FBI poderá ativar remotamente smartphones Android e microfones de portáteis

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A notícia foi avançada pelo The Wall Street Journal e indica que o FBI pode ativar remotamente os microfones para gravar conversas, usando técnicas de hackers.

Depois da revelação de Edward Snowden sobre as técnicas da NSA para espiar os utilizadores de Internet, uma nova notícia do The Wall Street Journal revela que também os smartphones Android e os portáteis podem ser ativados remotamente.

Segundo o jornal, os agentes norte americanos estão a recorrer a técnicas de hacking, alargando o uso de ferramentas disponíveis para reunir informação de suspeitos, e utilizando smartphones e microfones dos computadores para gravar áudio.

Um antigo funcionário do Governo norte americano, não identificado, terá garantido ao jornal que esta possibilidade não é teórica, confirmando uma ideia antiga e vários rumores nunca comprovados.

A informação parece porém ser corroborada por entrevistas a pessoas envolvidas nos programas e documentos de provas em Tribunal, que relatam a utilização de spyware em computadores e telemóveis.

Uma das fontes do jornal revelou que uma unidade de operações remota está dedicada a estas atividades e pode instalar software espião usando um dispositivo físico, como uma pen USB, ou recorrer a trojans distribuídos online, através de um documento ou um link que carrega o software quando o utilizador clica ou visualiza a informação.

Fontes próximas do FBI admitem que a utilização destas técnicas de hacking, com autorização dos Tribunais, está a aumentar junto dos suspeitos, envolvendo também vigilância de chats online.

A informação não foi confirmada nem pelo FBI nem pela Google, mas vários especialistas confirmam a possibilidade da ativação remota de componente de dispositivos e relatos recentes indicam que também as câmaras e microfones de outros equipamentos, como o Kinect da Microsoft, poderiam ser utilizados nestas atividades.

Documentos divulgados em 2011 indicam que, pelo menos desde 2005, o FBI tem recorrido a "web bugs" para reunir informação sobre endereços Internet, lista de aplicações a correr num computador e outros dados. Em 2007 a agência usou ferramentas semelhantes para identificar um suspeito de uma ameaça de bomba em Washington, refere o jornal.










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