Homens devem fazer exames genéticos para detetar cancro da próstata

Lordelo

Avensat
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O exame genético pode ser a nova forma de detetar o cancro da próstata. Esta é a conclusão de um estudo da Universidade de Exeter, no Reino Unido. As análises ao sangue costumam ser usadas para despistar a doença. O diagnóstico precoce pode ajudar no aumento das taxas de sobrevivência.






Este é um estudo pioneiro, já que é o “primeiro a mostrar a ligação do risco genético na avaliação mais rápida dos possíveis pacientes com cancro da próstata”, explica o médico Harry Green, o autor do estudo.





A pesquisa baseou-se nos registos de mais de 6.390 homens do Reino Unido. O risco genético foi calculado com as mais de 250 mutações que são conhecidas da doença.


“É uma nova estratégia empolgante na identificação precoce do cancro da próstata. Nem só pacientes de alto risco devem fazer o exame. Os de baixo risco podem evitar formas mais invasivas de análise”, concluiu a investigadora Sarah Bailey.


Estima-se que 14% das mortes devido ao cancro da próstata poderiam ser evitadas se fossem detetadas precocemente. As hipóteses de sobrevivência duplicam se o cancro for diagnosticado numa fase inicial.

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