Mulher caminha sete horas por dia no Brasil para ir buscar água

Lordelo

Avensat
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Todos os dias, sem poder falhar, a Francisca Oliveira, de 55 anos, acorda cedo e caminha até um açude distante de onde mora, no Brasil.






Lá chegada, enche o balde de água e carrega-o na cabeça até casa.


Pela manhã, faz duas a três viagens. À tarde, continua até completar seis percursos. No total, são sete horas de caminhada por dia para ir buscar água.


"Para beber, eu pego duas latas de água com a minha cunhada e, para a casa, eu pego no açude. Tem vezes que a minha cunhada não quer dar, o incómodo é grande sem uma cisterna", refere ao UOL a mulher, conhecida como Dona Chica.


A mulher vive numa zona mais isolada, em Sítio Sombra, município de Angico, região do semiárido Rio Grande do Norte. Segundo o mesmo meio, na região, que compreende os nove estados do Nordeste e a região norte de Minas Gerais, um milhão de pessoas vivem sem acesso à água para consumo. Só no estado do Rio Grande do Norte, são 7 mil e a dona Francisca é uma delas.

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