Passos admite vários anos com desemprego a nível nunca visto

Mr MACEDO

Avensat
O país deve estar preparado para enfrentar "pelo menos dois ou três anos com um desemprego" a que não estava habituado. O aviso foi deixado pelo primeiro-ministro e também presidente do PSD durante o encontro que manteve este 1.º de Maio com os Trabalhadores Sociais-Democratas (TSD), em Lisboa, reunião em que avançou com a possibilidade de alterar os contratos bancários de financiamento à compra de casa, tendo em vista a mobilidade laboral.

No encontro com os TSD, em que assinalou o Dia do Trabalhador, Passos Coelho avisou o país que deverá estar preparado para viver "durante pelo menos dois ou três anos" com "níveis de desemprego" a que não estava habituado.

"A partir de 2013 tenderemos a absorver uma parte do desemprego, uma parte ainda pequena, e a partir de 2014 absorveremos uma fatia mais importante. Ou seja, temos que estar preparados para viver durante pelo menos dois ou três anos com níveis de desemprego a que não estávamos habituados, ele não vai desaparecer de um dia para o outro", admitiu esta tarde o primeiro-ministro.

Passos Coelho sublinhava então a importância de "habilitar aqueles que estão desempregados às oportunidades que lhes garantirão um regresso ao mercado de emprego com mais probabilidade. São essas políticas ativas de emprego que aqui foram referidas quer pelo secretário-geral dos TSD, quer pelo presidente da UGT, que constam do nosso programa com os parceiros sociais e que temos de implementar".
 
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