FUI UM FELIZARDO POR TRABALHAR ONDE E COM QUEM QUERIA»

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Vítor Oliveira disse esta quinta-feira que sairá do Gil Vicente «sem qualquer mágoa» fazendo já esta sexta-feira a despedida, com a receção ao Paços de Ferreira, em jogo da 34.ª e última jornada.




«Não saio nem entro com mágoa em lado nenhum. Ao longo da minha carreira fui um felizardo por trabalhar onde e com quem queria. Saio com toda a naturalidade e sem ressentimentos, como aconteceu noutros clubes», disse o treinador de 66 anos.



Vítor Oliveira disse a 30 de junho que sairia - Rui Almeida foi apontado como técnico do Gil Vicente para a próxima temporada, ainda sem confirmação -, um ano depois de ter sido contratado para montar um plantel de raiz e orientar a equipa no regresso à Liga principal.



O treinador recordou porque aceitou o desafio: «Houve dois fatores marcantes: a necessidade de um desafio diferente, mais motivador do que continuar na Liga 2, e a velha amizade que tinha com o presidente [Francisco Dias da Silva]. Chegámos a esta jornada com a satisfação de dever cumprido. Houve muito mérito dos jogadores, que são os grandes obreiros do que alcançámos. A época foi extremamente difícil e conseguir a manutenção praticamente sem sobressaltos do início ao fim foi magnífico. Estamos de parabéns e resta-nos fazer uma boa despedida.»


Vítor Oliveira lamentou que a paragem causada pela pandemia tenha quebrado um bom momento em março, mas a equipa conseguiu recuperar na retoma e conseguir assegurar a manutenção a 10 de julho, com triunfo sobre o V. Guimarães. «Felizmente voltámos a entrar nos carris, endireitámos e conseguimos os pontos necessários. É natural que os jogadores libertem alguma energia e acusem o relaxamento próprio de quem viveu sob uma tensão muito grande durante vários meses», avaliou.




Fonte::Abola
 
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