Segundo o jornal "Financial Times", a Google quer ajudar os canais a alargar as fontes de receita através de um modelo de subscrição mensal com um custo de 1,99 dólares (cerca de 1,5 euros) por mês, que será aplicado a 50 canais de conteúdos exclusivos, como por exemplo, séries ou filmes.
Em declarações ao site Mashable, um responsável do YouTube disse que o objetivo da empresa era melhorar a oferta de vídeos para o utilizador e tornar mais interessante para os produtores de conteúdos a relação com o serviço de vídeos através da plataforma de subscrição, que estava a ser desenvolvida há vários meses.
O YouTube já conta com um serviço pago, o aluguer de filmes que se estreou nos Estados Unidos, e desde aí que a introdução de um modelo de subscrição de canais tem estado na lista de possíveis lançamentos da plataforma de vídeos da Google.
Apesar de numa primeira fase esta medida ser aplicada apenas nos EUA, em março, o vice-presidente do YouTube, Robert Kyncl, admitiu que as assinaturas de canais seriam "incrivelmente importantes" para os criadores de conteúdos originais. De acordo com o The Verge, a estratégia da empresa passa por colocar a plataforma de vídeos em concorrência direta com o Netflix, serviço de vídeo on demand muito popular nos EUA.
Recorde-se que no início de março, a Fortune avançou que a Google está também a preparar um serviço de assinatura de música para o final de 2013, em parceria com a Warner Music. A plataforma deverá ter uma abordagem semelhante ao Spotify.
JN