Europa League 2022/23 - Notícias e Resultados

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Europa League 2022/2023

Quartos Final


Equipa Total Equipa 1ª Mão 2ª Mão
Feyenoord (2-4) Roma 1-0 1-4 a.p.
Juventus (2-1) Sporting 1-0 1-1
Bayer Leverkusen (5-2) Union St. Gilloise 1-1 4-1
Manchester United (2-5) Sevilla 2-2 0-3
 
Roma vence Bayer Leverkusen (1-0)

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Objetivo conseguido pela Roma de José Mourinho, que viaja para o jogo da segunda mão, no próximo dia 18, em vantagem na eliminatória, depois do triunfo por 1-0 sobre o Bayer Leverkusen, que teve em Bove o herói do Olímpico de Roma, autor do único golo da partida ao minuto 63.

Com as bancadas a fervilharem no apoio à equipa da casa, os homens de José Mourinho não ficaram contagiados pelo ambiente favorável e viram o Bayer entrar melhor no jogo, com Rui Patrício a ter de entrar em ação logo no primeiro minuto para segurar remate de Andrich, a culminar boa jogada de envolvimento.

Foi o primeiro aviso alemão, logo na primeira saída para o ataque, e foi prenúncio para 15 minutos em que a Roma não se conseguiu encontrar em termos ofensivos, voltando a ver a baliza de Patrício visada aos 7 minutos, num remate de Wirtz que rasou o poste direito para descanso do guarda-redes luso, que seria batido se a trajetória da bola tivesse sido outra.

Com dois avisos madrugadores, os romanos não quiseram levar o terceiro e lutaram para reequilibrar o jogo, o que acabaram por conseguir depois de Ibañez, na sequência de um livre indireto de Pellegrini, ter cabeceado forte e colocado para uma das várias defesas de Hradecky, que evitou o 1-0 aos 19’ com a ponta dos dedos, no que foi o primeiro e único remate enquadrado e perigoso da equipa de José Mourinho até ao intervalo.

O lance teve o condão de despertar a Roma, que a partir daí equilibrou as operações e conseguiu controlar melhor as investidas do Bayer, encontrando também o mapa para chegar mais vezes ao último terço dos germânicos, que aos 35’ sofreram contrariedade com a lesão do central Koussonou, que foi rendido por Bakker.

Após o intervalo, a Roma evitou que o Bayer entrasse como no início do jogo e deu prova de superioridade que acabou por conduzir ao golo, aos 63’, numa jogada de Bove que Abraham procurou finalizar, com remate à meia volta na grande área que Hradecky defendeu, mas que fez a bola sobrar para recarga bem sucedida do médio de 20 anos, que se tornou no mais jovem jogador romano a marcar numa meia-final europeia.

Após o golo, o Bayer procurou reagir, teve mais bola, mas só conseguiu pregar ligeiro susto à Roma numa saída em que Rui Patrício chocou com Ibañez e viu a bola sobrar para Frimpong, que rematou para a baliza mas viu Cristante fazer de Patrício, evitando o golo com o peito e segurando a precioso vantagem para o jogo da Alemanha, que tendo em conta o que se viu o Bayer fazer, sobretudo na primeira parte, não será nada fácil para os italianos.

A Bola
 
Juventus e Sevilha (1-1)

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O Sevilha (Espanha), recordista de vitórias na Liga Europa, UEFA com seis – 2006, 2007, 2014, 2015, 2016 e 2020 - desperdiçou na noite desta quinta-feira poder colocar-se em ótima posição para almejar a um sétimo troféu, ou pelo menos chegar à final da presente edição da competição, agendada para dia 31 em Budapeste, ao deixar-se empatar (1-1) diante da Juventus aos 90+7', no Allianz Stadium de Turim (Itália) diante da Juventus por 1-0, no jogo da primeira mão das meias-finais da competição que dominara e no qual fez por merecer ampla e confortável vitória.

Num jogo com muitos rostos familiares aos amantes do futebol português – Di María (ex-Benfica) titular na Juve, tal como Alex Sandro (ex-FC Porto), Óliver Torres (ex-FC Porto) Gudelj e Acuña (ambos ex-Sporting) no onze do Sevilha -, a formação da Andaluzia impressionou pela forma organizada e autoritária como reduziu a pó a tática engendrada por Massimiliano Allegre, técnico da Juve, na primeira parte, em que os andaluzes perderam ocasião de construir goleada histórica e decidir desde já praticamente o desfecho da eliminatória. Como o golo de Federico Gatti, de cabeça, aos 90+7', confirmou no final: quem não marca, sofre.

Mesmo com a lesão de Lucas Ocampos, forçado a sair as 34’ (rendido pelo compatriota Montiel), o Sevilha incomodou sempre muito mais Szczesny do que que Di María e Vlahovic se acercaram da baliza dos andaluzes, defendida pelo marroquino Bono.

Aos 14’ e 17’, valeu o guardião polaco da ‘velha senhora’ a a adiar a vantagem dos visitantes, ambas as ocasiões a tentativas de um endiabrado (e azarado) Ocampos, que ainda avisou o que aí vinha aos 25’, mas errou o alvo por pouco: aos 26’, centrou rasteiro da direita, Bryan Gil teve primorosa simulação de remate e En-Nesyri marcou (0-1).

Se até aí Vlahovic ainda tivera duas ocasiões, desperdiçadas no mesmo minuto (19’), a partir daí a Juventus, com muito espaço entre os três centrais e a mão cheia que Allegri colocou no meio, limitou-se, até ao intervalo, a ver a banda passar… e a confiar em Szcsesny, que aos 28’ e 40’ ainda brilhou a negar o 0-2 a En-Nesyri e Rakitic, respetivamente, e por esta ordem, com o marroquino, na compensação (45+3’), a estar de novo perto do ‘bis’, num vendaval de rapidez e transições rápidas que engoliu a Juve.

Allegri percebeu que assim não ia (mesmo) lá, e lançou Chiesa e Samuel Iling-Junior para a segunda metade, equilibrando mais as operações e ocupando melhor os espaços. Mas a Juventus foi uma sombra da ambição de quem quer ganhar um troféu europeu, banalizada por Sevilha que, lá está, é sempre, e invariavelmente, um caso muito sério na UEFA. A exibição personalizada deste dia é prova de vida. Valeu o último fôlego, na raça, dos italianos, consttuído por três suplentes saídos do banco: Pogba a ganhar a bola nas alturas, de cabeça, e Milik e Gatti a surgirem sós ao segundo poste para encostar para o 1-1, cabendo a autoria do golo que relança a emoção nestas meias-finais ao defesa-central italiano!

A lamentar, do jogo, as lesões de Ocampos, no Sevilha, e de Bonucci, o capitão da Juve, no dia em que completou 500 jogos pela ‘velha senhora’: ambos foram substituídos por lesão, no dia em que a equipa italiana, que afastou o Sporting nos ‘quartos’ (1-0 e 1-1, recorde-se) esteve a segundos de sofrer a primeira derrota nesta edição da Liga Europa, para a qual, recorde-se, foi repescada após ser terceira classificada na fase de grupos da Champions, num grupo ganho pelo Benfica, com o Paris Saint-Germain segundo colocado.

Falta a segunda mão, em Sevilha, na próxima semana, quinta-feira, dia 18, mas a vida está bem menos complicada para Juve na UEFA do que se tivesse de viajar para Espanha com um desaire, evitado ao soar do gongo. Não há campeões sem sorte, e, para já, têm estrelinha.

A Bola
 
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Europa League 2022/2023

Meias Finais


Equipa Total Equipa 1ª Mão 2ª Mão
Roma - Bayer Leverkusen 1-0 18/05 20:00
Juventus - Sevilla 1-1 18/05 20:00
 
Nulo em Leverkusen leva Roma para a final

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A Roma empatou a zero em Leverkusen e apurou-se para a final da Liga Europa, em Budapeste (Hungria), a 31 de maio, após ter vencido a primeira mão na capital italiana, por 1-0, golo de Bove.

Pela sexta vez José Mourinho vai disputar a decisão de uma prova europeia, depois de ter conquistado as cinco anteriores, duas no FC Porto (Taça UEFA e Liga dos Campeões), uma no Inter (Liga dos Campeões), uma no Manchester United (Liga Europa) e uma na Roma (Liga Conferência).

Com apenas um remate, de Pellegrini, ao lado, logo aos sete minutos, a Roma soube defender, muitas vezes dentro da grande área, e só permitiu três grandes oportunidades ao Leverkusen — remate à trave de Diaby (12’), outro salvo por Rui Patrício, de Demirbay (67’), e um ligeiramente ao lado de Azmoun (81’).

A Bola
 
Sevilha elimina a Juventus e está na final

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Com as bancadas do estádio Ramón Sánchez Pizjuán vestidas de vermelho e branco, foi a equipa da casa a entrar melhor no jogo, a imprimir o seu ritmo e a limitar bastante os movimentos ofensivos da Juventus nos primeiros 15 minutos. Mas foi a vecchia signora a dispor da primeira oportunidade do jogo, de bola parada, num canto de Fagioli para um cabeceamento frontal de Gatti, que fez Bono brilhar com grande defesa.

A resposta do Sevilha foi dada aos 24’, desta feita com Szczesny a brilhar entre os postes, impedindo que remate de Ocampos ultrapassasse por completo a linha de golo. Entrava-se nesta altura na fase mais animada da primeira parte, com jogadas de ataque sucessivas e com a Juventus a conseguir chegar mais vezes ao último terço.

Viu Di María, aos 28’, tirar mal as medidas ao chapéu que quis fazer a Bono, após grande passe de Rabiot pelo corredor central que isolou o campeão do Mundo argentino, que no minuto seguinte rematou rasteiro, ao lado do poste direito. Entrava-se em fase de parada e resposta e logo a seguir foi Acuña a proporcionar mais uma grande defesa a Szczesny, num remate de meia distância desviado por cima da barra; logo a seguir foi Moises Kean a pregar susto ao Sevilha, num remate cruzado que bateu Bono, mas encontrou o poste direito da baliza dos espanhóis.

Perto do intervalo, contrariedade para Massimiliano Allegri, que viu Fagioli lesionar-se após choque com Gudelj, saindo de maca do relvado e sendo rendido pelo médio argentino Leandro Paredes aos 41’.

No minuto seguinte, gritou-se golo da Juventus depois de remate frontal de Rabiot que não deu hipóteses a Bono, mas logo anulado por posição irregular de Locatelli antes do cruzamento para o médio francês.

A primeira parte não terminou sem polémica, depois de entrada impetuosa de Cuadrado sobre Óliver Torres em cima da linha limite da grande área, com o colombiano a acertar primeiro na bola mas a varrer o antigo jogador do FC Porto. O lance foi ao VAR, que entendeu não haver motivos para pontapé de penálti.
O melhor, os golos, ficaram guardados para a segunda parte. Com o Sevilha de novo a entrar mais forte e afirmativo, mas a ver a Juventus responder à altura e a conseguir adiantar-se no marcador aos 65’, por Vlahovic, que saiu do banco no minuto anterior para na primeira oportunidade fazer o 1-0 para a vecchia signora, num autêntico balde de água fria nas repletas bancadas do Sánchez Pizjuán.

O Sevilha reagiu de imediato, Mendilibar lançou Suso e Lamela no ataque e não tardou a colher frutos das alterações, numa ironia do destino: depois de há dias ter criticado Suso, dizendo que este devia «correr mais», e de este ter respondido à letra - «Nunca corri, e não vou correr agora», atirou -, o técnico viu o espanhol de 29 anos marcar um golaço, num remate de pé esquerdo à entrada da área, em que só precisou de correr… o necessário.

Depois do 1-1 só deu Sevilha, mas a Juventus aguentou o empate até ao prolongamento, no qual não conseguiu resistir ao ímpeto da equipa da casa, que logrou o golo que a apurou para a final aos 95’, num golpe de cabeça de Lamela ao qual Szczesny, o melhor em campo da Juventus, não conseguiu acudir, por mérito, também, do cruzamento de Bryan Gil da esquerda.

Os minutos finais da segunda parte do prolongamento foram de algum aperto depois da expulsão de Acuña com segundo amarelo aos 115’, mas o Sevilha aguentou o tudo ou nada da vecchia signora e celebrou efusivamente a sétima presença numa final da Liga Europa, depois de ter vencido as seis anteriores. Poderá José Mourinho contrariar o poderio do Sevilha numa prova que até podia ser rebatizada com o nome da equipa espanhola? A resposta será conhecida no próximo dia 31...

A Bola
 
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Europa League 2022/2023

Meias Finais


Equipa Total Equipa 1ª Mão 2ª Mão
Roma (1-0) Bayer Leverkusen 1-0 0-0
Juventus (2-3) Sevilla 1-1 1-2 a.p.
 
Sevilha vence a Roma de José Mourinho e ergue o troféu pela sétima vez

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O Sevilha conquistou na noite desta quarta-feira a Liga Europa UEFA, pela sétima vez no seu historial, ao derrotar a Roma, formação orientada por Mourinho, e que contou com Rui Patrício a titular na baliza, no desempate por penáltis, por 4-1, após 1-1 nos 90’ e 120’, na Puskás Arena, em Budapeste, na Hungria.
A Roma adiantou-se no marcador por Dybala, aos 35’ (1-0), assistido por Mancini, mas este mesmo defesa-central, num lance infeliz, introduziu a bola na sua baliza após centro de Jesús Navas da direita aos 55’ (1-1).

Duas bolas no ferro, uma para Rakitic e para o Sevilha (45+6’) e outra pra Smalling e para a Roma (120+6’) deram também emoção a um jogo intenso, com o Sevilha a conseguir, também, o acesso direto à fase de grupos d Champions 2023/24 e soma o sétimo troféu na Liga Europa após as vitórias de 2006, 2007, 2014, 2015, 2016 e 2020.

Tudo se decidiu nos penáltis, com o marroquino Bounou a defender os remates de Mancini e Ibañez, enquanto Rui Patrício apenas deteve um, de Montiel, por parte da equipa espanhola (4-1)… que Anthony Taylor, o árbitro, mandou repetir, por considerar que o guardião português se mexeu antes… e à segunda tentativa o argentino Montiel não perdoou.

Após as vitórias na Taça UEFA e Champions com o FC Porto (2003 e 2004), na Champions com o Inter de Milão (2010), nesta Liga Europa com o Man. United (2017) e na Liga Conferência com a Roma, já em 2022. José Mourinho, à sexta, perdeu uma final europeia (descontando aqui as três Supertaças Europeias disputadas, todas perdidas). E o Sevilha continua a demonstrar ao Mundo um elo e empatia mágicas e… inexplicáveis com um troféu que parece fadado para ganhar.

A Bola
 
Europa League 2022/2023

Vencedor:

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