Um golo apontado por Bruma aos 36 minutos deu ao SC Braga vantagem importante no jogo frente ao Rio Ave, mas os guerreiros só ficaram descansados na partida à entrada mesmo à entrada para a reta final, quando Simon Banza assinou o segundo golo da noite num espetacular pontapé de bicicleta.
O golo do atacante francês aqueceu a noite em Braga e deu aos guerreiros oportunidade de encarar com tranquilidade a fase final do jogo e continuar na perseguição ao FC Porto na luta por um lugar que dá acesso direto à Liga dos Campeões na próxima temporada.
A vantagem assegurada pelo SC Braga no marcador justifica-se por inteiro, mas o Rio Ave deu réplica assinalável e durante a segunda parte chegou mesmo a dominar o jogo, criando duas oportunidades para estabelecer a igualdade. No entanto, os guerreiros conseguiram manter a baliza segura e em fase decisiva da partida Simon Banza anotou um golo de qualidade extra.
O SC Braga, que encarava a partida com o Rio Ave com série de duas derrotas consecutivas, acabou por reagir da melhor forma a esses percalços e passou a somar 52 pontos na Liga. Está, portanto, a dois pontos de distância do FC Porto e a 10 do Benfica, que lidera a tabela classificativa.
FC Porto vence Estoril antes de receber o Inter (2-0)
Os dragões chegaram à vantagem ao minuto nove, por intermédio de Grujic, que, na sequência de um canto batido por André Franco. A equipa da Linha viria a chegar ao empate aos 27’, na primeira vez que chegou à baliza de Diogo Costa com perigo. Tiago Gouveia, após um lance de insistência e beneficiando de vários ressaltos, atirou a contar. O empate durou pouco, já que André Franco, ex-Estoril, voltou a colocar os dragões na frente, aos 31’.
No segundo tempo, destaque para a saída de João Mário, lesionado, à passagem, do minuto 56, para a entrada de Rodrigo Conceição, prevendo-se uma dor de cabeça para Sérgio Conceição para os próximos jogos.
O Estoril beneficiou de uma grande penalidade, aos 67’, a castigar um toque da bola na mão de Pepe. Na conversão, Francisco Geraldes não perdoou. Seis minutos depois seria a vez do FC Porto ter um penálti a favor. Taremi sofreu falta de Mexer e na conversão fez o 3-2, que viria a ser o resultado final.
Com este resultado, o FC Porto, que está em vésperas de receber o Inter, na segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, soma 57 pontos, na segunda posição, e reduz distâncias para o Benfica (62 pontos), que joga, na Madeira, frente ao Marítimo, no domingo. O Estoril mantém os 22 pontos, no 15.º posto, o primeiro acima do 'play-off' de manutenção, tratando-se da segunda derrota em outros tantos jogos de Ricardo Soares desde que assumiu a equipa da Linha, rendendo Nélson Veríssimo.
Guerreiros goleiam em Vizela e continuam a dois pontos do FC Porto (4-0)
O SC Braga voltou a reduzir distâncias (para dois pontos) relativamente ao segundo classificado FC Porto – próximo adversário na Liga, discutindo-se posição privilegiada de apuramento para a Champions –, fruto do triunfo no terreno do Vizela, por 0-4 (0-1, ao intervalo).
Um golo de Al Musrati colocou os guerreiros na dianteira, na sequência de um remate que sofreu um desvio em Ivanildo, traindo o guarda-redes Buntic.
Uma vantagem alcançada pelo maior domínio territorial dos bracarenses, que não encontrava significado nos remates à baliza, pois os vizelenses tinham criado mais situações de perigo até ao minuto 43 do desafio.
O SC Braga manteve-se sereno e aumentou os índices de pressão no reatamento e aproveitou uma falha de marcação para aumentar a vantagem, num remate em jeito de Iuri Medeiros, com o pé esquerdo.
Mais focada na partida, a equipa de Artur Jorge somou o terceiro – bis de Iuri Medeiros a surgir na sequência de uma transição rápida e com assistência de André Horta – e o quarto golos – Ricardo Horta a rematar de primeira, após notável passe de Al Musrati.
Um triunfo do SC Braga com contornos de goleada, consequência de uma segunda parte de grande qualidade e da tremenda eficácia dos seus jogadores.
Benfica vence na Madeira com exibição de gala (3-0)
O Benfica voltou às grandes exibições e derrotou o Marítimo na Madeira por 3-0, voltando a ficar com oito pontos de vantagem sobre o FC Porto. Neres marcou duas vezes e João Mário assinou o outro tento.
Entrou bem o Marítimo, com pressão alta, a obrigar o Benfica a errar. Mas durou dez minutos este período de menos acerto das águias, que voltaram a ser a equipa dominadora que tem sido até aqui.
Alexander Bah ameaçou duas vezes, João Mário atirou por cima e depois foi Aursnes a estar perto do golo. Até que aos 30 minutos João Mário teve penálti para colocar o Benfica em vantagem, mas atirou muito por cima.
Tarde desinspirada do jogador português e um Benfica a desperdiçar muito, algo que não se tinha visto ainda nesta Liga. Mas tudo voltou ao normal, mas é tempo de compensação, quando João Mário insistiu e… assistiu para o golo de David Neres.
Justíssima a vantagem do líder da Liga ao intervalo e na segunda parte foi ainda mais avassaladora a equipa do Benfica, com João Mário a marcar o segundo da equipa e Neres o segundo da conta pessoal.
A exibição do Benfica é de grande qualidade e em vésperas de defrontar o Vitória de Guimarães, na Luz, mantém os oito pontos de vantagem para o FC Porto, segundo classificado da Liga.
O Sporting recebeu o Boavista depois de empate (2-2) que soube a pouco com o Arsenal na Liga Europa e cumpriu a missão a que se propôs, vencendo sem dificuldades e por números que até podem ser considerados escassos para o volume ofensivo que teve, ante pantera com poucas garras, quase inofensiva no ataque.
Rúben Amorim não pôde contar com Adán na baliza, oportunidade para Franco Israel assumir a defesa das redes leoninas e estrear-se no Campeonato, numa das cinco alterações promovidas pelo técnico dos leões, que apostou na titularidade de Diomande (por St. Juste), Nuno Santos (por Trincão) e Chermiti (por Paulinho) e, com o regresso de Ugarte após castigo, fez regressar Pote ao trio de ataque, recuando ainda Matheus Reis para o trio defensivo (no lugar de Gonçalo Inácio).
Com quase meia equipa com o fôlego renovado, o leão atirou-se à pantera com toda a força desde o primeiro minuto. E acertou nos ferros no primeiro lance da partida, num cruzamento de Morita da esquerda para o primeiro poste que encontrou Chermiti, que cabeceou para defesa de Bracali, que desviou para a barra. Estava feito o primeiro aviso, o segundo veio logo a seguir, num remate de Edwards por cima da barra. Sem tirar o pé do acelerador, sucederam-se os lances ofensivos dos leões: remate de Nuno Santos (9’) ao lado; ação de Bracali (11’) a impedir finalização de Esgaio após cruzamento de trivela de Nuno Santos; oportunidade de golo falhada por Chermiti (13’) na cara de Bracali…
Como diz o ditado popular, água mole em pedra dura tanto bate até que fura e acabou mesmo por furar aos 18’, numa obra-prima de Nuno Santos, que após jogada tricotada entre Edwards e Chermiti fez o 1-0 num remate de letra que fica desde já como um dos melhores momentos desta Liga, um momento fenomenal de futebol, para ver e rever na televisão.
O Boavista tentou responder ao 1-0, mas foi-lhe difícil suplantar a organização defensiva do Sporting e escapar aos tentáculos de Ugarte para procurar incomodar Israel. Que se limitou a segurar remate de Yusupha aos 32’ numa primeira parte que foi… um descanso. Mas que não terminou sem o Sporting voltar a marcar, desta feita com ajuda involuntária de Salvador Agra, que numa tentativa de intercetar passe atrasado de Nuno Santos no interior da área axadrezada fez carrinho que o levou a rematar a bola para o interior da própria baliza.
Com vantagem de dois golos, o Sporting, após o intervalo, procurou desde cedo chegar ao terceiro e viu Esgaio acertar em cheio na barra aos 52’, perante um Boavista que já conseguia esticar com mais critério o jogo depois das duas substituições operadas por Petit no descanso, introduzindo Masa e Bruno Lourenço e retirando Salvador Agra e Ibrahima. Mas não conseguiu importunar Franco Israel e ficou exposto às saídas rápidas do Sporting, que foi pecando na finalização das mesmas, exceção feita aos 90+3, quando Paulinho foi servido da direita por Esgaio para fechar a contagem num 3-0 que, ainda assim, pareceu curto para tantas oportunidades.
'Chapa 5' do Benfica ao Vitória de Guimarães antes da paragem
O encontro prometia, líder da classificação e 5.º posicionado da tabela da Liga à entrada para a 25.ª jornada, mas o Benfica não permitiu qualquer tipo de atrevimento ao Vitória de Guimarães, goleando por 5-1.
Avisado pelos resultados contra minhotos (0-0 em Guimarães, para a Liga, 0-3 em Braga, para a Liga, e eliminação em Braga, na Taça de Portugal), o Benfica apresentou-se forte, seguro e concentrado, não sendo especialmente virtuoso no ataque, mas sendo realmente feliz na finalização, dado que marcou na primeira oportunidade, por Gonçalo Ramos, que se adiantava a João Mário, em A Bola de Prata. Minuto 13.
A partir daí foi um desfile de classe dos encarnados, que marcaram mais duas vezes até ao intervalo, ambas por João Mário, primeiro de penálti, após falta sobre Rafa, depois a passe de Gonçalo Ramos. Assistência do ponta de lança e o médio a passar para a frente dos goleadores da Liga: 17-16.
Segunda parte sem grandes mudanças, Benfica quase sempre mais forte, contando com a sorte, que lhe permitiu marcar mais um golo (minuto 70), e o Vitória de Guimarães, que foi demasiado conservador (para não falar em autocarro à frente da baliza…) no seu 5x4x1, só na reta final decidiu arriscar e reagir. Lá chegaria, pois, ao golo, bom lance de Safira, que ofereceu a felicidade a André Silva. Mas ainda haveria tempo para o quinto da águia, por António Silva, aos 89'.
Demasiado fácil para os encarnados, boa arbitragem de André Narciso.
FC Porto não sai do nulo em Braga e vê Benfica a 10 pontos
Empate a zero na Pedreira entre SC Braga e FC Porto com sabor a vitória para Benfica, na luta pelo campeonato, e Sporting, no objetivo de ainda chegar aos lugares de Champions.
Cinco dias após terem sido eliminados da Liga dos Campeões nos oitavos de final, no Dragão, diante do Inter, com outro nulo, os dragões hipotecaram o sonho de revalidar o título, agora que olham para cima e veem o Benfica 10 pontos à frente a nove jornadas do fim. Mas continuam na vice-liderança, posição de acesso direto à prova milionária, protegidos por dois pontos de avanço sobre os bracarenses e oito a mais do que o Sporting (menos um jogo). Em caso de vitória dos leões em Barcelos, a equipa de Rúben Amorim reduzirá a distância para os dois da frente.
Um chapéu de Taremi, ao minuto 12, bola a passar perto do poste da baliza de Matheus, confirmou o melhor começo dos portistas, sol de pouca dura, no entanto, porque o SC Braga subiu gradualmente de produção e em duas ocasiões obrigou Diogo Costa a mostrar-se, a travar remates de Bruma (16’) e Abel Ruiz (18’).
O descontentamento de Sérgio Conceição com a exibição descolorida dos azuis e brancos notou-se aos 39’, quando trocou Rodrigo Conceição e Grujic por Eustaquio e Galeno. Ao intervalo, voltou a mexer, Wendell a sair, Zaidu a entrar.
Início mais forte do FC Porto na segunda metade, conforme se viu em remate de Galeno para Matheus voar (50’), antes de Ricardo Horta falhar o alvo por pouco (55’) e testar depois a atenção de Diogo Costa (66’).
Numa reta final de cortar a respiração, Evanilson dispôs da oportunidade mais flagrante, a desviar de pé esquerdo ao lado só com Matheus pela frente. E que dizer de Pizzi? Em campo a partir dos 88’, rematou sem direção na área (90+3’) e no derradeiro lance do encontro, cara a cara com Diogo Costa, preferiu o passe quando se exigia que rematasse.
Após duas semanas sem competir, o Sporting manteve o caminho das vitórias frente ao Santa Clara (3-0), voltando a pressionar FC Porto e SC Braga na luta pelo segundo lugar.
Em grande destaque, num jogo praticamente de sentido único, esteve o tridente ofensivo dos leões, composto por Paulinho, Trincão e Marcus Edwards, cada um com um golo, destacando-se neste trio o baixinho inglês que, além do seu remate certeiro, ainda assistiu Trincão.
Num dos desafios mais fáceis da era-Rúben Amorim, sublinhe-se, ainda, três lances que poderiam ter dado outra dimensão ao resultado final: o cabeceamento à barra de Gonçalo Inácio (33'), que, por precaução, sairia ao intervalo com queixas de dores; a tentativa de primeira de Paulinho (41') na cara do golo, porém a atirar muito por cima; e o disparo cheio de veneno de Trincão (60') para grande defesa de Gabriel Batista.
O Santa Clara, cada vez mais fundo no lugar de lanterna vermelha, só no primeiro minuto de compensação para lá dos 90' criaria real perigo, num lance em que MT obrigou a Adán a aplicar-se; na recarga, Andrezinho rematou cruzado ao poste.
O SC Braga venceu o Chaves, por 2-1, num jogo em que a bola rondou por várias vezes as zonas de golo de qualquer das equipas e em que os arsenalistas registaram maior número de ocasiões para faturar.
Os minhotos marcaram em dois lances de puro mérito individual, com Iuri Medeiros a rematar fora da área e Abel Ruiz, já no segundo tempo, e desviar, de letra, uma bola vinda da direita.
A formação nordestina replicou sempre às situações de desvantagem mas só por uma ocasião conseguiu concretizar, ainda antes do intervalo, ao obter então o empate a um golo, mercê de um excelente desvio de cabeça de Juninho.
Mesmo a perder por 2-1, os flavienses procuraram sempre atormentar o guardião Matheus, tendo logrado duas ou três boas aproximações e um chapéu mal colocado por Juninho.
Missão cumprida em Vila do Conde. E foi bem difícil. Valeu golo solitário de Gonçalo Ramos, a abrir a segunda parte do jogo, para garantir um triunfo muito suado, e ainda mais valioso, que permitiu às águias manter a vantagem alargada para o FC Porto na jornada que antecede o clássico da Luz com os dragões.
A ausência de Florentino acabou por ser uma surpresa no onze das águias. À bica de amarelos para o clássico da próxima jornada com o FC Porto, o médio não foi titular e começou o jogo no banco, surgindo o norueguês Aursnes no seu lugar (depois de ter falhado a goleada ao V. Guimarães na Luz na jornada anterior), a fazer dupla com Chiquinho, o que permitiu a Roger Schmidt manter a titularidade de David Neres, que surgiu no lado esquerdo do ataque, com João Mário à direita e Rafa Silva no meio.
As águias deram o primeiro aviso no jogo aos 8’, com um remate de Gonçalo Ramos a passe de Rafa que passou ao lado do poste esquerdo de Jhonatan, e menos de dez minutos volvidos o avançado voltou a visar a baliza vilacondense com um desvio para as mãos do guarda-redes brasileiro. Mas as dificuldades para chegar à baliza adversária foram aumentando e o Rio Ave nunca desistiu de sair a jogar, pregando enorme susto à passagem da meia hora, quando Patrick William acertou cabeceamento no poste esquerdo de Vlachodimos, na sequência do qual André Pereira fez recarga com sucesso, mas em posição irregular. Até ao intervalo não houve mais nenhum lance digno de registo e saltava à vista primeira parte com algumas dificuldades para o Benfica.
O descanso, porém, foi bom conselheiro para os encarnados, que desfizeram o nulo no marcador logo nos minutos iniciais da segunda parte. Jogada de João Mário pelo lado direito, a penetrar na área e a cruzar atrasado para Gonçalo Ramos, que não domina à primeira mas ganha o ressalto e em zona frontal fuzila Jhonatan, para fazer o primeiro golo da partida.
O golo não abriu muito o jogo, mas o Rio Ave correu atrás do prejuízo e o Benfica foi recuando um pouco, oferecendo o seu meio-campo ao adversário e procurando saídas rápidas para matar a partida. Mas nunca teve chances para o fazer e ainda passou por alguns sustos, o principal aos 74’, quando Boateng, a passe de Costinha, em posição frontal na pequena área, cabeceou por cima da barra da baliza de Vlachodimos quando tinha tudo para fazer o 1-1.
Por essa altura já Florentino estava em campo, com Chiquinho ao lado e com Aursnes a fechar à esquerda, ou seja, um Benfica mais de equilíbrio e, naquela fase do jogo, de contenção. Que acabou por segurar o 1-0 até final, cumprindo a missão desta 26.ª jornada.
FC Porto vence mas não convence frente ao Portimonense (1-0)
O FC Porto venceu o Portimonense por 1-0, numa exibição cinzenta e pouco convincente, antes do clássico com o Benfica na Luz, na próxima sexta-feira.
Acabou por ser decisivo o golo de Fábio Cardoso, de cabeça, aos 30 minutos, num lance que envolveu, curiosamente, toda... a defesa dos dragões: Manafá fez passe longo para o flanco oposto, para Wendell cruzar para o coração da área, onde estavam os dois centrais prontos para cabecear, com o português a 'antecipar-se' ao espanhol Marcano.
A segunda parte foi mais equilibrada, com ambas as equipas, porém, a não conseguirem concretizar nenhuma das oportunidades criadas.
Wendell, Galeno e Taremi estavam em risco, por acumulação de cartões amarelos, mas, como não foram alvo de ação disciplinar, mantêm-se todos disponíveis para o embate com o Benfica.
Com este resultado, o FC Porto mantém-se a 10 pontos do líder Benfica e não permite a aproximação de SC Braga e Sporting ao valioso 2.º lugar.
Dragões vencem águias e continuam a respirar pelo título
O FC Porto continua a respirar a tentativa de renovar o título, na sequência de um triunfo frente ao Benfica, no Estádio da Luz, por 2-1 (1-1, ao intervalo). A distância entre o líder e os portistas foi reduzida para sete pontos, quando faltam aos dois emblemas disputarem sete desafios.
Além disso, a equipa de Sérgio Conceição reforça a posição de apuramento direto para a Champions, dilatando o fosso para o SC Braga (com menos um jogo) para cinco pontos.
Uma entrada ambiciosa de ambas as formações proporcionou um início de desafio bastante movimentado no meio-campo, embora com escassas ocasiões de perigo.
Ao minuto 10, aquela dinâmica foi interrompida por uma investida de Bah pela direita que serviu com excelência Gonçalo Ramos no coração da área. O ponta de lança tem um golpe de cabeça irrepreensível e a bola bate na trave e nas costas do guarda-redes Diogo Costa antes de entrar na baliza.
Estava inaugurado o marcador no Estádio da Luz e, perante a desvantagem, o FC Porto reagiu, assumindo os principais acontecimentos da partida.
Os dragões ameaçaram Vlachodimos por Galeno e viriam a igualar o encontro ao minuto 45, num remate de Uribe, após bela jogada envolvendo Manafá e uma assistência com o peito de Pepê.
Os portistas mantiveram-se por cima nas compensações e viram um golo anulado a Galeno, por fora de jogo. O VAR indicou o adiantamento do brasileiro em seis centímetros.
O Benfica reentrou em campo com nova energia, contudo os campeões nacionais responderam com golo de Taremi, num remate colocadíssimo fora do alcance de Vlachodimos.
O conjunto de Roger Schmidt sentiu-se ferido e tentou o assalto à área do opositor, embora as soluções apresentadas não tenham sido as melhores, surgindo a resposta da linha defensiva dos azuis e brancos a anular os lances.
