Rússia: Activistas do Greenpeace detidos são levados para São Petersburgo

genios

Avensat
As 30 pessoas detidas na Rússia devido a um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico estão a ser levadas da cidade de Murmansk, norte do país, para um centro de detenção pré-julgamento em São Petersburgo, disseram investigadores federais e o Greenpeace.

A transferência, que ocorre depois de uma redução nas acusações contra os 28 activistas e dois jornalistas, pode ter como objectivo conter as críticas internacionais contra a a actuação da Rússia em relação ao que o grupo ambientalista diz ter sido um protesto pacífico.

Activistas relataram ter ficado encarcerados 23 horas por dia em celas escuras e por vezes geladas em Murmansk, uma cidade portuária localizada acima do Círculo Polar Ártico, cuja localização remota complica o acesso a advogados e representantes consulares.

O Kremlin rejeitou a proposta de o director internacional do Greenpeace de ir à Rússia e servir como garantia para a libertação dos detidos, provenientes de 18 países, nos cinco continentes, incluindo a bióloga brasileira Ana Paula Maciel.

Advogados que tentaram visitar os detidos hoje foram informados de que estes foram removidos antes do anoitecer, disse o Greenpeace, e a comissão federal de investigação russa afirmou que seriam levados para unidades de detenção em São Petersburgo.

A Rússia diz que os ambientalistas transgrediram a lei durante o protesto no qual tentaram escalar a plataforma Prirazlomnaya, a primeira unidade de perfuração da Rússia no Ártico e parte dos esforços do país para explorar as reservas de gás e petróleo da região.

A Rússia recusou-se a participar de um julgamento no Tribunal Internacional de Direito do Mar, no qual a Holanda tenta a libertação dos activistas, dois dos quais são holandeses. O barco do Greenpeace, confiscado pelo russos, também possui bandeira holandesa.

[size=6pt]fonte:sapo[/size]
 
Voltar
Topo