos transpor esta discussão para o cinema. Se a criação de um filme é pensada em termos de sua “linguagem”, a tomada (take) poderia ser entendida como a “unidade básica”. E de fato, para efeitos de montagem de um filme ou vídeo, é exatamente isso que se faz. Mas se pensarmos o filme como forma expressiva (um drama, uma comédia, um documentário, etc) a cena e não a tomada passará a ser a unidade básica para efeitos de entendimento da obra.
É evidente que em relação ao hipertexto o que se entende por “incremento” escapa a qualquer analogia com o livro impresso. Os incrementos usuais para um livro, - o capítulo, o ensaio, o artigo, ou mesmo a página -, não podem ser automaticamente transpostos para a cibermídia. Tampouco podem-se fazer transposições mecânicas no caso do jornalismo digital - a notícia, a editoria, a seção - não são, necessariamente, as melhores unidades de incremento utilizáveis.
A possibilidade de estruturação em forma de árvore ou rizoma, característica do hipertexto, permite a construção de uma notícia por camadas de aprofundamento ou interesse, bem como potencializa lateralidades na forma de links para assuntos e sites correlatos. Por exemplo, a cobertura da morte de um político importante pode ser estruturada por camadas, com sucessivos incrementos produzidos por links descendentes, indo desde um primeiro bloco com as informações básicas como hora do falecimento e causa-mortis, até minuciosas descrições dos médicos ou amigos que acompanharam os últimos momentos do falecido, declarações de personalidades importantes sobre o fato, etc. Lateralmente, links podem ser oferecidos para os arquivos contendo a série de reportagens sobre a evolução da doença do falecido, efeitos da morte no mundo da política ou nas cotações das bolsas de Valores, bem como links externos para a página do partido do político em questão, página médicas dando informações sobre sua doença, etc.
Como vimos ao longo da análise de vários jornais digitais brasileiros e estrangeiros, a produção e disponibilização de publicações online deve levar em conta uma série de fatores (apresentação gráfica, agilidade, velocidade de carregamento, interatividade, estruturação do material noticioso, etc) para que as potencialidades desse novo veículo possam ser plenamente exploradas, de forma adequada e criativa.
Uma diferença fundamental entre o ambiente comunicacional telemático e as formas anteriores de comunicação de massa é justamente o fato de que a Web é uma via de mão de mão dupla: qualquer usuário é também, pelo menos em potencial, um provedor de informação. Por outro lado, diferentemente dos meios tradicionais, o produtor não estará emitindo sinais ou distribuindo cópias de seu produto editorial: o jornal digital, como qualquer outro banco de dados na WWW, é disponibilizado num determinado endereço (URL).
Enquanto o jornal tradicional é impresso e distribuído, o jornal digital multimídia é buscado pelo leitor em potencial, que tem que se dispor a acessar o produto. Não basta apenas ser capaz de disponibilizar um jornal: é preciso que o produto atraia leitores, que se disponham a acessá-lo. Como bem assinala Melissa McAdams1 em seu artigo sobre a criação do Washington Post Online, o termo “jornal” constitui apenas uma metáfora que está sendo usada para caracterizar uma nova forma de média.
Apenas a título de ilustração dos equipamentos necessários para criação de serviços noticiosos na WWW os dois principais serviços brasileiros já implantados o Universo Online (
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) e o Brasil Online (
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) utilizam servidores Sun e pentiums. Gravuras, etc, será necessária a utilização de um scanner e de programas adequados de manipulação de imagens (Photoshop, CorelDraw, etc). Para a visualização do produto utiliza-se um browser (Netscape, Mosaic ou similares). Uma vez composto, o jornal digital poderá ser disponibilizado na Internet através dos serviços de um provedor de acesso3.
O primeiro passo para a produção e disponibilização de um jornal digital é aprender, pelo menos, os rudimentos da criação de páginas na WWW, o que significa dominar os comandos básicos da linguagem HTML e ter noções elementares do que se convencionou chamar o “estilo” de produção na WWW. Mesmo considerando-se que já existem programas que permitem a criação de páginas WWW de forma direta, como num editor de texto comum, com sua posterior “tradução” automática para HTML, como é o caso do Front-Page (
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) ou Corel Web.Data (
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), por certo conhecimentos de HTML são essenciais, para quem se disponha a publicar online. Esse conhecimento garante o controle do editor sobre seu produto final.Nosso objetivo neste Manual não é ensinar HTML. Para isso já existem excelentes publicações, tanto online, quanto impressas. Para quem desejar utilizar o material de ensino contido na própria WWW, recomendamos começar um tutorial simples, como por exemplo o do Instituto de Ciências Matemáticas de São Carlos (ICMS), (
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) ou o Tutorial-Autoria em World Wide Web da RNP (
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)5. Nos sites de busca como o Yahoo (
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) ou o Lycos (
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) estão disponíveis inúmeros cursos básicos e avançados de HTML.Em sua Home Page (
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), o jornalista Sérgio Charlab oferece um tutorial básico para quem quer começar o aprendizado do HTML e disponibiliza uma série de links para sites de interesse. A seção de Computação e Internet do YAIH, o instrumento de busca mantido pela RNP (
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), também é pródiga em links para quem está iniciando o percurso.Para trabalhar em HTML nem ao menos se necessita de um Editor de HTML. É possível trabalhar em seu Editor de Texto usual (Word, Wordperfect, etc) ou até mesmo no Editor do Windows (Notepad) ou DOS (Edit). Um Editor especial, no entanto, facilita as coisas, uma vez que, através da Barra de Ferramentas, pode-se selecionar comandos pré-codificados,
A maioria dos provedores brasileiros inclui no pacote de acesso um determinado espaço para a disponibilização, na WWW, de material produzido pelos usuários.
Um bom manual introdutório, produzido aqui mesmo no Brasil é o HTML: Desmitificando a Liguagem da Internet, de Tomas Venetianer ( São Paulo, Makron Books, 1996). O livro vem acompanhado de um disquete com exercícios, demonstrações e um Editor de HTML. Diversas outras publicações já estão disponíveis em tradução.
O Guia do ICMS está disponível hipertexto. Uma versão texto, que você pode acessar e imprimir, pode ser obtida por ftp em
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A versão texto do Tutorial da RNP está em
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Ganhando tempo e digitando menos. Além disso, os editores tornam mais fácil o processo de testar as páginas produzidas, possibilitando passagem direta do programa HTML produzido no editor para o browser instalado em seu computador. Alguns dos livros sobre HTML disponíveis no mercado brasileiro já vêm acompanhados de um disquete com Editor. É possível, igualmente, fazer o download desses editores na própria Internet.
Para quem utiliza o Editor de Texto Word, da Microsoft, existe um programa chamado Internet Assistant, que pode ser gratuitamente obtido em
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Ele é “acoplado” ao Word, que passa a funcionar como um Editor de HTML O Internet Publisher é o equivalente para os usuários do WordPerfect e pode ser obtido em
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Vários Editores específicos para HTML podem ser obtidos na rede. É o caso do HTML Assistant, disponível por ftp em
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do HotDog em
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do HTML Easy (
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) e do HoTMetaL Pro (
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). Para quem usa Macintosh duas opções populares são o World Wide Web Weaver, disponível em
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e o BBEdit, em
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Armado de um Editor HTML (ou de qualquer editor de texto já disponível em seu PC) e de um browser (Netscape, Mosaic, Internet Explorer, etc), comece a experimentar.
A melhor maneira de aprender HTML é produzindo páginas simples, que incorporem, gradativamente, cada um dos comandos de programação e verificando como os outros fizeram as suas páginas. Isso mesmo! Quando encontrar algo interessante, em qualquer página da WWW, simplesmente acesse o código-fonte do programa e veja como aquilo foi conseguido (no Netscape isso se faz clicando o View e selecionando Source Document no Menu). Pronto: lá está...
Pode-se, é claro, pura e simplesmente lançar-se mão da idéia ali desenvolvida e apenas introduzir as modificações necessárias para seus propósitos. Esse tipo de “pirataria”, desde que não se torne um vício que embote a sua criatividade, pode ser uma forma válida de aprendizado de alguns recursos mais complexos do HTML, economizando muitas e muitas horas de pesquisa em manuais ou conversas com especialistas. Como em todo processo de criação artística e intelectual, no entanto, plágio continua sendo plágio...
Ícones e imagens disponibilizadas em páginas WWW também podem ser “salvas” e importadas para seu Winchester ou disquete, para posterior utilização. Basta para isso apontar para a imagem com o ponteiro do mouse, clicar com o botão direito e ativar, com o botão esquerdo, a opção “salvar imagem” na tela-menu que será aberta. Existem, é claro, problemas de copyright. O mais honesto, nesses casos é claramente indicar de onde foram retiradas as
imagens utilizadas e disponibilizar um link para a página de onde elas saíram, como uma forma de agradecimento ao autor.
Quando se sentir pronto para ir mais além e aprofundar conceitos e recursos do HTML, tente a seção de HTML da Library of Congress (a Biblioteca do Congresso Norte-Americano) em
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que oferece muito material interessante, inclusive bibliotecas de ícones e imagens onde você pode livremente garimpar material para salvar e utilizar na construção de sua páginas. Visite também a página de HTML Avançado mantida por Michael Hannah (
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), com uma excelente coleção de links ao final.Um site norueguês (
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) oferece uma coleção de imagens animadas (animated gifs) de todos os tipos. Elas são copyright free e portanto podem ser livremente utilizadas.Texto e Hipertexto.
O hipertexto é o instrumento que torna a cibermídia utilizável. A cibermídia pode ser definida como “uma vasta quantidade de informação eletrônica, armazenada de forma incremental”, possibilitando que o usuário, usando seu próprio discernimento, constitua qualquer seqüência ou conjunto de blocos informativos, satisfazendo suas necessidades, sem fronteiras de assunto, autores ou formas convencionais de estruturação do texto impresso7.
O hipertexto é um texto não linear, possibilitando a construção de links (conexões) que funcionam como portas de entrada para outros “textos”, ou “sub-textos”. Na verdade, o que está sendo conectado é uma coleção de arquivos, mantidos num mesmo computador (no caso de links internos) ou em muitos computadores ( no caso de links externos). “Texto” tem, portanto, aqui uma conotação muito mais ampla do que usualmente, uma vez que um arquivo pode conter não somente caracteres mas também som e imagem.
Um dos primeiros problemas a resolver, é decidir o que constitui uma unidade de cibermídia. Uma definição possível seria pensar uma unidade básica “como o menor fragmento
Um artigo instrutivo sobre o assunto é Hypertext Breakdown, produzido por Melinda McAddams e disponível em
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Várias referências sobre o assunto estão disponíveis na Bibliografia Online do Jornalismo Digital, ao final deste Manual.dentro de um meio que pode ser retirado ou isolado e ainda assim apreciado ou compreendido como um trabalho completo, ou seja, um fragmento possuindo completude ou fechamento ,(closura)
Por analogia, podemos transpor esta discussão para o cinema. Se a criação de um filme é pensada em termos de sua “linguagem”, a tomada (take) poderia ser entendida como a “unidade básica”. E de fato, para efeitos de montagem de um filme ou vídeo, é exatamente isso que se faz. Mas se pensarmos o filme como forma expressiva (um drama, uma comédia, um documentário, etc) a cena e não a tomada passará a ser a unidade básica para efeitos de entendimento da obra.
É evidente que em relação ao hipertexto o que se entende por “incremento” escapa a qualquer analogia com o livro impresso. Os incrementos usuais para um livro, - o capítulo, o ensaio, o artigo, ou mesmo a página -, não podem ser automaticamente transpostos para a cibermídia. Tampouco podem-se fazer transposições mecânicas no caso do jornalismo digital - a notícia, a editoria, a seção - não são, necessariamente, as melhores unidades de incremento utilizáveis.
A possibilidade de estruturação em forma de árvore ou rizoma, característica do hipertexto, permite a construção de uma notícia por camadas de aprofundamento ou interesse, bem como potencializa lateralidades na forma de links para assuntos e sites correlatos. Por exemplo, a cobertura da morte de um político importante pode ser estruturada por camadas, com sucessivos incrementos produzidos por links descendentes, indo desde um primeiro bloco com as informações básicas como hora do falecimento e causa-mortis, até minuciosas descrições dos médicos ou amigos que acompanharam os últimos momentos do falecido, declarações de personalidades importantes sobre o fato, etc. Lateralmente, links podem ser oferecidos para os arquivos contendo a série de reportagens sobre a evolução da doença do falecido, efeitos da morte no mundo da política ou nas cotações das bolsas de Valores, bem como links externos para a página do partido do político em questão, página médicas dando informações sobre sua doença, etc.