GNR confunde açúcar com cocaína mas Tribunal mantém homem em prisão preventiva

Lordelo

Avensat
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Manuel Lourenço Gomes, de 46 anos, está em prisão desde maio de 2022 depois de ter sido apanhado pela GNR com 39 gramas de cocaína no carro. No entanto, após exames laboratoriais à substância, a droga era afinal açúcar.

Segundo avança o Jornal de Notícias este domingo, o homem tinha o açúcar no porta-luvas do carro por ser diabético. A GNR interceptou-o em Verín, perto de Ourense, na Espanha, e acabou por apreender o pó, suspeitando que se tratasse de droga. Num teste rápido na farmácia, a substância reagiu positivamente e os militares acreditaram estar na presença de cocaína.



Meses mais tarde, análises no laboratório decretaram que a substância era efetivamente açúcar. Ainda assim, o Ministério Público decidiu manter o homem em prisão preventida, desde maio, sob suspeita de que este integrasse uma rede de tráfico transmontana. Isto porque, diz o JN, o homem estava a caminho de Portugal para visitar um amigo que estava a ser investigado por tráfico de droga em Trás-os-Montes, há vários meses.

A 11 de novembro, testes de laboratório da PJ decretaram que a substância se tratava de açúcar, mas tanto o MP como o juiz de instrução criminal de Torre de Moncorvo negaram a libertação de Manuel Lourenço. A apreensão da 'droga' já não é relevante para o caso, mas o homem tornou-se agora suspeito de integrar a rede de tráfico transmontana.



O homem foi colocado em prisão preventiva após o primeiro interrogatório judicial e continua até hoje na prisão de Bragança.

IN:CM
 
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