Cameron quer acabar com 'glamour' do Estado Islâmico em cinco anos

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Governo britânico pretende que empresas da Internet retirem propaganda jihadista e denunciem os respetivos autores.

"Temos de encarar de frente uma verdade trágica: há pessoas que nasceram e foram criadas neste país e que, de facto, não se identificam com a Grã-Bretanha." Estes são aqueles que se deixam seduzir pelas ideias do Estado Islâmico (EI), ideias a que o primeiro-ministro britânico David Cameron quer "retirar todo o glamour" no espaço de cinco anos.

Numa intervenção proferida numa escola de Birmingham, David Cameron apresentou uma série de medidas para combater a estratégica dos islamitas e as suas táticas de recrutamento que levaram, só no caso do Reino Unido, mais de 700 pessoas, de ambos os sexos e na maioria jovens, a viajarem para a Síria e o Iraque para combaterem ao lado do EI. Entre estes, um adolescente de 17 anos, Talha Asmal, que se tornou o bombista-suicida britânico ao realizar um ataque desta natureza em junho passado no Iraque. Em 2016, duas irmãs de 16 anos fugiram para a Síria com a intenção de casarem com jihadistas.

Estas medidas, que serão complementadas por outras a serem apresentadas em outubro, têm como principal objetivo impedir a "multiplicação de terroristas" no país e retirar "todo o encanto e atração" às ideias dos grupos jihadistas. O "encanto destes, o glamour das suas ideias"advém dos "fracassos no processo de integração" na sociedade "multirracial e na democracia multiconfessional" que é a Grã-Bretanha, sublinhou Cameron.




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