Em partida da 12.ª jornada da Liga, o Sporting, que vinha de uma série de três jogos sem vencer – empate, na Champions, com Tottenham (1-1), derrota, para o campeonato, em Arouca (0-1) e novamente derrota, de volta à Liga dos Campeões, com o Eintracht Frankfurt (1-2) – regressou às vitórias, no jogo 100 de Rúben Amorim na Liga, ao bater, em casa, o Vitória de Guimarães.
Com este resultado, os leões sobem, à condição, ao 4.º lugar (22 pontos) e ultrapassam a equipa da cidade-berço, que, na ronda anterior, havia subido ao 5.º lugar e deixado os de Alvalade no 6.º posto. O Casa Pia (última vitória do Sporting, à 10.ª jornada, por 3-1, em casa, a 22 de outubro), que tem 20 pontos, joga amanhã, domingo, em Braga (18 horas).
Apesar da sequência negativa de resultados, o Sporting entrou bem, decidido, confiante, a criar várias situações de perigo, pelo que o golo dos leões parecia resumir-se, tão-só, a uma questão de tempo, para mais depois de, aos 26’, Afonso Freitas ter visto o segundo amarelo e consequente vermelho, deixando o Vitória reduzido a dez unidades.
O 1-0 chegou aos 34' através de Marcus Edwards - saído do banco, para o lugar de Nazinho - que, no caminho do remate desferido de cabeça por Pedro Porro, desviou a bola e enganou Bruno Varela. Aos 40’ foi a vez do japonês Morita, a cruzamento do inglês, a aparecer solto de marcação, nas costas da defesa visitante, atirando para o fundo das redes.
Em cima do último apito da primeira parte, Morita foi ainda alvo de forte contestação dos homens do V. Guimarães, a pedir segundo amarelo para o japonês na sequência de uma entrada por trás sobre André. Ao intervalo, Rúben Amorim deixou o nipónico no balneário e lançou Rochinha.
A segunda parte não apresentou qualquer mudança no cenário geral. O Sporting continuou por cima e chegou, sem surpresa, ao terceiro golo, por Marcus Edwards (55’), a contar com precioso desvio na cabeça de Bamba que, ao tentar o corte, traiu Bruno Varela: o guarda-redes voou na direção original do remate, para o lado esquerdo, mas a bola entrou na direção oposta.
Até final, os leões ainda invadiram, por mais que uma vez, a área vitoriana, e ainda festejaram o 4-0, por Paulinho (89’), com um belo gesto técnico, a rodar e disparar forte, de pé esquerdo, no entanto o ponta de lança encontrava-se em fora de jogo identificado pelo VAR, cerca de meio metro à frente do último homem da defesa vitoriana, mais concretamente 43 centímetros.
Sporting vence P. Ferreira e ataca terceiro lugar (3-0)
Durou pouco mais de dois minutos a resistência do Paços de Ferreira ao Sporting no regresso da Liga para estes emblemas, dando os leões continuidade ao momento fulgurante que atravessam, depois de um registo de quatro triunfos noutras tantas partidas da Taça da Liga, com 18 golos marcados e nenhum sofrido. São agora sete vitórias seguidas entre Taça da Liga (4) e Liga (3).
O resultado ganhou outros contornos após o golo inaugural de Pedro Porro, com Nuno Santos e Paulinho também a surgirem inspirados na finalização na primeira parte e os castores reduzidos à imagem que têm apresentado esta temporada, sem qualquer triunfo somado em 18 jogos oficiais… e três treinadores a passarem pelo banco.
As características do desafio mantiveram-se no segundo tempo, repetindo-se erros do conjunto da Capital do Móvel, mas baixando os índices de eficácia dos leões, diminuindo claramente os indicadores de intensidade.
Ainda assim, Rúben Amorim viveu um triunfo tranquilo e viu o Sporting igualar os 28 pontos do SC Braga, que se encontra no terceiro lugar.
Ponto final no Benfica invencível. A águia caiu em Braga e com estrondo, sofrendo três golos sem resposta na primeira derrota da era-Roger Schmidt, ao 29.º jogo oficial, e acabando a partida a ouvir olés das bancadas.
Nem os regressos dos campeões do Mundo Nicolás Otamendi e Enzo Fernández, que tiveram entrada direta no onze, tal como João Mário, no que foi o primeiro jogo do médio português após o Mundial do Catar, permitiram ao Benfica assemelhar-se um pouquinho que fosse à equipa da fase pré-Mundial. Já o SC Braga fez o que tinha de fazer depois da humilhação sofrida em Alvalade e com seis alterações no onze Artur Jorge resgatou a equipa do fundo do poço para a guiar a grande exibição.
Os bracarenses chegaram ao primeiro golo logo ao segundo minuto de jogo, com uma bola aérea disputada entre Aursnes e Uros Racic à entrada da área a cair à frente de Abel Ruiz, que praticamente só com Vlachodimos pela frente rematou sem hipóteses para o 1-0.
Lento, sem ideias, a pressionar mal e a perder quase todas as segundas bolas, o Benfica mal reagiu e chegou à primeira meia-hora sem qualquer remate enquadrado. Foi sempre o SC Braga a ficar mais perto do segundo golo do que de sofrer o empate e logrou-o mesmo aos 32’, num lance de passividade da defesa encarnada, com Abel Ruiz a trabalhar a bola na área e a soltá-la para remate frontal de Ricardo Horta.
Schmidt mudou ao intervalo, tirou Florentino, que além da péssima primeira parte viu um amarelo, e colocou Musa, passando a jogar em 4x4x2. Melhorou um pouco, mas sofreria o 3-0 aos 70’, numa reposição de bola rapidíssima de Matheus, que lançou corrida desenfreada de Iuri Medeiros e Ricardo Horta, com o primeiro a aproveitar má abordagem de Bah ao lance para servir numa bandeja de ouro o bis ao capitão dos guerreiros.
Benfica regressa às vitórias com o Portimonense (1-0)
O Benfica bateu o Portimonense por 1-0, com golo solitário de João Mário, de penálti, logo aos 8 minutos.
Depois de derrota em Braga (0-3), o Benfica entrou forte no jogo, começou a empurrar o Portimonense para junto da sua área e logo aos 8 minutos colocava-se em vantagem num penálti convertido por João Mário.
Em vantagem, as águias não abrandaram o ritmo, mas a partir desse momento, se as oportunidades de golo foram muitas, o desperdício foi total, incluindo o falhanço de Aursnes na conversão de um penálti, aos 18 minutos.
Na segunda parte o Benfica voltou a entrar forte e o que também se manteve foi o desperdício de oportunidades. Aos 61 minutos o lance que pode servir de exemplo para o que foi acontecendo ao longo dos 90 minutos: cruzamento perfeito de João Mário e falhanço incrível de Gonçalo Ramos.
Nos últimos minutos os encarnados foram perdendo agressividade, mas nem assim o Portimonense conseguiu criar perigo, sendo uma equipa praticamente inofensiva durante toda a partida. Já para a equipa de Roger Schmidt fica a incrível estatística de ter feito 24 remates (12 deles enquadrados), mas sem ponta de sucesso. Muita da responsabilidade para a exibição de Nakamura, mas isso não explica tudo.
Se algo há a destacar nestes últimos minutos foi a entrada em campo de David Neres, que falhou os últimos jogos por lesão, e as várias ovações para o jovem João Neves, que até se despediu com remate fortíssimo a poucos centímetros da barra.
Assim, o Benfica pressiona o FC Porto com os oito pontos de vantagem. Os azuis e brancos jogam este sábado no terreno do Casa Pia sem margem de erro. Já o Benfica ganha alento em vésperas de defrontar o Sporting no dérbi eterno. Mas antes disso há ainda o jogo com o Varzim para a Taça de Portugal, na terça-feira.
FC Porto empata (em vantagem numérica) e perde segundo lugar
O FC Porto marcou passo na perseguição ao primeiro lugar e, com o empate frente ao sensacional Casa Pia (0-0), no Estádio do Jamor, perdeu nesta jornada da Liga o segundo posto para o SC Braga.
Os portistas encontraram dificuldades para ultrapassar a linha defensiva do Casa Pia, apesar de insistir em várias tabelas com os avançados, mas aproveitou várias bolas à entrada daquele espaço para desferir remates. Um deles, de Galeno, foi travado a dois tempos por Ricardo Batista, mas o mais perigoso deste período surgiu por Fábio Cardoso, já a queimar o intervalo.
Este primeiro tempo ficou ainda marcado pela expulsão de Lucas Soares, em tempo de compensação, na sequência de duplo cartão amarelo, ambos por faltas do lateral sobre Galeno.
Um benefício que os azuis e brancos tentaram aproveitar no segundo tempo, prosseguindo com mais insistência o cerco à baliza de Ricardo Batista, que contou com a colaboração de uma muralha à sua frente de cinco defesas.
A resistência dos gansos manteve-se, mas os campeões nacionais viram remates de Toni Martínez, Wendell e Taremi, por volta do minuto 70, constituírem as melhores oportunidades para marcar. O guarda-redes Ricardo Batista emergiu, nesse período, como figura do desafio.
Sérgio Conceição apostou tudo na tentativa de chegar ao triunfo, tirando, por exemplo, os laterais Wendell e João Mário, ao minuto 80, para colocar dois jogadores de características mais ofensivas, como são André Franco e Namaso – já tinha tirado ao intervalo Uribe para colocar em campo Pepê. Contudo, o resultado não se alterou…
O Marítimo está de regresso às vitórias e logo à custa do Sporting. Na estreia de José Gomes em casa, a equipa insular bateu-se sempre muito bem com os leões e acabou mesmo por conseguir a segunda vitória da temporada, consumada na segunda parte, através de um penálti convertido por Cláudio Winck.
Depois de uma primeira parte equilibrada e sem grandes ocasiões de lado a lado, a etapa complementar começou com o lance da grande penalidade, uma entrada intempestiva do jovem Mateus Fernandes sobre Percy Liza, que colocou a equipa insular em vantagem.
O Sporting tentou reagir até final do encontro, quase sempre com mais coração que cabeça, chegando com perigo à área madeirense, mas sem verdadeiramente incomodar o guarda-redes Marcelo Carné.
Rúben Amorim disse que era crucial vencer o Marítimo (e também o Benfica) e a verdade é que o Sporting sai desta jornada mais atrasado em relação a Benfica, SC Braga e FC Porto.
Dérbi que apaixona o futebol português num estádio da Luz com mais de 60 mil espectadores e muito talento no relvado. Ingredientes suficientes para um jogo apaixonante, com muitos nervos à flor da pele. Uma ansiedade que parece ter sido sentida com maior incidência no Benfica. O Sporting entrou com maior serenidade, tranquilo, eficaz na ocupação dos espaços, a limitar o meio-campo encarnado e a criar bem cedo, logo aos 6 minutos, a primeira ocasião de golo, por Pedro Porro. O ala direito, na marcação de um livre, obrigou Vlachodimos a voar.
Primeiro sinal estava dado e o Benfica sentiu o golpe. Demorou algum tempo a estabilizar e só ao minuto 20 o conseguiu fazer. Em dose dupla. Primeiro por João Mário e depois por Rafa que aparecem com espaço na área leonina e obrigaram a defesas apertadas de Adán que, refira-se, até então, tinha sido mero espectador. Esses dois lances, porém, fizeram despertar a águia. Só que não houve tempo para dar sequência ao momento positivo, pois Trincão colocaria o Sporting na frente após um excelente lance de entendimento no corredor direito entre Porro e Edwards. O inglês, com um cruzamento perfeito para a área, ofereceu o golo ao avançado português que gelou a Luz. Estavam apenas decorridos 27 minutos e os leões consumavam o maior domínio em golo.
Mas faltava muito tempo e o Benfica tinha tempo para reagir. E foi crescendo até ao final da primeira parte. Primeiro após um livre de Grimaldo, que obrigou a defesa apertada de Adán e aos 37’, essa audácia ofensiva, foi premiada com o golo do empate. Muito idêntico ao golo do leão. Mas com outros protagonistas. Com Rafa a assistir na linha para Gonçalo Ramos desviar para o empate.
Tudo igual (e equilibrado…) ao intervalo. Até no desenho dos golos. Aguardava-se a resposta na segunda parte. E ela apareceu. Para os leões novamente. Um lance ofensivo desenhado por Trincão, assiste Paulinho e António Silva derruba o avançado. Artur Soares Dias foi chamado ao VAR e confirmou a grande penalidade para os leões aos 53’ que Pedro Gonçalves haveria de converter. Leões novamente na frente e um arranque de segundo tempo prometedor.
Mas, tal como na primeira parte, os encarnados reagiram. Com golo! Novamente com Gonçalo Ramos, desta vez após cruzamento de Grimaldo, a finalizar. O internacional português a brilhar e a confirmar uma época em cheio a nível individual. Tudo empatado. Mais uma vez. Emoção para os minutos finais. E com a estreia do jovem Chermiti, de apenas 18 anos, lançado por Rúben Amorim para o lugar de Paulinho. E daí para a frente, apesar do maior domínio encarnado, que foi ameaçando sempre mais a baliza dos leões, pouco mais se viu. Alguns livres de Grimaldo a colocar os leões em sentido, um enorme João Mário a encher o campo, um Gonçalo Ramos letal. Do lado do Sporting nota para a classe de Trincão, a combatividade de Ugarte e a segurança de Adán. Para a história fica um empate numa partida que teve incerteza até ao último suspiro.
Depois da derrota no Funchal e do empate na Luz, o Sporting conseguiu o regresso às vitórias na Liga e, esta sexta-feira, bateu o Vizela, por 2-1, com o golo da vitória a surgir aos 90+5', na conversão de grande penalidade por Pedro Porro.
O lateral espanhol, cuja porta de saída de Alvalade continua aberta neste mercado de janeiro, acabou por ser a figura do encontro, não só pela frieza na marcação do penálti, mas também por ter sido dele a assistência para o 1-0, apontado, num disparo de primeira, por Pedro Gonçalves (59'). Pote que, momentos antes, fizera o primeiro remate, só depois de ter passado da posição 8 para zonas mais atacantes...
O Vizela ia surgindo com perigo e chegou mesmo ao empate num golo nascido no... banco: aos 68', entraram Matheus Pereira e Alexis Méndez e, aos 75', o primeiro cruzou e o segundo atirou para o 1-1. Que durou até aos descontos...
O Sporting chegou assim aos 32 pontos e passa a noite a 9 do Benfica, a 5 do SC Braga e a 4 do FC Porto.
Benfica passa em Paços de Ferreira com golos de Grimaldo e João Mário
O Benfica iniciou a segunda volta do Campeonato com o pé direito, não sentindo grandes dificuldades para vencer em Paços de Ferreira neste jogo antecipado da 20.ª jornada, graças a golos madrugadores de Grimaldo e de João Mário, marcados aos 7 e 11 minutos, que concederam vantagem madrugadora aos encarnados, que, apesar da boa reação do Paços nalguns momentos, acabaram por controlar as operações.
Depois do triunfo nos Açores, Roger Schmidt promoveu Gonçalo Guedes à titularidade, relegou o alemão Julian Draxler para o banco, e fez também regressar Otamendi ao eixo defensivo, após castigo, para retomar a dupla com António Silva.
As águias entraram fortes no jogo e adiantaram-se no marcador cedo, por intermédio de um livre direto cobrado de forma exemplar por Grimaldo, após falta conquistada por Gonçalo Guedes à entrada da área. Seria o mesmo Gonçalo Guedes a estar na génese do 2-0, poucos minutos depois, num movimento da esquerda para o centro em que deixou Aursnes na cara de Marafona, com o guarda-redes a desviar o remate do norueguês, mas a nada poder fazer perante a recarga oportuna de João Mário com a baliza praticamente escancarada.
Apesar dos dois socos no estômago que cedo deitaram por terra a estratégia de César Peixoto, os pacenses não desistiram do jogo e acercaram-se várias vezes do último terço encarnado, criando perigo junto à baliza de Vlachodimos. Aqui com destaque particular para Nigel Thomas, que acertou por duas vezes nos ferros, a primeira num grande remate de fora da área aos 40’, a segunda já na segunda parte, na cobrança de um livre aos 73’, que desviou num adversário e acertou no poste da baliza de Vlachodimos.
As águias também dispuseram de várias chances para fazer o 3-0, não conseguiram, e ainda apanharam susto aos 87’, num remate de Juan Delgado que Vlachodimos desviou, evitando o 1-2 para o Paços nos minutos finais, contexto que poderia ter complicado o final de jogo para os encarnados, que no último lance da partida ainda viram o avançado Fábio Gomes acertar com violência nos ferros de Vlachodimos.
Com esta vitória as águias aumentam para sete pontos a vantagem sobre o segundo classificado, o SC Braga, à condição. Na próxima semana, o Benfica desloca-se a Arouca, jogo aprazado para a próxima terça-feira, para a 18.ª jornada da Liga.
O Benfica foi a Arouca vencer por 3-0 e pressiona os perseguidores, já que venceu os três jogos consecutivos fora e tem agora mais 10 pontos que o SC Braga e 11 que o FC Porto, tendo também mais dois jogos efetuados para a Liga. João Mário marcou duas vezes e Musa assinou o terceiro.
Os encarnados entraram melhor no jogo, instalaram-se no meio-campo contrário, mas nunca conseguiram criar reais oportunidades de golo. Até que numa excelente combinação de ataque, Aursnes serviu João Mário, que no coração da área não teve dificuldades em marcar.
Reação do Arouca, que chegou a encostar o Benfica à sua área. Contudo, a equipa da casa nunca conseguiu criar perigo e o intervalo chegou com as águias em vantagem.
Na segunda parte surgiu o Arouca a pressionar alto, mas logo aos 54 minutos o Benfica libertou-se e ampliou a vantagem após fantástica jogada de ataque, com troca de passes entre Florentino Luís, Gonçalo Guedes e Aursnes, com João Mário a surgir novamente no sítio certo para marcar o segundo da conta pessoal.
Mais sereno, o Benfica foi gerindo a vantagem tendo sempre mais posse de bola e, em mais uma triangulação perfeita, marcou o terceiro da noite e acabou com as dúvidas: Aursnes encontrou David Neres, que até foi travado em falta na área, mas conseguiu servir Musa, que, isolado, não desperdiçou.
Vitória justíssima para o Benfica, que num ciclo de três jogos fora venceu todos eles e entra em grande para a segunda volta do campeonato.
O FC Porto foi à Madeira vencer o Marítimo por 2-0, em jogo da 18.ª jornada da Liga, com golos de Wendell e Galeno. A partida ficou também marcada pelas expulsões dos jogadores Bernardo Folha, que se fazia a estreia como titular nos portistas, e o maritimista Pablo Moreno, mas também do treinador dos dragões, Sérgio Conceição, e o seu adjunto Vítor Bruno.
A 1.ª parte foi pouco emocionante em termos de espetáculo, mas aqueceu com as expulsões de jogadores e técnicos, sendo que as melhores ocasiões de golo pertenceram aos madeirenses.
Os azuis e brancos vieram melhor das cabinas, passaram a controlar os acontecimentos e num curto espaço de tempo fizeram dois golos que praticamente decidiram o desafio. Estando em vantagem os portistas foram dominando e só nos instantes finais, numa fase em que já tinham sido feitas todas as substituições e geriam o resultado, permitiram ao adversário algumas aproximações à sua baliza.
O Sporting goleou por 5-0 o SC Braga com dois golos do homem do Sol Nascente, Hidemasa Morita, que inaugurou o marcador aos nove minutos, depois de um canto cobrado por Nuno Santos e de um desvio de cabeça de St. Juste.
Os leões veem a luz ao fundo do túnel na luta por um lugar na Liga dos Campeões da próxima época, estando, agora, a cinco pontos dos minhotos e com vantagem no confronto direto. O Sporting dominou a partida e, na primeira parte, não concedeu oportunidades de golo aos bracarenses.
A toada do jogo não se modificou após intervalo, com Morita a marcar logo no primeiro minuto, num lance contestado pior jogadores e staff dos minhotos. Pouco depois, após uma simulação infantil, Niakaté viu o segundo cartão amarelo e praticamente sentenciou o jogo. Depois, apareceu a arte de Marcus Edwards, que derivou da direita para o meio e rematou sem hipóteses para Matheus. Aos 87 minutos, momento grande do jogo com um golo belíssimo de Matheus Reis, num remate ao ângulo. A finalizar, de grande penalidade, Pedro Gonçalves selou o 5-0, num resultado semelhante ao de 19 de dezembro, em jogo da Taça da Liga.
Com uma atuação avassaladora, o Benfica bateu o Casa Pia por 3-0. João Mário bisou, Alexander Bah marcou o terceiro; Neres e Grimaldo fizeram uma assistência cada.
O Benfica entrou a pressionar muito alto, obrigando o Casa Pia a errar. Mas não apareciam as oportunidades de golo. Até que ao minuto 35 Grimaldo fez passe de rutura a lançar pela esquerda David Neres, que assistiu João Mário para o primeiro do jogo.
Acusou o golo o Casa Pia, que não conseguiu travar o ataque encarnado, que voltou a ter jogada fantástica, com Chiquinho a fazer passe para Grimaldo, que ofereceu o segundo a João Mário.
Na segunda parte o Benfica continuou a ter mais bola, a dominar e a criar perigo. Mas foi preciso esperar pelo minuto 72 para Alexander Bah marcar um grande golo, com disparo do meio da rua a finalizar rápido contra-ataque das águias.
Poderiam os encarnados ainda ter marcado mais um ou dois golos, mas fica uma exibição de grande qualidade e a quarta vitória consecutiva depois do empate no Estádio da Luz frente ao Sporting (2-2). E com mais três pontos, pressão maior para FC Porto, SC Braga e Sporting.