Euro 2024 - Notícias e Resultados

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Euro 2024

Calendário

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Alemanha goleia Escócia no arranque do Euro 2024

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A Alemanha goleou, esta sexta-feira, a Escócia, por 5-1, no arranque do Euro 2024.

Os germânicos, perante o seu público, entraram dominantes e inauguraram o marcador logo aos 10', por intermédio de Wirtz.

A Escócia não reagia e a equipa comandada por Julian Nagelsmann chegou ao 2-0 ainda antes dos 20', com golo de Musiala (19').

O primeiro tempo terminou com mais um tento para os anfitriões e expulsão para a Escócia. Porteous cometeu falta sobre Gundogan e o árbitro, após recorrer ao VAR, não teve dúvidas em assinalar o castigo máximo e mostrar cartão vermelho ao defesa escocês. Chamado a bater, Havertz (45+1') não desperdiçou.

Na segunda parte, a Alemanha baixou a intensidade, mas viria a dilatar a vantagem, com um pontapé potente de Fullkrug (68'), que entrou no decorrer da segunda parte.

A Escócia conseguiu reduzir aos 87', beneficiando de um autogolo de Rudiger.

A Alemanha viria a chegar ao 5-1, com um tento de Can (90+3').

Hungria e Suíça, que completam o grupo A, defrontam-se no sábado.

RTP
 
Hungria-Suíça, 1-3 Suíça estreia-se no Euro 2024 com vitória sobre Hungria

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Com uma vitória por 3-1 sobre a Hungria, a Suíça entrou com o pé direito no Euro 2024.

A primeira parte foi totalmente dominada pela Suíça. A seleção helvética mostrou uma grande qualidade coletiva, com dinâmicas com bola que a Hungria não conseguia nem evitar, nem replicar. Na retina, fica lance aos 41 minutos: se, por um lado, a Hungria tinha muita dificuldade em fazer três passes seguidos, os suíços conseguiram, perante uma pressão de cinco adversários, sair com ajuda dos centrais e dos médios e, de uma situação que aparentava ser de aperto, conseguiram criar igualdade numérica no seu ataque.

A esta superioridade coletiva e individual - a grande estrela da Hungria, o capitão Szoboszlai, pouco apareceu e demorou a fazê-lo - juntaram-se os golos. Ao minuto 12, Kwadwo Duah desmarcou-se, a sensacional passe de Aebischer, e não vacilou face a Gulacsi.

A fechar a primeira parte, Aebischer, um dos mais importantes da sua equipa até então, com movimentos a partir da esquerda bastante imprevisíveis e que mais que uma vez quebraram a defesa adversária, decidiu fazer um golaço, à entrada da área. 2-0 ao intervalo, resultado mais que justo e que até podia ser mais dilatado, não fosse Rúben Vargas falhar uma boa chance e as intervenções no limite da defesa húngara que, algumas vezes, conseguiu parar remates adversários.

Vindo o segundo tempo, vinha a Suíça igualmente dominadora. Ou, pelo menos, até à hora de jogo.

Os húngaros cresceram e, apesar das lacunas sem bola, começaram a conseguir construir. E, de uma boa saída de pressão - quase inédita para a Hungria - Szoboszlai cruzou para Barnabás Varga, que havia cabeceado ao lado dois minutos antes, fazer o 2-1.

Cruzamentos das alas iam surgindo, por parte de Sallai e Kerkez, mas, a partir daí, o desgaste físico apanhou o ímpeto húngaro. E em momento de superioridade, já na compensação, uma oferta total da linha defensiva permitiu a Breel Embolo fazer um chapéu perfeito. Jogo terminado, com vitória mais que justificada por parte da Suíça.

Alemães e suíços têm, agora, três pontos no grupo A. Hungria e Escócia, derrotadas, não somam qualquer ponto.

A Bola
 
Itália-Albânia, 2-1

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A Itália começou a caminhada de defesa do título do Euro 2020 com uma vitória frente à Albânia, por 2-1, que se estreou em fases finais de uma grande competição

As coisas não podiam ter começado melhor para os albaneses, que começaram a festa antes do apito inicial, mas que, 23 segundos depois, já celebravam o primeiro golo da história na prova.

Esse remate de Bajrami, após um péssimo lançamento de linha lateral de Dimarco, até quebrou um recorde: foi o golo mais rápido de sempre de um Europeu, sendo que o anterior registo durava há 20 anos: o russo Kirichenko, em 2004, na fase de grupos contra a Grécia, que acabaria por vencer o torneio, marcou aos sete segundos do segundo minuto de jogo.

No entanto, a reação da seleção orientada por Spalletti foi praticamente imediata, com dois golos, curiosamente, de dois jogadores do Inter em apenas cinco minutos, virando o jogo por completo.

Campeões em título começaram a perder aos 20 segundos, mas já se encontravam na frente do marcador um quarto de hora depois

Alessandro Bastoni empatou a partida de cabeça, ao minuto 11, na sequência de uma jogada estudada num canto, após um cruzamento de Pellegrini.

Nicolò Barella, que até estava em dúvida para este encontro, provocou a reviravolta no marcador com um remate potente à entrada da grande área, sem hipóteses para o guarda-redes adversário, ao minuto 16.

Os italianos continuaram a carregar e foi Strakosha quem manteve essa vantagem de apenas um golo até ao intervalo, destacando duas grandes intervenções em lances num um para um com Frattesi e Scamacca.

No segundo tempo, ainda houve alguns lances de perigo por parte da seleção italiana, que se preocupou mais em defender o resultado e garantir os três pontos.

Rey Manaj, que rendeu Armando Broja, ainda assustou os adeptos italianos presentes no Signal Iduna Park, perto do fim, mas a intervenção de Donnarumma evitou um resultado negativo.

No outro jogo do grupo da morte, a Espanha venceu de forma categórica a Croácia, por 3-0, o que significa que os espanhóis lideram o grupo, a par dos italianos, mas com uma maior diferença de golos.

Na próxima jornada, os dois defrontam-se em Gelsenkirchen, no dia 20 de junho, pelas 20 horas, enquanto os croatas e os albaneses jogam no dia anterior, às 14 horas.

A Bola
 
Polónia-Países Baixos (1-2)

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Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Os Países Baixos foram claramente superiores à Polónia, mas tiveram de suar muito para ganharem (2-1) na abertura do Grupo D do Euro 2024.

Numa 1.ª parte de cortar a respiração, os Países Baixos entraram com o pé no acelerador e queriam marcar cedo. Mas acabaram por sofrer primeiro.

Completamente contra a corrente do jogo, Buksa foi o substituto perfeito do lesionado Lewandowski ao responder da melhor maneira a um cruzamento perfeito de Zielinski.

Os neerlandeses nunca baixaram os braços. Gakpo esteve sempre a mexer-se, rematou para defesa apertada de Szczesny, atirou por cima da baliza à entrada da pequena área, criou muitas jogadas de perigo e pelo meio marcou, com a ajuda de um desvio precioso de Salamon.

A equipa de Ronald Koeman nunca descansou na busca de outro golo, mas acabou por aperfeiçoar a arte do desperdício.

Depay atirou por cima em posição frontal e fez outro remate que passou a centímetros ao poste, tal como Reijnders. Um tiro de Van Dijk colocou Szczesny de novo a brilhar e já na 2.ª parte, Xavi Simons coroou uma exibição desinspirada com um remate torto em posição privilegiada.

Depois de uma fase em que a Polónia esteve por cima, Koeman realizou substituições acertadas para atacar a vitória. Malen deu mais força na frente de ataque e Weghorst seria decisivo, marcando com o primeiro toque que deu na bola, após a segunda assistência do jogo de Nathan Aké. Para Weghorst, este foi o terceiro jogo consecutivo pela laranja mecânica a marcar na condição de suplente utilizado.

A Polónia ainda foi atrás do empate e quase o alcançou por duas vezes, mas Verbruggen foi monstruoso na baliza e segurou os três pontos neerlandeses.

Mesmo com muito desperdício, os Países Baixos conquistaram uma vitória importante, uma vez que vem aí um duelo com a França na próxima jornada do Grupo D. Já a Polónia batalhou muito, mas defendeu durante demasiado tempo e, por isso, perdeu até por um resultado lisonjeiro.

A Bola
 
Eslovénia-Dinamarca, 1-1

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Empate com sabor a injustiça para a Dinamarca pela forma como tentou controlar o jogo e dominar o adversário frente a uma Eslovénia que jogou, e muito bem, com os trunfos que tem, fazendo da boa organização defensiva, simplicidade de processos e atrevimento da meia distância trunfos preciosos para arrecadar um ponto num grupo que promete boas sensações.

Com Alexander Bah e Morten Hjulmand no onze, desde o primeiro ao último minuto os dinamarqueses insistiram sempre em ataques muito organizados, sem nunca prescindir de uma circulação intensa, mas na verdade só chegaram ao golo numa transição, quando Bah foi lesto a fazer um lançamento lateral para Jonas Wind, que tocou de calcanhar para a finalização de Eriksen.

Dois minutos antes, no entanto, tinha sido da Eslovénia o momento de maior perigo, com um remate fora da área de Sesko que passou rente ao poste da baliza defendida por Schmeichel.

A vencer, os nórdicos nunca abdicaram do futebol apoiado, ao qual respondia a Eslovénia com uma linha defensiva segura, sem deixar espaço a Hojlund e Wind, e deixando o adversário sempre em alerta com os lançamentos longos para Sporar, que sabe pisar a zoma cega dos centrais e a linha do fora de jogo, mas mantém índices de definição muito baixos. Ainda assim, e porque ao lado dele há um avançado que trata muito melhor o couro, foi novamente Sesko a fazer levantar o estádio com um potente remate de meia distância ao poste. No lance seguinte, após um canto, Janza atirou forte (gesto que havia feito várias vezes na primeira parte), a bola desviou em Hjulmand e terminou dentro da baliza. Quando o caminho se adivinha difícil, o desvio é a melhor alternativa para chegar ao destino. E pode dizer-se que os eslovenos não mereciam ficar perdidos.

No segundo tempo, os eslovenos 'foram para cima' e o empate apareceu aos 77', por intermédio de Erik Janza, num pontapé de ressaca que ainda desviou em Hjulmand e se encaminhou para o fundo das redes da baliza de Kasper Schmeichel.

A Bola
 
Roménia-Ucrânia, 3-0

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Roménia e Ucrânia abriram as hostilidades do Grupo E do Euro 2024. A Allianz Arena, habitual casa do Bayern, foi palco do primeiro dos três jogos desta segunda-feira, que terminou com a vitória romena por 3-0.

Os minutos iniciais foram de grande intensidade no que diz respeito a aproximações à área contrária, mas a Ucrânia foi, aos poucos, conseguindo impôr o seu jogo. A equipa que, nesta partida, apresentou-se vestida de azul, ainda que não tenha conseguido criar grandes oportunidades, era dominante do que diz respeito à posse de bola.

Contudo, os romenos souberam como ninguém esperar pelo momento certo para ferirem o conjunto de Serhiy Rebrov.

Esse momento chegou à entrada da meia hora de jogo. Lunin, que foi titular na baliza ucraniana no lugar de Trubin, do Benfica, acusou a pressão e ofereceu a bola a Dennis Man, perto do limite da área. O jogador do Parma serviu o capitão Nicolae Stanciu que não pediu licença e marcou um golaço para abrir o marcador.

À entrada para o intervalo a vantagem era romena. Na segunda parte, a Ucrânia voltou a dominar na posse, mas não conseguia chegar com perigo à baliza de Nita. O conjunto de Edward Iordanescu agradeceu e, sem cerimónias, chegou ao 2-0.

Na sequência de uma transição rápida, a bola sobrou para Razvan Marin (53') que, do meio da rua, atirou para dilatar a vantagem romena. Foi um grande remate de Marin, mas, novamente, Lunin ficou mal na fotografia uma vez que a bola passou-lhe por baixo das mãos.

De rajada, a Roménia chegou ao 3-0. Naquilo que começou com um canto para os romenos na direita, Dennis Man, o autor da assistência para o primeiro golo, deixou a defesa ucraniana a andar aos papéis, cruzou para o coração da área onde estava Denis Dragus (57') que só precisou de encostar diante de uma baliza praticamente deserta.

Belo remate de Marin de longe, com Lunin a ficar mal na fotografia para fazer o 2-0 e, poucos minutos depois, Dragus finalizou grande jogada de Man

O resultado não se alterou e, ainda que os ucranianos tenham terminado a partida com o dobro da posse de bola, os romenos são quem leva os três pontos para casa. Ainda esta segunda-feira, Bélgica e Eslováquia fecham a primeira jornada do Grupo E.

A Bola
 
Bélgica-Eslováquia, 0-1

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Ao quarto dia, está aí a primeira surpresa do Euro 2024. A Eslováquia venceu, por 1-0, a Bélgica na primeira jornada do Grupo E.

Os belgas entraram com o pé no acelerador, com duas grandes oportunidades desperdiçadas por Romelu Lukaku. A resposta eslovaca surgiu ao minuto 7 e em forma de golo. Na linha de fundo, Jérémy Doku falhou um passe em zona proibida e Kucka aproveitou para rematar para defesa de Koen Casteels, com a bola a sobrar para a finalização certeira de Ivan Schranz.

Quando a defesa eslovaca comprometia, os avançados belgas eram perdulários. Antes do fim da primeira parte, Romelu Lukaku somou mais uma perdida escandalosa, revelando uma clara atrapalhação com os pés.

Na segunda parte, a Bélgica intensificou a pressão sobre a baliza adversária. Romelu Lukaku lá conseguiu introduzir a bola no fundo das redes, mas o lance foi invalidado por fora de jogo. Logo a seguir, David Hancko tirou a bola em cima da linha a um remate de Johan Bakayoko.

Antes do apito final, mais um golo anulado a ... Romelu Lukaku, por mão na bola de Openda no início da jogada. Tudo aconteceu ao avançado da Roma cedido pelo Chelsea...

A Eslováquia entrou com o pé direito na competição e arrecadou os primeiros três pontos na prova, estando na liderança do Grupo E a par da Roménia.

A Bola
 
Turquia-Geórgia, 3-1

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A Geórgia apresentou-se igual a si própria, com a lição bem estudada: defesa fechada, ataque rápido e eficaz. Do outro lado, bem mais rendilhada, estava a seleção da Turquia. Orkun Kokçu, médio do Benfica, foi titular como membro mais avançado do meio-campo, com Çalhanoglu e Ayhan mais recuados. Este triângulo funcionou muito bem: Ayhan estancava, com aproximação à área – e um remate muito poderoso ao poste no primeiro quarto de hora -, Çalhanoglu construía e Kokçu era muito móvel.

A Turquia jogou a meia hora inicial, maioritariamente, sobre o seu lado esquerdo, com Kakabadze a fazer uma boa exibição, mas o central Kvirkvelia, nem tanto. Dessas ligações surgiu, então, o primeiro da partida: cruzamento desviado e, antes da meia hora, um remate de primeira de Muldur abriu o marcador com espetáculo.

E um minuto depois… novo golo da Turquia. Guler cruzou, Kokçu desviou e Yildiz encostou. Só que não contou, porque havia fora de jogo.

Nesse contexto, cresceu a Geórgia e, do 0-2, passou a 1-1. Jogada individual de Kochorashvili e, ao primeiro poste, Mikautadze desviou o cruzamento do seu colega. Com este resultado, chegava-se ao intervalo.

O domínio turco voltou após o descanso. No entanto, a muralha estava bem erguida. Tentou-se de várias maneiras, mas a linha de centrais parava tudo o que Kokçu, Çalhanoglu e Yildiz tentavam. Era preciso um golpe genial e é para isso que estão os génios: ao minuto 65, Arda Guler, desaparecido de campo, pegou na bola e desferiu um pontapé fulminante para colocar a bola ao ângulo. Momento extraordinário que levou os adeptos à loucura.

Voltou a vantagem turca, voltou o ímpeto georgiano. Sem Kvaratskhelia e Chakvetadze – em campo, porém, desaparecidos…- foi Kochorashvili que, mais uma vez, decidiu tentar, mas a sua bola foi à barra.

Davidashvili ainda esteve perto de empatar já na compensação, mas, no momento de desespero e com o guarda-redes Mamardashvili na área contrária, Akturkoglu fechou as contas, em total jeito de xeque-mate. Vitória justa da Turquia, que entra no Euro 2024 com o pé direito, antes de jogar com Portugal.

A Bola
 
Portugal-Chéquia, 2-1

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Depois da imaculada qualificação, a Seleção Nacional parece mesmo empenhada em treinar a adversidade. Já se sabe que tudo está bem quando acaba bem, mas o sofrimento era dispensável. Sobretudo porque a exibição não o justificou. O pecado esteve na definição, que o ascendente de Portugal sobre a Chéquia não justificava andar a espalhar brasas na discussão do triunfo. Foi preciso ir ao banco para contornar um contratempo: Pedro Neto e Francisco Conceição, porventura os dois nomes mais debatidos da convocatória, já justificaram a aposta do selecionador.

Alguns palpites apostavam em dois centrais, outros em três defesas, muitos discutiam entre João Félix, Diogo Jota e Rafael Leão, mas poucos esperariam João Palhinha de fora e, sobretudo, Nuno Mendes como terceiro central, ao lado de Pepe e Rúben Dias.

Mesmo dentro da versatilidade tática que tem promovido desde que assumiu o comando da Seleção Nacional, Roberto Martínez conseguiu surpreender no plano de jogo pensado para a estreia de Portugal no Campeonato da Europa. O dia em que Cristiano Ronaldo confirmou o estatuto histórico de jogador presente em seis torneios.

O capitão deu o mote. Logo no aquecimento, ao puxar pelo público português presente no Estádio Leipzig, e depois no arranque do encontro, mas o desvio na área teve pouca cabeça e a equipa das quinas não encontrou o ombro amigo de tantas ocasiões.


Os primeiros minutos também revelaram alguma indefinição na organização defensiva, entre a tentativa de condicionar a Chéquia logo à saída da sua área e a falta de Palhinha como ponto equilíbrio. Mas o ajuste foi rápido, sem abdicar por completo da intenção de ter Bernardo Silva tanto na direita como numa posição mais central.

Portugal passou a pressionar melhor, mais alto, e com isso assumiu um domínio traído pelo desacerto na definição, personificada sobretudo em Rafael Leão e Nuno Mendes. Não tanto finalização, antes na definição do último passe e na exploração de momentos de desequilíbrio.

A segurança de Stanek teve também um papel de relevo a segurar o nulo até ao intervalo, com três intervenções – duas delas a negar o golo a Ronaldo -, sem esquecer um corte providencial de Hranac a remate de Vitinha.

Na segunda parte a Seleção procurou incutir maior dinâmica no ataque e investiu mais nos cruzamentos para a área, mas a defensiva checa, reforçada em altura por Soucek, lidou bem com essa ameaça, representada sobretudo por Cristiano Ronaldo. O capitão também tentou de livre direto, mas a segurança de Stanek não abanou com um remate pouco colocado.

Do outro lado houve eficácia total. Na primeira vez em que atirou à baliza de Diogo Costa, a Chéquia marcou, com um remate de fora da área do Provod que fez lembrar a ausência de Palhinha.

Portugal soube reagir, mas precisou de ajuda para contornar as dificuldades na definição, ao beneficiar do autogolo provocado pelo desvio infeliz de Stanek contra Hranac.

Roberto Martínez tinha mexido bem na equipa, sobretudo com a entrada de Diogo Jota - que teve um golo anulado por fora de jogo de Cristiano Ronaldo. As alterações seguintes tardaram, mas não falharam: lançados ao minuto 90, Pedro Neto e Francisco Conceição assumiram a reviravolta lusa no arranque da missão 2024.

A Bola
 
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Euro 2024

Fase de grupos

1ª Jornada:

18/06/2024 Grp.F Portugal 2-1 Chéquia
18/06/2024 Grp.F Turquia 3-1 Geórgia
17/06/2024 Grp.D Áustria 0-1 França
17/06/2024 Grp.E Bélgica 0-1 Eslováquia
17/06/2024 Grp.E Roménia 3-0 Ucrânia
16/06/2024 Grp.C Sérvia 0-1 Inglaterra
16/06/2024 Grp.C Eslovénia 1-1 Dinamarca
16/06/2024 Grp.D Polónia 1-2 Países Baixos
15/06/2024 Grp.B Espanha 3-0 Croácia
15/06/2024 Grp.B Itália 2-1 Albânia
15/06/2024 Grp.A Hungria 1-3 Suíça
14/06/2024 Grp.A Alemanha 5-1 Escócia
 
CROÁCIA-ALBÂNIA, 2-2
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Futebol! Puro futebol! Isto é um Campeonato da Europa! O teórico favorito nem sempre bate o suposto menos forte. Foi o que aconteceu, esta tarde, em Hamburgo.

A Croácia tinha (muito) mais peso e fazia pender um dos pratos da balança a seu favor, mas a Albânia tinha uma (imensa) vontade em demonstrar que dos fracos não reza a história e contrariou (quase) todas as expectativas.

Laci, logo aos 11 minutos, colocou a seleção orientada por Sylvinho na frente, golo esse que reforçou ainda mais a coesão albanesa. Que, até ao intervalo, não permitiu veleidades ao ataque croata.

A formação comandada por Zlatko Dalic entrou para a segunda parte decidida a alterar o rumo dos acontecimentos, mas a verdade é que ainda teve muito que penar até conseguir, finalmente, o que mais desejava: desbloquear a excelente organização defensiva adversária.

E fê-lo de forma perfeita: a dobrar e em apenas... dois minutos. O empate surgiu por Kramaric, aos 75 minutos, a reviravolta foi consumada no minuto seguinte, através de um autogolo de Gjasula. Pensava-se que a Croácia iria, por fim, vencer neste Europeu, mas... pura ilusão.

A crença albanesa veio ao de cima e, já em período de compensação, os holofotes voltaram a estar apontados para Gjasula. O médio que alinha no Darmstadt (Alemanha) subiu à área contrária e, junto à marca de penálti, colocando toda a sua fé (e, porventura, revolta, fruto da infelicidade por que tinha passado há alguns minutos), rematou para o fundo das redes da baliza de Livakovic, selando o 2-2 final.

A Bola
 
Alemanha-Hungria, 2-0

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A Hungria de Estugarda foi o oposto, pela positiva, daquela que na primeira parte do jogo inaugural com a Suíça se deixou cair numa desvantagem irrecuperável. Num jogo muito mexido e equilibrado, com oportunidades de parte a parte, acabou por ser a Alemanha a adiantar-se no marcador, a meio da primeira parte. Musiala, em grande forma, aproveitou assistência de Gundogan (ficou a dúvida a propósito de possível falta sobre um defensor húngaro) e tornou-se o primeiro jogador a marcar por duas vezes neste torneio.

A primeira parte não terminaria sem mais oportunidades de parte a parte, mas nada mudou no resultado. Na segunda, a Alemanha retirou um pouco o pé do acelerador, passou a controlar as operações à distância e pouco a pouco foi cimentando a superioridade natural. Sob a batuta de Gundogan, que marcou o segundo golo após excelente triangulação do ataque germânico entre Musiala, Mittelstaedt e o próprio médio do Barcelona.

Daí para a frente acentuou-se o domínio alemão, com controlo quase absoluto e meia dúzia de oportunidades, já na fase final, que teriam dado ao resultado uma expressão injusta face ao bom desempenho húngaro.

A Bola
 
Eslovénia-Sérvia, 1-1

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Em jogo de duas partes, não só distintas, mas totalmente diferentes, Eslovénia e Sérvia empataram 1-1, na segunda jornada do Grupo C do Euro 2024.

Dragan Stojkovic promoveu uma grande alteração no seu onze: a entrada de Tadic. O capitão, que se havia queixado de não ter sido titular, entrou para o onze inicial, para o lugar de Milinkovic-Savic, outra das estrelas da companhia. Do lado esloveno, Sesko deixou de ser o ponta de lança solitário, uma vez que Sporar passou para o centro. O 4-4-2 foi a tática escolhida por Matjaz Kek, com Mlakar a aproveitar, a partir da esquerda, para fazer movimentos mais interiores.

Todas estas alterações, porém, parecem não ter entrado em campo. Ou, se entraram, foi de maneira tão semelhante a nível qualitativo que se anularam. Isto porque, até ao minuto 35, salvo duas boas defesas de Rajkovic... pouco ou nada se jogou. A Eslovénia tentou mais do que o adversário, mas só ao minuto 38 conseguiu, por intermédio de Elsnik, acertar no poste. A partir daí, a Sérvia também tentou ameaçar, com um bom momento de Mitrovic, mas nada mais houve a apontar.

A forma como correu a primeira parte terá sido, certamente, alvo de queixas por parte dos técnicos. Isto porque as seleções que entraram, mesmo sendo os mesmos jogadores, com os mesmos equipamentos, não foram as mesmas. As dinâmicas de jogo aumentaram, a Sérvia, já com Gacinovic no lugar de Mladenovic, cresceu e, em duas ocasiões, colocou em Mitrovic a chance de fazer o golo. A Eslovénia não ficava atrás: tentava atacar, havia movimentos de ataque à área e só por causa de Rajkovic é que Sesko não fez um golaço.

Foi ao minuto 69 que tudo isto mudou. Os movimentos interiores foram, ao longo do jogo, o maior calcanhar de Aquiles da seleção sérvia e o lateral Karnicnik aproveitou isso. Veio para o meio, soltou em Elsnik e apareceu ao segundo poste, onde a bola lhe apareceu caprichosamente para fazer o primeiro golo da partida.

A Sérvia carregou, já sem Vlahovic - fez mais um jogo bastante apagado - e Mitrovic ainda acertou com estrondo na barra, mas a linha defensiva eslovena, especialmente a dupla de centrais Bijol e Drkusic, soube aguentar o ímpeto adversário... até ao sexto minuto da compensação. No último lance do jogo, num canto em que até Rajkovic estava na área, foi Luka Jovic que apareceu de cabeça para dar justiça ao resultado. Uma cabeçada fulminante que vale um ponto precioso e que, talvez até mais importante que isso, rouba dois pontos à Eslovénia. Tudo em aberto no grupo C.

A Bola
 
Escócia-Suíça, 1-1

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A Suíça apresentou-se com uma pequena diferença face ao teste passado com distinção frente à Hungria: Ndoye passou para o meio e Xherdan Shaqiri entrou na direita. Aebischer teve o mesmo papel de jogar por dentro a partir da esquerda, porém, sem o mesmo efeito - talvez causado pela surpresa - que teve na primeira jornada. Por seu turno, a Escócia apresentou-se à sua maneira: pragmática, física, com uma defesa forte sem descurar a vontade de subir. Houve uma nuance: a entrada de Billy Gilmour adicionou criatividade. Duas entradas que, como se verá, fizeram toda a diferença.

Foi logo ao minuto 13 que as redes mexeram pela primeira vez. De um canto da Suíça, Billy Gilmour lançou contra-ataque, McGregor temporizou, serviu McTominay e o médio do Manchester United viu o seu remate ser desviado por Fabian Schar para dentro da baliza. Minutos depois, Shaqiri brilhou: depois de um erro no passe à entrada da área, o extremo aproveitou para, de primeira, fazer um autêntico golaço.

O 1-1 era o resultado ao intervalo e, nessa fase, a Suíça era dominadora, com mais posse de bola, mas sem o brilho que apresentaram frente aos húngaros. Ndoye ainda havia marcado em fora de jogo e foi o mais perigoso, mas, no segundo tempo, a Escócia apresentou-se mais ofensiva. De um livre de Robertson, quase saía um cabeceamento para golo, com Hanley a crescer perante Schar - bem mais fraco que Akanji, que fez um belo jogo - no eixo defensivo.

Apesar do refinamento suíço justificar outro resultado na primeira hora de jogo, o que é certo é que, fisicamente, a Escócia mostrou-se superior e, na última meia hora, tal notou-se. Apenas Embolo conseguiu criar perigo (marcou, mas em fora de jogo) concreto, por ser rápido e estar fresco. Não fosse Akanji, podia até ter surgido o golo escocês na compensação, mas, aí, fica no ar certa falta de talento na decisão como possível razão para a pouca eficácia. Seja como for, uma coisa é certa: os escoceses mostraram que o jogo com a Alemanha foi mesmo um acidente de percurso.

Um ponto para cada lado e tudo fica para decidir na última jornada do grupo.

A Bola
 
Dinamarca-Inglaterra, 1-1

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Um disparo a 114 km/h de Morten Hjulmand foi o ponto alto de um jogo que não deixará saudades ao público que gosta de futebol e espera mais, principalmente de uma Inglaterra que se apresenta na Alemanha como candidata ao título.

O golo do médio do Sporting, num remate fora da área, apesar de apontado ainda aos 34’, tornou-se numa espécie de ponto final, sem que muito pouco significativo ocorresse a partir daí, fosse porque os britânicos não quiseram arriscar mais, fosse por incapacidade dos dinamarqueses de alcançar uma reviravolta que também não mereciam.

Começou melhor a Inglaterra, com algumas iniciativas individuais de Phil Foden e uma capacidade de pressão de Declan Rice que convidava ao atrevimento de Tren Alexander-Arnold, mas a utilização do lateral-que-já-não-é lateral naquela função híbrida também testada com João Cancelo por Roberto Martínez não trouxe efeitos e poucas vezes o vice-campeão da Europa em 2021 conseguiu criar situações de um para um nas alas.

Quando o fez, no entanto, teve a sorte a seu lado: Kristiansen, o lateral-esquerdo de uma Dinamarca sem Bah a titular e a jogar com uma linha de cinco no setor defensivo, teve um erro de perceção de espaço de principiante, deixando Kyle Walker roubar-lhe a bola, progredir pela área e oferecer, com um ressalto pelo meio, o 1-0 a Harry Kane.

Com um estádio maioritariamente a torcer pela equipa dos três leões, o golo do avançado do Bayern e a confiança que poderia daí advir, tudo correu, porém, ao contrário para os ingleses, que à primeira ameaça junto à sua área deram sinais de intranquilidade e alimentaram a esperança dos nórdicos, energicamente apoiados por uma mancha de mais de 20 mil pessoas que viriam a gritar com o golo de Hjulmand, concluindo jogada de passes e triangulações para quebrar linhas de pressão e criar superioridade numérica.

O benfiquista Bah ainda teve hipótese de desbloquear o encontro aos 83’, mas foi lento e permitiu a antecipação do adversário. No fundo, o espelho de um jogo fraco, feito de muitos erros e poucas virtudes. Por ter sido excecional no sentido de ter sido um momento único, há que emoldurar aquele pontapé do leão da Dinamarca que mantém tudo em aberto no grupo.

A Bola
 
ESPANHA-ITÁLIA, 1-0

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Exibição espanhola a roçar a perfeição, exceto nesse 'detalhe' da concretização. Mas há um culpado: Donnarumma. Que jogaço!

A Espanha venceu a Itália por 1-0, com um autogolo de Calafiori, mas passou ao lado daquela que poderia ter sido a segunda goleada histórica sobre o atual campeão da Europa, depois dos 4-0 da final de 2012. O domínio espanhol durou do primeiro ao último minuto e dois elementos evitaram o desastre italiano: alguns falhanços mas, sobretudo, a grande exibição de Donnarumma na baliza azzurra.

A vitória garantia a qualquer uma das equipas o primeiro lugar do grupo B, mas só a Espanha pareceu ter-se dado conta disso. Ou, então, a Itália sabia-se desde logo inferior e foi esconder-se no habitual jogo transalpino do gato e do rato. Quase conseguia, mas desta vez, além da subjugação, ainda leva para casa a ironia de um autogolo. Acontece.

A assertividade do meio-campo espanhol, com Rodri a segurar as pontas da liberdade de Pedri e Ruiz, foi o conforto de que precisavam os dois génios que moram nas alas. Yamal e Nico Williams (sobretudo este) inventaram futebol durante quase todo o jogo (acabaram ambos por sair, esgotados) e Morata foi sempre um porto seguro para tabelas, combinações e perfurações de uma defesa italiana que esteve bem longe da eficácia dos velhos tempos do catenaccio, à exceção do guarda-redes.

Vitória justíssima e... uma equipa jovem a deixar crescer água na boca.

Abola
 
ESLOVÁQUIA-UCRÂNIA, 1-2

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Num jogo com o guarda-redes Trubin a titular, o avançado ex-Benfica entrou e operou a reviravolta no marcador, garantindo a primeira vitória da seleção na prova, frente à Eslováquia

A Ucrânia, com o benfiquista Trubin a titular, esteve a perder, mas venceu esta sexta-feira a Eslováquia (com o boavisteiro Bozeník no onze), na 2.ª jornada do Grupo E do Euro 2024. Vestiu o papel de herói Yaremchuk, avançado ex-Benfica que foi lançado na segunda parte e operou a reviravolta aos 80’.

O guarda-redes do Benfica fez a estreia no Euro 2024, rendendo Lunin, compatriota do Real Madrid, entre os postes, e cedo mostrou serviço, com boas intervenções a secar Haraslín (10’), Schranz (11’) e Hancko (17’), não resistindo, contudo, a nova investida de Schranz. O avançado eslovaco, herói frente à Bélgica (1-0), escapou à marcação de Zinchenko e cabeceou ao segundo poste para o fundo da baliza (17’).

Os ucranianos reagiram, mas a melhor ocasião esbarrou no poste direito (Tymchyk, aos 34’), antes de Zinchenko ser travado por Dúbravka na conversão de um livre (43’). Antes do intervalo, no entanto, novo aviso da Eslováquia, à atenção de Trubin, eficaz (44’).

Em desvantagem, a seleção de Leste veio do intervalo focada no empate, que chegaria após uma perda de bola da Eslováquia, contra-ataque finalizado por Shaparenko, penálti em movimento aos 54’.

A reviravolta ucraniana pairou, com um remate de Mudryk ao poste (74’) e concretizou-se pelo pé direito de Yaremchuk. O antigo avançado do Benfica entrou aos 67’ e operou a cambalhota no marcador aos 80’, assistido por Shaparenko.

Após derrota na ronda 1, a seleção ucraniana alimenta esperanças de seguir para os oitavos da prova.

A Bola
 
Polónia-Áustria, 1-3

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Vitória justíssima dos austríacos, que até podiam ter marcado mais; o estilo de jogo intenso dos comandados de Rangnick foi difícil de manter durante os 90 minutos, mas quando foi bem implementado, funcionou às mil maravilhas; estrela polaca ainda sem ritmo de jogo

A Áustria derrotou a Polónia de maneira decisiva por 3-1, na 2.ª jornada do Grupo D do Euro 2024, numa partida em que criou muito mais situações de perigo e foi, no geral, superior ao adversário. Lewandowski entrou na 2.ª parte, mas teve pouca ou nenhuma influência no jogo. A Polónia fica assim com a vida muito complicada no Grupo D.

No início do encontro, a Áustria quase que parecia ter um jogador a mais do que o adversário. Os homens de Ralf Rangnick trocavam de posições, jogavam de forma fluida e livre e chegavam com muita facilidade ao último terço do terreno, sobretudo através dos homens do flanco esquerdo, Sabitzer e Mwene.

E foi o segundo quem assistiu para o golo inaugural do encontro, marcado com um cabeceamento soberbo de Gernot Trauner (9’).

No entanto, em vez de capitalizar com o bom momento que criara, a Áustria acabou por se encolher no campo e a Polónia respondeu bem à desvantagem com remates perigoso de Buksa e de Zalewski. Pelo meio, Lewandowski dava a ajuda que podia… a partir do banco.

Talvez isso tenha ajudado, porque logo de seguida, Piatek (30’) aproveitou uma bola perdida na área para fazer o golo do empate. Il Pistolero voltou a ser feliz num palco que bem conhece, uma vez que jogou no Estádio Olímpico de Berlim nos dois anos em que representou o Hertha.

Foi uma boa resposta polaca à desvantagem. Depois, o empate acalmou o jogo até ao intervalo, onde a dúvida persistia: veríamos Lewandowski em campo?

A resposta foi dada aos 60’: sim. O avançado rendeu o autor do golo polaco Piatek para se estrear no Euro 2024. No entanto, o seu impacto não seria sentido.

Isto porque a Áustria voltou a aumentar os níveis de intensidade e atormentou, de novo, a Polónia. Baumgartner (66’) desatou o nó do empate após uma excelente jogada que envolveu um passe de Alexander Prass e uma simulação de Arnautovic.

A Áustria estava imparável e os polacos não encontravam resposta para as desmarcações e ritmo elevado da Áustria. Foi assim que Sabitzer ganhou um penálti (falta de Szczesny), convertido por Marco Arnautovic (78’) para selar um triunfo mais do que merecido.

E ainda foi a Áustria que continuou a jogar ao ataque e remates de Stefan Posch e de Konrad Laimer até podiam ter avolumado mais o resultado final, que não deixa de colocar a equipa em boa posição de se qualificar para os oitavos de final do Euro 2024.

Já a Polónia continua sem pontos, Lewandowski está longe da forma desejável e segue-se um jogo com a França.

A Bola
 
Países Baixos-França, 0-0

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Houve só um golo, e mascarado, pelo que ao 21.º jogo o Campeonato da Europa de 2024 teve o primeiro nulo, e logo num duelo que tanto prometia. Kylian Mbappé não esteve em campo, nem com proteção facial, mas também não foi por falta de oportunidades que o resultado do Países Baixos-França ficou igual de princípio a fim. Ídolo em Leipzig, Xavi Simons viu um golo anulado, mas a desinspiração atacante – sobretudo da equipa gaulesa – embrulhou as contas do Grupo D.

Novidade no onze laranja, Frimpong criou perigo logo no primeiro minuto, mas o remate, que ainda desviou em Theo Hernández, foi afastado por Maignan para canto. O guarda-redes francês voltaria a brilhar mais tarde, para segurar um remate de Gakpo, mas o grande protagonista da primeira parte do Antoine Griezmann.

O camisola 7 assumiu não só a braçadeira como também a responsabilidade de liderar o ataque gaulês, mas a finalização ficou muito aquém da capacidade para criar desequilíbrios entre linhas. Só na primeira parte desperdiçou quatro ocasiões para marcar, e na mais flagrante de todas só tinha de encostar, se bem que Rabiot também pecou ao trocar a finalização por um passe que saiu ligeiramente para trás.

A seleção neerlandesa viveu sobretudo da estronda capacidade de Reijnders a queimar linhas em condução, mas a inspiração na frente nem sequer era suficiente para criar repetidas situações de perigo.

A França gerou bem mais, até porque o tridente Kanté-Rabiot-Griezmann colocou sempre muitas dificuldades à organização defensiva neerlandesa, mas a equipa de Didier Deschamps foi tremendamente ineficaz. Na segunda parte até entrou mais dominante, sem deixar o adversário sair, mas Griezmann voltou a desperdiçar uma grande oportunidade, com Verbruggen a defender uma situação em que o atacante gaulês tinha tudo para marcar.

Acabaria por ser a seleção dos Países Baixos a festejar, na única situação de perigo criada na segunda parte, mas Xavi Simons viu o golo anulado por fora de jogo posicional de Dumfries.

A Bola
 
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