MotoGP - 2023

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Pilotos


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MOTOGP, ITÁLIA, T1: ALEX MARQUEZ COMANDA, ALEIX ESPARGARÓ LESIONADO

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Álex Márquez dominou o primeiro treino livre de MotoGP em Mugello. Problemas para Aleix Espargaró, lesionado, mas também para Marc Márquez e para o ‘nosso’ Miguel Oliveira.

Enea Bastianini, Pecco Bagnaia, Miguel Oliveira, Raúl Fernández e Luca Marini. Todos receberam o OK médico . Por outro lado, Pol Espargaró não pôde sequer viajar e Jonas Folger continuou a substituí-lo. Michele Pirro e Lorenzo Savadori, pilotos de testes da Ducati e da Aprilia, correm como convidados. O céu estava nublado com 22 graus no ar e 30 no asfalto, mas a previsão indica temporais para sábado e domingo. Na largada, quase todos partiram com pneus macios na frente e médios atrás. Álex Márquez , apesar de um ‘desentendimento’ com um desorientado Morbidelli , foi o primeiro, na frente de Pirro, que conhece a pista como o jardim de sua casa.

Aleix Espargaró sofreu uma queda numa curva rápida e saiu a mancar da perna direita. Acontece que ele já estava assim devido a um incidente durante o treino. O Doutor Charte esperava-o na box da Aprilia para verificar a sua condição física. Os seus tempos eram discretos. Em vez disso, Pirro surpreendeu, relativamente, colocando-se em primeiro lugar.
O italiano está a usar uma carenagem com uma evolução aerodinâmica na sua Ducati GP23. Bagnaia já estava à ‘espreita’, colocando-se atrás de Pirro. O domínio da Ducati foi absoluto, com seis motos assumindo o topo da tabela. Mas nos minutos finais chegaram os pneus novos. Viñales coloco-se na frente com a Aprilia mas foi apenas o começo. Quartararo, cuja obsessão é melhorar numa volta, subiu ao primeiro lugar. Fábio voltou à base da sua Yamaha… de 2021.

Porém, Álex Márquez bateu o seu tempo regressando ao topo. Enquanto isso, Marc Márquez estava atrás de Bezzecchi e à procura de um lugar no ‘top 10’. No final houve surpresas . Bagnaia não entrou entre os melhores , poeque não colocou novos compostos. Os 10 primeiros foram: Álex Márquez, Quartararo, Binder, Bezzecchi, Zarco, Martín, Morbidelli, Viñales, Marc Márquez e Raúl Fernández. Fora: Pirro, Rins, Nakagami, Miller, Bastianini, Bagnaia, Di Giannantonio, Marini, Augusto Fernández, Mir, Oliveira, Aleix Espargaró, Savadori e Folger.

A 33 min do final o piloto português ocupava o 13º posto na tabela de tempos, a cerca de 1 segundo do então líder Alex Marquez. Pouco depois o nosso #88 entrava na box da RNF Aprilia. Na equipa oficial da Aprilia as coisas não começavam bem, com Aleix Espargaró (P18) a recolher à box depois de uma queda e Maverick Viñales (P21) ainda sem fazer uma volta rápida, ambos atrás de Miguel Oliveira.

A 15 min do final do T1 o piloto luso continuava na box, o que não era um bom augurio sobre o seu estado. Na tabela de tempos Oliveira tinha descido a P17. A tabela de tempos era liderada por 5 motos Ducati, com um surpreendente Michele Pirro, seguido por Francesco Bagnaia e Alex Marquez. No final da sessão, e sem nova tentativa de ‘time attack’, o piloto luso descia para um modesto 21º – distante do que sabemos que Miguel é capaz de fazer.


Resultado MotoGP FP1, Mugello

1. Alex Márquez, Ducati, 1:46,121 min
2. Quartararo, Yamaha, + 0,087 sec
3. Brad Binder, KTM, + 0,104
4. Bezzecchi, Ducati, + 0,180
5. Zarco, Ducati, + 0,214
6. Martin, Ducati, + 0,240
7. Morbidelli, Yamaha, + 0,279
8. Viñales, Aprilia, + 0,283
9. Marc Márquez, Honda, + 0,288
10. Raúl Fernández, Aprilia, + 0,307
11. Pirro, Ducati, + 0,367
12. Rins, Honda, + 0,385
13. Nakagami, Honda, + 0385
14. Miller, KTM, + 0,443
15. Bastianini, Ducati, + 0,680
16. Bagnaia, Ducati, + 0,718
17. Di Giannantonio, Ducati, + 0,768
18. Marini, Ducati, + 0,813
19. Augusto Fernández, KTM, + 1,321
20. Mir, Honda, + 1,493
21. Miguel Oliveira, Aprilia, + 1,732
22. Aleix Espargaró, Aprilia, + 1,981
23. Savadori, Aprilia, + 2,044
24. Folger, KTM, + 2,361

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MOTOGP, ITÁLIA, T2: PECCO BAGNAIA COLOCA AS COISAS NA ORDEM, OLIVEIRA FORA DO Q2

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Pecco Bagnaia trouxe ordem ao liderar o treino 2 do MotoGP em Mugello. Marc Márquez provou ser um mestre da perseguição e Aleix Espargaró deu uma lição de esforço para entrar na Q2. Miguel Oliveira (P18) terá de ir ao Q1 no sábado.

No segundo treino da tarde, a temperatura subiu muito apesar das nuvens que rondavam o circuito toscano, com 27 graus no ar e 45 na pista. Por esse motivo, a grande maioria dos pilotos saiu com pneus mais resistentes, muitos com o dianteira duro e o traseiro médio. Logo ao início Marc Márquez ficou atrás de Johann Zarco para estudar a Ducati e as suas linhas. Deu várias voltas e o francês nem vacilou em buscar o primeiro lugar. Supreendentemente, o duro Aleix Espargaró recuperou após a queda do treino 1: fizeram testes no pé direito, que já estava com o calcanhar lesionado. O diagnóstico foi de que não havia fraturas e mas sim um forte hematoma na sola do pé.

Zarco deixou Marc passar e piloto espanhol procurou outra traseira e encontrou-a na Ducati do irmão Álex. Os três seguiam juntos. Em seguida Joan Mir caiu na curva 1, sendo a sua 12ª do ano! É, de longe, o piloto que mais quedas registou este ano, mas por sorte, apenas escorregou e não houve consequências para o ex-piloto da Suzuki.

Aleix Espargaró, apesar das dores no pé que o fizeram estar descalço na box, recebeu pneus macios e juntou-se aos demais na tentativa de dar uma volta completa. Alex Rins quase tocou em Di Giannantonio quando estava perto de bater Álex Márquez, mas saiu frustrada a sua tentativa. Bezzecchi, Martín e Viñales melhoraram. Pelo contrário, Marc Márquez caiu na curva 14 quando pisou na linha branca e perdeu o controle da frente. Levantou-se e foi a correr para a box buscar a sua segunda moto.

Sucessivamente, Binder, Bagnaia e Bezzecchi conseguiram superar o tempo do mais novo dos Márquez. Marc que já estava fora do ‘top 10’ voltou à pista com um pneu dianteiro macio, em vez do duro habitual. Rapidamente o piloto de Cervera bateu o tempo Viñales, com Raúl Fernández na retaguarda. Bagnaia puxava por Bezzecchi e Marini na frente e colocou-se entre os mais rápidos. Di Giannantonio tentou passar Álex na travagem para a curva 1 e caiu. Bagnaia, sem referências, assumia a liderança.
Diretamente para o Q2 irão Bagnaia, Bezzecchi, Rins, Binder, Jorge Martín, Bastianini, Zarco, Marc Márquez, Aleix e Marini. Viñales, Raúl Fernández, Álex Márquez, Miller, Quartararo, Morbidelli, Pirro, Nakagami, Di Giannantonio, Oliveira, Augusto Fernández, Mir, Savadori e Folger vão ter de passar na primeira qualificação (Q1) de amanhã.

Depois de uma primeira sessão em que chegou a estar perto do top 10 mas depois esteve longo tempos na box da RNF Aprilia, terminando-a fora dos vinte primeiros, Miguel Oliveira supreendeu pela positiva no T2. A 40 min do final da sessão o português da Aprilia era o sexto mais rápido, a 0,476 segundos do francês Johann Zarco que liderava na altura a tabela de tempos do MotoGP. A 17 min do final da segunda sessão de treinos no Mugello, Oliveira tinha descido duas posições para o 8º lugar, com possibilidades de melhorar o seu tempo, numa nova volta lançada com a sua Aprilia RS-GP 22.

Porém, com a entrada nos dez primeiros de Fabio Di Giannantonio e de Takaaki Nakagami, Miguel Oliveira era projetado a 13 min do final para fora dos dez primeiros. Quase em simultâneo Zarco perdia a primeira posição para o segundo classificado do mundial Marco Bezzecchi, que mais veria o seu tempo batido pelo vencedor da sessão Pecco Bagnaia. Miguel Oliveira terminava a sessão no 18º lugar, a 1.129s do melhor tempo, sendo assim obrigado a passar pelo Q1 de amanhã.


Resultado MotoGP, FP2, Mugello

1. Bagnaia, Ducati, 1:45,436 min
2. Bezzecchi, Ducati, + 0,063 sec
3. Rins, Honda, + 0,081
4. Brad Binder, KTM, + 0,118
5. Martin, Ducati, + 0,134
6. Bastianini, Ducati, + 0,199
7. Zarco, Ducati, + 0,226
8. Marc Márquez, Honda, + 0,255
9. Aleix Espargaró, Aprilia, + 0,348
10. Marini, Ducati, + 0,399
11. Viñales, Aprilia, + 0,410
12. Raúl Fernández, Aprilia, + 0,416
13. Alex Márquez, Ducati, + 0,492
14. Miller, KTM, + 0,726
15. Morbidelli, Yamaha, + 0,802
16. Quartararo, Yamaha, + 0,868
17. Di Giannantonio, Ducati, + 1,111
18. Oliveira, Aprilia, + 1,129
19. Pirro, Ducati, + 1,392
20. Augusto Fernández, KTM, + 1,578
21. Nakagami, Honda, + 1,638
22. Savadori, Aprilia, + 2,397
23. Mir, Honda, + 3,407
24. Folger, KTM, + 3,724

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MOTOGP, ITÁLIA, T3: BAGNAIA CONFIRMA-SE O MAIS RÁPIDO ANTES DA QUALIFICAÇÃO

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Depois de repor a hierarquia habitual na sexta-feira, Francesco ‘Pecco’ Bagnaia (Lenovo Ducati) voltou a ser o mais rápido no derradeiro treino livre antes da qualificação na frente de Luca Marini (Mooney VR46) e do francês Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha). Miguel Oliveira terminou no Top 10 como melhor piloto da Aprilia, mas tem de ir ao Q1.

A 12 minutos do final Pecco Bagnaia continuava a liderar a tabela de tempos na frente de Johann Zarco, Jorge Martin e Alex Marquez, com quatro motos da Ducati na frente, seguidas pelas Aprilia de Miguel Oliveira (P5) e de Maverick Viñales (P6). Mais tarde esta combinação de seis motos italianas seria interrompida a 5 minutos do final pela subida da Yamaha de Fabio Quartararo ao segundo posto, com o francês a colocar-se a apenas 0,177 segundos do líder Bagnaia. As KTM de Jack Miller e Brad Binder, assim como Alex Rins com a LCR Honda completavam o Top 10. Pouco depois, seria mostrada uma bandeira vermelha devido a uma queda na curva 14 devido a uma queda aparatosa de Augusto Fernandez.


Pouco depois do recomeço da sessão Fabio Di Giannantonio caia na curva 1 e uma nova bandeira, desta vez amarela pelo que restavam apenas dois minutos para uma volta lançada. Neste último período, melhorava os seus tempos Luca Marini que subia a segundo e Miller, que terminava quinto. Miguel Oliveira fechava o final do T2 como melhor piloto da Aprilia no 9º lugar, com Viñales a encerrar os dez primeiros. Marc Marquez terminava fora do Top 10, numa sessão inteiramente dominada por Pecco Bagnaia, depois de colocar a rápida Ducati no topo na sexta-feira.

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MOTOGP, ITÁLIA, Q1: ÁLEX MÁRQUEZ E JACK MILLER NA Q2, OLIVEIRA PARTE DE 18.º

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Álex Márquez (Gresini) e Jack Miller (KTM) foram os dois pilotos mais rápidos da primeira sessão de qualificação do Grande Prémio de Itália de MotoGP. O espanhol foi o que rodou mais rápido, em 1:45.231 minutos, batendo o australiano por 328 milésimos.

No final da primeira saída, Márquez já detinha a primeira posição, com uma larga vantagem de 456 milésimos para o segundo classificado, que era Franco Morbidelli (Yamaha). Miller surgia em terceiro, a pouco menos de um décimo de segundo do italiano da Yamaha, ao passo que Miguel Oliveira, longe da melhor forma física, era oitavo classificado, a 961 milésimos do homem da Gresini.


Márquez melhorou o seu tempo na segunda saída para a pista, terminando na frente de forma incontestável. Mas foi Jack Miller a agarrar a segunda e última vaga na Q2, com o homem da KTM a bater a marca de Maverick Viñales (Aprilia) por apenas 32 milésimos. A Yamaha voltou a falhar em qualificação, com Morbidelli a ficar desta vez à frente de Fabio Quartararo, mas ambos vão sair de 14.º e 15.º. Takaaki Nakagami (LCR) sai de 16.º, à frente de Michele Pirro (Ducati) e de Miguel Oliveira, que terminou a 772 milésimos de Álex Márquez. Fabio Di Giannantonio e Raúl Fernández, que caiu já nos últimos minutos, vão sair atrás do luso, tal como Lorenzo Savadori e os dois pilotos da GASGAS, Augusto Fernández e Jonas Folger.

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MOTOGP, ITÁLIA, Q2: POLE-POSITION DE BAGNAIA À FRENTE DOS IRMÃOS MÁRQUEZ

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Pecco Bagnaia conquistou a pole position no Grande Prémio de Itália em Mugello. Marc Márquez puxou dos galões para ser segundo, com Alex Márquez a surpreender na terceira posição.

Na Q2, Zarco foi o mais veloz a início com Bezzecchi atrás dele, seguido por Marc Márquez e Brad Binder. ‘Bez’ foi então para o primeiro lugar, com Marc, em segundo. Então todos cortaram e foram para as covas. Muito cedo quase todos foram para as boxes. Quase todos excepto Jorge Martín que ficou em pista a pressionar, com Rins no horizonte, colocando-se o piloto da LCR Honda em primeiro lugar, com um excelente último setor.

Bagnaia ou Álex Márquez que já tinham feito uma boa primeira tentativa, precisavam de melhorar os seus tempos no segundo ‘time-attack’. Marc Márquez esperou e foi atrás de Bezzecchi. Logo na curva 1, chegou Bagnaia, que esbarrou no homem de Cervera, embora a grande distância. Pecco estava muito rápido e Marc Máquez colou-se à Ducati do italiano. Brad Binder entretanto caira e ficava fora da luta. Bagnaia focou-se então numa volta rápida para chegar a líder, baixando o seu tempo para 1’45 e batendo o recorde da pista. Marc Márquez na sua roda foi o segundo, terminando a 78 milésimos do piloto da Ducati. O seu último setup na moto foi fundamental para esse tempo.

Álex Márquez fez duas voltas muito boas para terminar em terceiro. Pecco já não pressionou mais e deixou passar Marc Márquez. Jorge Martín não conseguiu melhorar na sua segunda tentativa de volta rápida e Bagnaia conquistou a pole position, a 14ª do italiano no MotoGP.

Terminadas as qualificações segue-se a corrida de Sprint, agendada para as 14h00 (Hora de Portugal continental).

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MOTOGP, ITÁLIA, SPRINT: BAGNAIA VENCE E AUMENTA VANTAGEM PARA BEZZECCHI, OLIVEIRA 12.º

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Francesco Bagnaia arrancou bem e manteve a pole position, com Marc Márquez em segundo e Jorge Martín em terceiro. Álex Márquez caiu logo na primeira volta e Miguel Oliveira subiu a 16.º, que depois foi 15.º quando ultrapassou Fabio Di Giannantonio. Na segunda volta, Jorge Martín ultrapassou Marc Márquez e subiu a segundo, com Jack Miller a passar para quinto às custas de Marco Bezzecchi.

À medida que a corrida começava, também começava a chover em Mugello, com a direção de corrida a autorizar a mudança para motos de chuva, se os pilotos assim desejassem. Enquanto isso não acontecia, Jorge Martín passava para a frente da prova, relegando Bagnaia para segundo. Apesar dos problemas no ombro, Miguel Oliveira anotou a volta mais rápida da corrida na segunda volta, na 13.ª posição. Mais à frente, Brad Binder era obrigado a fazer uma long lap pelo incidente que levou ao abandono de Álex Márquez.


A oito voltas do fim, Bagnaia voltou ao ataque e aproveitou a travagem tardia de Martín para o ultrapassar. Álex Rins caía pouco depois, permitindo a Miguel Oliveira subir ao 12.º posto, que passou depois a ser 11.º, à frente de Maverick Viñales. Nesta fase, a chuva não era suficiente para levar os pilotos a trocarem de moto. Na frente, Bagnaia tinha um novo rival com que se preocupar, uma vez que Marco Bezzecchi tinha ultrapassado Jorge Martín e subido ao segundo posto. Johann Zarco seguia em quarto, com Luca Marini em quinto, Miller em sexto e Marc Márquez a cair ao sétimo lugar.


Brad Binder, depois de cumprir a long lap, entrou ao ataque nas últimas cinco voltas, ultrapassando Miguel Oliveira a quatro voltas do fim, com o português a descer a 12.º. Bagnaia procurava manter a vantagem para Bezzecchi (cerca de meio segundo), com as motos da Pramac também na luta pela vitória.

Mas Bagnaia conseguiu manter uma vantagem suficiente para entrar na última volta sem sofrer ataques de Bezzecchi, com o campeão do mundo a vencer e a aumentar para quatro pontos a vantagem sobre o seu compatriota no campeonato. Jorge Martín terminou em terceiro, à frente de Zarco, com Marini em quinto, Miller em sexto, Márquez em sétimo, Espargaró em oitavo e Bastianini em nono, no último lugar pontuável, depois de levar a melhor na batalha com Fabio Quartararo na última volta. Miguel Oliveira, apesar das limitações físicas, fez uma corrida positiva, terminando em 12.º.

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MOTOGP, ITÁLIA, CORRIDA: TRIUNFO ESMAGADOR DE BAGNAIA EM CASA

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Pecco Bagnaia venceu a corrida do Grande Prémio de Itália que se disputou este domingo no veloz circuito de Mugello. Mais uma exibição esmagadora da Ducati que fez um triplete em casa, com Jorge Martin e Johann Zarco a completarem o pódio. Duplo nocaute para os imrãos Márquez na pista toscana, onde Miguel Oliveira também não teve a melhor sorte, abandonando por queda.

De fora para esta corrida ficaram Joan Mir, com fractura na mão direita, Álex Rins, com fractura de tíbia e fíbula na perna direita, e Pol Espargaró, substituído por Folger. Pirro e Savadori, pilotos de testes da Ducati e da Aprilia, correram como convidados.

A corrida teve sol e nuvens, com 27 graus no ar e 42 no asfalto. Variedade nos pneus, com Marc Márquez a optar por pneus macio atrás, como Martín, pneus médios para as Aprilia e Pecco. No arranque, Miller tinha conquistado a liderança de Bagnaia, mas Pecco recuperou e o ultrapassou o australiano na curva dois. Marini foi terceiro, mas foi surpreendido por Martín.


Marc Márquez baixou de segundo para quinto, com o seu irmão perseguindo-o. O ‘1’ forçou na primeira curva e colocou quatro décimos de segundo na primeira passagem pela linha de meta. ‘Martinator’ usou a reta para derrubar Miller e chegar a segundo. O australiano bloqueou então Marini e Márquez, que se viram encurralados por Binder ou Bezzecchi. Até que a reta veio novamente.

Álex Márquez atacou, meteu-se entre Marc e Marini e passou a três… mas teve de abdicar. Marini era então terceiro, com Marc em quarto. Álex Marquez recuperou ao vencer as duas KTM, tinha ritmo para lutar. Jorge Martín tentou segurar Bagnaia o máximo que pôde. Isso o fê-lo distanciar-se de Marini. Marcco Bezzecchi sofreu com as KTM mas o francês Zarco não foi de modas e atacou.


A 18 voltas do final, Marc Márquez caiu na curva 15, Buccine. Viu a frente escorregar e perdeu o controlo da Honda – mais um zero para o espanhol. Pensar no Campeonato do Mundo é quase impossível por mais pontos que restem. Até agora não marcou nenhum ponto aos domingo e os seus gestos indicavam que ele não percebeu nada do que aconteceu.

Décimo a décimo, Bagnaia afastou-se de Martín. Bezzecchi conseguiu ultrapassar Miller, mas saiu largo e Aleix ultrapou-o. Miguel Oliveira sofreu uma queda que ocupava o 13º lugar, na sua corrida de regresso às pistas. Álex Márquez atacou Marini em San Donato, mas o italiano resistiu. Mas, na passagem seguinte por aquela zona, o homem de Gresini já fechou melhor no ângulo e consolidou a ultrapassagem aos VR46. Que duelo entre ‘hermanísimos’.

Tudo acabou para o irmão mais novo dos Márquez a nove voltas do final devido a uma manobra imprudente que culminou com uma cotovelada em Miller e o sabor detestável da gravilha. A queda foi na curva 2 quando Álex era terceiro. Ao mesmo tempo, Martín cedeu o seu lugar a Bagnaia e ficou em segundo lugar. O atual campeão, com a mão livre… é quase imparável! A luta seria pelo terceiro degrau do pódio deu-se entre Marini e Zarco com o francês a levar a melhor, embora o italiano da VR46 se recusasse a desistir. Aleix Espargaró, finalmente, ultrapassou Miller para chegar em sexto. No final, festa rija à italiana no Mugello com um triplete Ducati… Mais um!


Resultado MotoGP, Mugello:

1. Bagnaia, Ducati, 23 Rdn
2. Martin, Ducati, + 1,067 sec
3. Zarco, Ducati, + 1,977
4. Marini, Ducati, + 4,625
5. Binder, KTM, + 8,925
6. Aleix Espargaró, Aprilia, + 10,908
7. Miller, KTM, + 10,999
8. Bezzecchi, Ducati, + 12,654
9. Bastianini, Ducati, + 17,102
10. Morbidelli, Yamaha, + 17,610
11. Quartararo, Yamaha, + 17,861
12. Viñales, Aprilia, + 19,110
13. Nakagami, Honda, + 21,947
14. Di Giannantonio, Ducati, + 25,906
15. Augusto Fernández, KTM, + 26,500
16. Pirro, Ducati, + 30,150
17. Raúl Fernández, Aprilia, + 38,001
18. Savadori, Aprilia, + 38,662
19. Folger, KTM, + 1:18,912 min


Abandonos
– Alex Márquez, Ducati
– Oliveira, Aprilia
– Marc Márquez, Honda

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MOTOGP, ALEMANHA, T1: MARC MÁRQUEZ BRILHA MAS É BATIDO NO FINAL POR ZARCO

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Com alguns pingos de chuva a complicarem as coisas ao pelotão do MotoGP, a primeira sessão de treinos livres do Grande Prémio da Alemanha terminou com o francês Johann Zarco (Prima Pramac Ducati) a impor-se a um Marc Márquez (Repsol Honda) muito veloz num dos seus circuitos preferidos.

Após o primeiro quarto de hora o ‘Rei do Saschsenring’ fazia juz ao seu bilhante currículo no circuito alemão, onde soma nada menos que 11 triunfos nas várias categorias. Marc Marquez passara temporariamente pelo primeiro lugar, vendo posteriormente o seu tempo batido por Jorge Martin (Ducati) e posteriomente por Takaaki Nakagami com a outra Honda da LCR. O piloto de Cervera baixa assim a terceiro, não sem antes ter apanhado um susto valente numa das curvas do circuito alemão ao passar sobre a linha branca. Pouca sorte também ao início para Aleix Espargaró que caia com a Aprilia antes de aparecer a chuva. O seu companheiro Maverick Viñales estava em P5, como melhor resentante das motos de Noale. Miguel Oliveira tinha então subido com a RNF Aprilia a P8. A 14 minutos do final, Jack Miller (KTM) rodava praticamente sozinho em pista, procurando subir posições a partir de um modesto P10, com o seu companheiro Brad Binder em P11.

Curiosa a posição do líder do mundial nesta altura, situado no 19º lugar! Porém, a 10 minutos do final voltava ao time attack com novos pneus, subindo apenas duas posições; as coisas corriam um pouco melhor a Enea Bastianini que com a outra Ducati de fábrica subia a P12, e posteriomente para P9. Nas hostes da Aprilia, a 6 minutos do final Miguel Oliveira estava em trajetória descendende, com o português a fechar os 15 primeiros. Dois minutos depois, Aleix Espargaró colocava a Aprilia no topo da tabela de tempos, batido pouco depois por Marc Marquez que liderava os tempos à frente de Aleix, Alex Marquez,Jorge Martin e Fabio Quartararo. O francês da Yamaha subia a P6 mas caia pouco depois no primeiro sector. Pecco Bagnaia entrava finalmente no top 10, P8. No último minuto, Johann Zarco (Pramac Ducati) subia a P1, deixando atrás de si Marc Márquez, a 0,152s, Aleix Espargaró, a 0,195s, com Alex Marquez, Martin e Quartararo a completarem os seis primeiros.

Resultado MotoGP FP1, Sachsenring

1. Johann Zarco, Ducati, 1:20,702 min
2. Marc Márquez, Honda, + 0,152
3. Aleix Espargaró, Aprilia, + 0,195
4. Alex Márquez, Ducati, + 0,253
5. Jorge Martin, Ducati, + 0,330
6. Fabio Quartararo, Yamaha, + 0,352
7. Brad Binder, KTM, + 0,397
8. Francesco Bagnaia, Ducati, + 0,415
9. Fabio Di Giannantonio, Ducati + 0,508
10. Marco Bezzecchi, Ducati, + 0,511
11. Takaaki Nakagami, Honda, + 0,579
12. Luca Marini, Ducati, + 0,633
13. Maverick Viñales, Aprilia, + 0,667
14. Jack Miller, KTM, + 0,696
15. Miguel Oliveira, Aprilia, + 0,733
16. Raúl Fernández, Aprilia, + 0,972
17. Enea Bastianini, Ducati, + 1,028
18. Franco Morbidelli, Yamaha, + 1,374
19. Augusto Fernández, KTM, + 1,470
20. Jonas Folger, KTM, + 2,116

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ALEMANHA, T2: BEZZECCHI O MAIS RÁPIDO, MARC MÁRQUEZ E OLIVEIRA FORA DO Q2

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Foi um segundo treino livre de MotoGP acidentado a que assistimos no Grande Prémio da Alemanha. Marco Bezzecchi (Mooney VR46 Ducati) foi o mais rápido, com uma queda de Marc Marquez a envolver Johann Zarco a levar à amostragem da bandeira vermelha a 3 minutos do final. O espanhol tem que ir à ‘repescagem’ do Q1, tal como Miguel Oliveira.

Faltavam 40 minutos para o final da segunda sessão de treinos livres de MotoGP e os tempos da manhã permaneciam por bater, com Johann Zarco (Pramac Ducati) a liderar a tabela de tempos à frente de Marc Marquez, Aleix Espargaró, Alex Marquez e Jorge Martin. O #93 da Honda aproveitava para fazer uma simulação de corrida, enquanto Fabio Quartararo (P6) e Pecco Bagnaia (P8) ensaivam as suas primeiras voltas lançadas, sem de facto conseguirem melhorias. Quem melhorava significativamente era Miguel Oliveira, com o português da RNF Aprilia a subir a terceiro, atrás dos dois primeiros, Zarco e Marc Marquez, à frente do colega de marca Aleix Espargaró.

Azar no entantto para o seu companheiro da RNF, uma vez que Raul Fernandez caia aparatosamente com a Aprilia a caminho da última curva do circuito alemão, ficando a queixar-se da mão. Boa performance também da equipa Gresini, com ambos os seus pilotos colocados no Top 10: Alex Marquez em P5 e Fabio Di Giannantonio em P10. A 20 min do final Nadia Padovani sorria a ver o desempenho de ‘Diggia’ que subia mesmo a segundo mais rápido, à frente de Marc Marquez e Miguel Oliveira, com o luso a baixar a quarto – ainda assim um resultado muito acima do esperado.

Entretanto, o japonês Taka Nakagami ia ao Centro Médico do circuito para ser observado depois de uma queda. A 16 minutos do final chegava a notícia de uma queda de Miguel Oliveira e no visor do circuito viamos Marc Marquez num highside e a salvar uma queda feia por muito pouco. O espanhol tinha acabado sair das boxes, tinha ainda os pneus frios mas não resistiu a puxar do acelerador, arriscando demais. No topo da tabela de tempos continuava a pervalecer a volta de 1’20”702 de Zarco, mas a 12 min do final o francês ia perder a liderança para o seu companheiro Jorge Martin. O espanhol colocava então a melhor volta em 1’20”461. Pecco Bagnaia subia a segundo a 9 min do final, numa altura em que Miguel Oliveira descia a 10º, trocando de posição com Marc Marquez que colocava o português fora do Q2. No entanto, pouco depois também o espanhol da Honda perdia um lugar no Q2, descendo a 13º. Surpresa o desempenho de Augusto Fernandez em P10, por contraste com as quedas de Maverick Viñales e logo a seguir de Marc Marquez a 3 minutos do final, mas também de Johann Zarco que colidia com a moto #93 da Repsol Honda, levando à amostragem da bandeira vermelha.

Nesta altura Pecco Bagnaia já liderava os tempos em Sachsenring com a Ducati. Com uma volta de 1’20”371 o italiano tinha atrás de Jack Miller (KTM), Jorge Martin (Ducati) e Fabio Quartararo (Yamaha). Recomeçada a sessão para os últimos 3 minutos, logo foi mostrada uma bandeira amarela devido à queda de Di Giannantonio que estava em P9. Seguem-se um último minuto de cortar a respiração com Aleix Espargaró a colocar a Aprilia no topo, mas pouco depois batido pelas duas Ducati de Marco Bezzecchi que ticou com o melhor tempo (1’20”271) na frente de Jorge Martin, Aleix, Bagnaia, Miller e Quartararo. Luca Marini, Bastianini, Alex Marquez e Brad Binder completavam os dez primeiros. Fora do Q2 e portanto obrigados a ir à primeira qualificação ficavam Marc Marquez, Maverick Viñales e Miguel Oliveira, entre outros.

Tempos combinados de MotoGP após FP2, Sachsenring

1. Bezzecchi, Ducati, 1:20,271 min
2. Martin, Ducati, + 0,040 sec
3. Aleix Espargaró, Aprilia, + 0,081
4. Bagnaia, Ducati, + 0,100
5. Miller, KTM, + 0,149
6. Quartararo, Yamaha, + 0,352
7. Marini, Ducati, + 0,368
8. Bastianini, Ducati, + 0,386
9. Alex Márquez, Ducati, + 0,400
10. Zarco, Ducati, + 0,431
11. Brad Binder, KTM, + 0,494
12. Di Giannantonio, Ducati, + 0,528
13. Augusto Fernández, KTM, + 0,547
14. Marc Márquez, Honda, + 0,583
15. Oliveira, Aprilia, + 0,591
16. Viñales, Aprilia, + 0,614
17. Morbidelli, Yamaha, + 0,851
18. Nakagami, Honda, + 1,010
19. Raúl Fernández, Aprilia, + 1,403
20. Folger, KTM, + 2,547

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ALEMANHA, T3: MARC MÁRQUEZ COM BOM ENSAIO ANTES DA Q1

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Marc Márquez (Honda) foi o piloto mais rápido da sessão de treinos livres do Grande Prémio da Alemanha de MotoGP. O espanhol fez a sua melhor volta em 1:29.269 minutos, batendo Álex Márquez (Gresini) por 28 milésimos, com Johann Zarco (Pramac) em terceiro, a 91 milésimos.
A sessão foi disputada com condições mistas, com a pista molhada, mas sem chover, o que fez com que a pista fosse secando cada vez mais (embora ninguém tenha arriscado pneus de piso seco). Desde logo, isto pode antecipar uma qualificação interessante, com os pilotos a terem de estar preparados para condições que podem mudar a qualquer altura.


Marc Márquez é um dos pilotos que vai ter de passar pela Q1, com o espanhol a ter um bom registo no traçado germânico e a aproveitar este treino para ensaiar da melhor forma. Marco Bezzecchi terminou em quarto, à frente de Jack Miller, Aleix Espargaró, Augusto Fernández, Francesco Bagnaia, Franco Morbidelli e Jorge Martín.


Quanto a Miguel Oliveira, que também vai passar pela primeira fase de qualificação, terminou no 12.º lugar, a cerca de sete décimos de Marc Márquez, embora o português tenha anotado tempos interessantes, chegando a rodar na segunda posição. Veremos se as condições mistas ajudam ou não o português, que pretende ser um dos dois mais rápidos da Q1.

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ALEMANHA, Q1: BINDER E MÁRQUEZ PASSAM À Q2 COM SLICKS, OLIVEIRA SAI DE 16.º

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Brad Binder (KTM) e Marc Márquez (Honda) foram os dois pilotos mais rápidos na primeira fase de qualificação do Grande Prémio da Alemanha de MotoGP. O sul-africano foi o que fez a melhor volta, em 1:24.655 minutos, batendo o espanhol por 1.026 segundos.

No final da primeira sequência de voltas, Márquez liderava, seguido de Miguel Oliveira, com o português a 945 milésimos do piloto da Honda, embora Brad Binder estivesse perto do registo do seu antigo colega na KTM. Para a segunda sequência de voltas, Binder ‘aventurou-se’ com os pneus de piso seco, com Marc Márquez a fazer o mesmo, embora essa decisão fosse forçada por uma queda que o espanhol sofreu a cerca de cinco minutos do final da sessão.

O espanhol ainda foi momentaneamente empurrado para fora dos lugares de acesso à Q2, mas conseguiu recuperar na última tentativa.

Todos os outros pilotos decidiram manter os pneus de chuva e ficam de fora da Q2. Miguel Oliveira vai partir para as corridas do fim de semana da 16.ª posição, tendo ficado a 3.227 segundos da melhor volta de Binder, saindo atrás de Maverick Viñales, Fabio Di Giannantonio e Augusto Fernández, e à frente de Franco Morbidelli, Takaaki Nakagami, Raúl Fernández e Jonas Folger.

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ALEMANHA, Q2: POLE-POSITION DE BAGNAIA E MAIS DUAS QUEDAS DE MÁRQUEZ

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Francesco ‘Pecco’ Bagnaia (Lenovo Ducati) foi o piloto mais rápido na segunda qualificação que definiu a grelha do Grande Prémio da Alemanha de MotoGP. O italiano fez a sua melhor volta em 1’21”409 minutos, batendo Luca Marini (Mooney VR46 Ducati) por 78 milésimos, com Jack Mller (Red Bull KTM) em terceiro a 83 milésimos.

Numa sessão disputada em piso seco, porém, ainda com algumas poças no circuito alemão Sachsenring, mais uma vez Marc Marquez voltou a dar show pela negativa, voltando a cair por duas vezes e culminando as qualificações com menos que quatro quedas. Ainda assim o espanhol da Repsol Honda conseguiu o 7º tempo no Q2, largando amanhã da terceira fila da grelha.

Depois do Q1 húmido, a maioria dos 12 pilotos que passaram à última qualificação optou por montar os ‘slicks’ (frente e traseiro macios). Ninguém queria perder nem um segundo para entender melhor a pista. Bagnaia, que estava em último foi o primeiro a melhorar o seu tempo. Marc Márquez vinha a melhorar o tempo em oito décimos, mas a fazer o seu tempo num grupo quase bateu em Jack Miller. Entrou no ângulo final da última curva, travou e acelerou e saiu cuspido da moto. Outra queda, a décima do ano. A mancar da perna, pegou na moto e foi para as boxes. Enquanto isso, Bezzecchi caiu na mesma área, também com um ‘highside’ o que levou à amostragem de bandeiras amarelas e cancelamento de voltas rápidas.

Bagnaia subiu então ao primeiro lugar, novamente às custas da aspiração de Jorge Martin. Pecco fez o seu trabalho e fez várias curvas para deixar o seu companheiro meio segundo atrás. Na Repsol Honda, consertaram a moto tirando uma barbatana da moto do ausente Mir e Marc Márquez voltou à ação.

O piloto de Cervera optou por fazer uma volta para aquecer os pneus completou uma volta que o deixou no meio da tabela. Johann Zarco ficou então na frente, mas Miller bateu-o por muito. O francês da Pramac caiu então na curva 11 e depois Marc caiu novamente, na primeira viragem como na sexta-feira. As voltas canceladas foram muitas e a pole position foi para Bagnaia, na frente de Marini, Miller, Zarco, Bezzecchi, Martín e Marc Márquez, que largará em sétimo.

Resultado MotoGP Q2, Sachsenring
1. Bagnaia, Ducati, 1:21,409 min
2. Marini, Ducati, + 0,078 sec
3. Miller, KTM, + 0,083
4. Zarco, Ducati, + 0,356
5. Bezzecchi, Ducati, + 0,527
6. Martin, Ducati, + 0,586
7. Marc Márquez, Honda, + 0,604
8. Alex Márquez, Ducati, + 0,635
9. Binder, KTM, + 0,638
10. Aleix Espargaró, Aprilia, + 0,813
11. Bastianini, Ducati, + 0,830
12. Quartararo, Yamaha, + 1,012

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ALEMANHA, SPRINT: VITÓRIA DOMINANTE DE JORGE MARTÍN

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Jorge Martín (Pramac) venceu hoje a corrida sprint do Grande Prémio da Alemanha, com Francesco Bagnaia (Ducati), que partia da pole, a terminar em segundo, e Jack Miller (KTM) a concluir em terceiro.

Francesco Bagnaia partia da pole position e manteve a posição, pese embora o bom arranque de Jack Miller, que subiu a segundo. Miguel Oliveira, por outro lado, sofreu no arranque e caiu para 19.º e penúltimo. Na frente, Jorge Martín ia fazendo progressos, ultrapassando Luca Marini no arranque e subindo a segundo ainda antes do final da primeira volta. Mas Jack Miller não se deixou ficar e aproveitou a luta entre Bagnaia e Martín para passar ambos e subir a primeiro. Marini seguia em quarto, com Brad Binder atrás de si. Bezzecchi, Zarco, Marc Márquez e Espargaró completavam os lugares pontuáveis, enquanto que, mais atrás, Oliveira subia a 17.º.


Miller tentava manter-se na frente, mas ia sentindo dificuldades perante as Ducati. Quando tentou defender-se de Bagnaia, deixou a porta aberta a Martín, perdendo mesmo depois a posição para Bagnaia, que ficava com oito décimos para recuperar para Jorge Martín. Mais atrás, Marc Márquez, especialista em Sachsenring, rodava apenas na décima posição, atrás de Enea Bastianini. Dos nove lugares pontuáveis, cabiam sete das oito motos da Ducati, com as duas KTM nos outros dois postos pontuáveis.

O ritmo de Jorge Martín na frente era muito forte, abrindo uma vantagem de mais de um segundo para Pecco Bagnaia, que estava cerca de meio segundo à frente de Jack Miller. Marc Márquez continuava em dificuldades, perdendo o décimo lugar para Aleix Espargaró, com a Aprilia a fazer também uma prova bastante discreta. Pior ainda fazia a Yamaha, que tinha Fabio Quartararo em 14.º, com Franco Morbidelli ainda mais atrás.

Os três primeiros lugares pareciam blindados a cinco voltas do fim, com Jorge Martín a ter vantagem segura para Bagnaia, que também tinha Jack Miller sob controlo. Já Miller seguia com um segundo e meio de vantagem sobre Luca Marini, que fazia tudo para manter Brad Binder atrás de si. Maverick Viñales caiu quando rodava em 13.º, fazendo com que Miguel Oliveira subisse a 16.º.

Na frente, Jorge Martín abria uma vantagem para Bagnaia superior a dois segundos, enquanto Marini ia resistindo a Binder e a Johann Zarco. Binder, sem conseguir passar Marini, perdeu mesmo posição para Zarco na última volta. Jorge Martín foi mesmo o vencedor, com Bagnaia em segundo, Miller em terceiro, Marini em quarto, Zarco em quinto, Binder em sexto, Bezzecchi em sétimo, Álex Márquez em oitavo e Espargaró em nono. Miguel Oliveira concluiu o sprint na 16.ª posição.

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MOTOGP, ALEMANHA, CORRIDA: MARTIN VENCE CORRIDA DISCUTIDA NO PHOTO-FINISH COM BAGNAIA

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Numa corrida de nervos entre Ducatis, Jorge Martin (Pramac Racing) conseguiu provar que está mais forte que Pecco Bagnaia (Ducati Lenovo), cruzando a linha de meta com meia roda de vantagem sobre o italiano. Marc Márquez nem sequer chegou a alinhar e Miguel Oliveira entregou-se a um corrida de sacrifício (ombro ainda lesionado) para terminar num brilhante 10º lugar o Grande Prémio da Alemanha de MotoGP.

Com o autor da pole Pecco Bagnaia (Lenovo Ducati) a dividir a primeira linha da grelha de partida com Luca Marini (Mooney VR46 Ducati) e Jack Miller (Red Bull KTM), a corrida principal do GP da Alemanha , 7ª ronda do mundial de MotoGP de três Grandes Prémios consecutivos, tudo se alinhava para mais uma corrida de fortes emoções, mas ainda com várias questões em aberto.

Num circuito onde o italiano campeão do mundo e líder do mundial referiu não ser dos seus preferidos, seria Bagnaia capaz de conter a forte concorrência, vinda nomeadamente do ‘pelotão’ Ducati? Seria Jorge Martin, vencedor da Sprint no sábado iria repetir a dose? E Marc Marquez…? Depois de cinco quedas – a última das quais no warm-up da manhã – seria o oito vezes campeão mundial retirou-se da corrida devido a várias mazelas e uma suspeita de fractura, anunciou a Honda. E o outo ‘l’enfant terrible’, Fabio Quartararo?… vencedor o ano passado no circuito alemão mas com multiplos problemas de falta de competitivade na sua Yamaha está em sérias dificuladades. E por último, o português Miguel Oliveira que machucou uma vez mais o ombro… estaria realmente a altura de um lugar no grupo da frente?

No que respeita à escolha de pneus, a opção mais escolhida foi por um médio traseiro e duro dianteiro, face à subida de temperatura no circuito.

No arranque, Jack Miller foi para a frente na frente de Bagnaia e Marini, porém o italiano campeão mundial foi o primeiro a completar a primeira volta na frente de Martin, Marini e Miller. O australiano da KTM apanhara uma zona suja, escorregou e perdeu a posição de líder. Mais atrás Aleix Esparagaró batalhava forte com Binder pelo quinto lugar. A liderança de Baganaia não vai durar muito, com o seu colega de marca Jorge ‘Martinator’ a colocava a Ducati Pramac no topo.
A 26 voltas do total de 30 voltas Jorge Matin começa a distanciar-se e em pouco tempo ganha mais de meio segundo sobre o duo Bagnaia e Marini. A seguir vem o pelotão liderado por Binder, num grupo compacto e à frente de Johann Zarco, Jack Miller e de Marco Bezzecchi que fecha os sete primeiros. Aleix Espargaró, Alex Marquez e Fabio Quartararo fecham os dez primeiros. Miguel Oliveira ocupa o 12º lugar depois de partir na 16ª posição.


A 22 voltas do final a Aprilia RS-GP de Viñales tem uma rotura do motor e regressa lento às boxes com muito fumo a sair do escape. Na cabeça da corrida continua Jorge Martin cumprindo o seu desejo de dominar uma corrida aos domingos, depois da vitória no Sprint de sábado. O #89 da Pramac segue a distanciar-se Bagnaia, Zarco passa Luca Marini e vai no encalce do quinto lugar do sul-africano Brad Binder. Fabio Di Giannantonio supera Quartararo e Oliveira, subindo com a Ducati da Gresini a P11. Com isso, o piloto da Charneca da Caparica baixa a 13º. A 15 voltas do final, a classificação está estabilizada e o foco está na luta pelo primeiro lugar: Bagnaia reduziu a diferença para o líder e está na cola de Jorge Martin, com duas Ducati a lutar pelo triunfo, mas o espanhol recupera depressa a vantagem.

A 12 voltas do final, Brad Binder cai no terceiro sector e há mudanças na classificação. Martin não pode descansar na frente com Pecco cada vez mais em cima da sua roda. O italiano está forte e na 10ª volta vai para cima de Martin numa travagem e ultrapassa o espanhol. Entretanto Miguel Oliveira ultrapassa Fabio Quartararo subindo a 12º, o top 10 está cada vez mais perto do piloto luso. A 6 voltas do final a luta está ao rubro entre os dois primeiros, com Martin a recuperar a posição de líder sobre o nº1 da Ducati. Pecco vai bravo, ataca com tudo em cada travagem mas ‘Martinator’ está fortíssmo… a 9 voltas de se completar uma corrida de nervos entre os dois pilotos da marca de Bolonha.

Na entrada para a última volta Pecco toca mesmo na roda traseira de Martin e com isso perde distância para o espanhol que vence a corrida ao photofinish, por uma roda de diferença! Uma fantástica corrida como há muito não se via… Johann Zarco com a outra moto da Pramac fecha um pódio totalmente Ducati, mas a mais de 7 segundos de um duo fantástico que deliciou os fãs. As duas Mooney VR46 de Bezzecchi e Marini completam o top 5. Jack Miller termina com a KTM em sexto, atrás de 5 motos da Ducati. Não há Honda’s nos dez primeiros, com Miguel Oliveira a somar importantes pontos com o seu 10º lugar.

Resultados MotoGP Sachsenring – Grande Prémio da Alemanha:

1. Jorge Martin, Ducati, 30 voltas em 40:52.449 min
2. Pecco Bagnaia, Ducati, +0,064s
3.Johann Zarco, Ducati, +7.013
4. Marco Bezzecchi, Ducati, +8.430
5. Luca Marini, Ducati, +11.679
6. Jack Miller, KTM, +11.904
7. Alex Márquez, Ducati, +14.040
8. Enea Bastianini, Ducati, +14.859
9. Fabio Di Giannantonio, Ducati, +17.061
10. Miguel Oliveira, Aprilia, +19.648
11. Augusto Fernández, KTM, +19.997
12. Franco Morbidelli, Yamaha, +22.949
13.Fabio Quartararo, Yamaha, +25.117
14. Takaaki Nakagami, Honda, +25.327
15. Raul Fernandez, Aprilia, +25.503
16. Aleix Espargaró, Aprilia, +28.543
17. Jonas Folger, KTM, +48.962

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MOTOGP, PAÍSES BAIXOS, T1: MARCO BEZZECCHI ARRASA CONCORRÊNCIA NA ABERTURA

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Marco Bezzecchi (Mooney VR46 Ducati) foi o piloto mais rápido da primeira sessão de treinos do Grande Prémio dos Países Baixos de MotoGP. O italiano teve uma actuação dominante durante toda a sessão, estabecendo a melhor volta em 1:32.246 minutos, batendo Maverick Viñales (Aprilia Racing) por 314 milésimos e Alex Márquez (Gresini Ducati) por 368 milésimos.

Apesar de uma queda sem consequência, Johann Zarco (Pramac Ducati) foi o quarto classificado desta sessão, à frente de Fabio Quartararo, Luca Marini, Nakagami, Martin, Miller e de Aleix Espargaró que fechou o Top 10. O campeão do mundo Pecco Baganaia, muito irritado com os problemas de estabilidade com que se debateu durante toda a sessão, terminou em P12, atrás de Brad Binder. Muito distante dos primeiros ficou Marc Márquez, apenas P21, no fundo da tabela de tempos, a 1,865s do tempo mais rápido.

Quanto a Miguel Oliveira (RNF Aprilia), que a 10 minutos do final da sessão ocupava o 11º posto, a 0,948s do melhor tempo estabelecido por Marco Bezzecchi, concluiu a sessão no 15º lugar.

A 18 minutos do final da sessão, Enea Bastianini maltratou a sua Ducati de fábrica com uma queda na curva 10, o “Bestia” permaneceu ileso. O veterano da Pramac-Ducati, Johann Zarco, teve que aceitar uma saída rápida na curva 15 um pouco mais tarde, mas felizmente conseguiu ficar de pé novamente e foi transportado de volta às boxes pelo táxi Miller.

Quinze minutos antes do final da sessão de 45 minutos, a jovem estrela da Ducati Marco Bezzecchi da Mooney VR46 Racing Team terminou em primeiro com 1:32.725 minutos abaixo de 1:33 minutos. Por comparação: o recorde de volta de todos os tempos do seu colega de marca Pecco Bagnaia no ano anterior é de 1:31.504 min.O recorde da volta da corrida de MotoGP de 2022, de 1:32.500 min, e é do piloto da Aprilia Aleix Espargaró.

Nos seis minutos restantes, seguiram-se as primeiras caçadas aos tempos do dia – e “Bez” também marcou o ritmo com os pneus traseiros macios. O bicampeão da temporada, que comemorou seu primeiro pódio na MotoGP em Assen no ano passado, registou um claro melhor tempo matinal de 1:32,246 minutos à frente do piloto de fábrica da Aprilia Maverick Viñales (+0,314 segundos) e do piloto da Gresini-Ducati Alex Márquez (+ 0,368).

Aleix Espargaró foi o único no top 10 provisório com pneus médios. O líder do Campeonato do Mundo e vencedor do ano passado, Bagnaia (12º), também se absteve de um verdadeiro “ataque de tempo”, mas não estava – como ele expressou gesticulando – insatisfeito com sua sessão porque teve problemas várias vezes com a sua particularmente instável GP23.

Marc Márquez comprometeu o seu ataque na última volta na curva 15 e, apesar dos pneus traseiros macios, não conseguiu passar do 21.º lugar.

TOP 10 MOTOGP, T1, ASSEN

1º Marco Bezzecchi, Ducati, 1:32,246 min
2º Maverick Viñales, Aprilia, +0,314 seg
3º Alex Márquez, Ducati , +0,368
4º Johann Zarco, Ducati, +0,516
5º Fabio Quartararo, Yamaha, +0,558 6
6º Luca Marini, Ducati, +0,635
7º Takaaki Nakagami, Honda , +0.735
8º Jorge Martin, Ducati, +0.821
9º Jack Miller, KTM, +0.841
10º Aleix Espargaró, Aprilia, +1.175

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MOTOGP, PAÍSES BAIXOS, T2: BEZZECCHI RODA O PUNHO PARA FECHAR O DIA NA FRENTE

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Marco Bezzecchi (Mooney VR46 Ducati) foi o piloto mais rápido da segunda sessão de treinos do Grande Prémio dos Países Baixos de MotoGP.

O italiano estabeleceu a sua melhor volta do dia no último ataque ao tempo, uma volta de 1:32.063 minutos, batendo Jorge Martin (Aprilia Racing) por 130 milésimos e Jack Miller por 155 milésimos. Pecco Bagnaia e Maverick Viñales completaram por esta ordem o Top 5, com Fabio Quartararo a colocar a Yamaha no sexto lugar. Miguel Oliveira concluiu a sessão com o 13º lugar nos tempos combinados, tendo que ir ao Q2, tal como Marc Márquez que caiu perto do final da sessão.

Com 10 minutos percorridos da segunda sessão de treinos, Marco Bezzecchi liderava a tabela de tempos combinada com uma volta de 1’32”246, enquanto Fabio Quartararo liderava a sessão, mas com um tempo ainda muito distante do alcançado de manhã pelo italiano. ‘Bez’ era o segundo mais rápido, apenas a 99 milésimos do francês da Yamaha. Logo a seguir vinham Alex Marquez, Jorge Martin e Maverick Viñales a fechar o top 5, com Pecco Bagnaia a subir a sexto a 35 minutos do final, mas ainda em 12º nos tempos combinados das duas sessões. Mas os problemas de estabilidade com que se debateu na manhã na Desmosedici GP23, ainda não totalmente resolvidos e Pecco voltou às boxes. Marc Márquez continuava em longa agonia, distante do top 10, enquanto Miguel Oliveira permanecia em 15º.


A 24 minutos do final, Miguel Oliveira entrava em pista com pneus novos na Aprilia da RNF, macios atrás e à frente, subindo ao quinto lugar. Nessa altura Viñales liderava a sessão com a Aprilia de fábrica, na frente de Bagnaia, Bezzecchi, Quartararo e Oliveira. Atrás do português vinham Alex Márquez, Luca Marini e Aleix Espargaró, que pouco depois subia a primeiro com um tempo de 1’32”741, portanto a aproximar-se do lider dos tempos combinados Marco Bezzecchi.


A 16 minutos do final estavam estão as Aprilia de Aleix e Viñales no topo, seguidos pelas duas Ducati de Bagnaia e Bezzecchi, com Quartararo em quinto, uma posição à frente de Miguel Oliveira, em sexto. Na combinação de tempos das duas sessões, ‘Bez’ continuava a liderar com o tempo da manhã, Jorge Martin subira a segundo depois de passar a lider do T2, Viñales era terceiro e Oliveira estava em 13º. Jack Miller, Miguel Oliveira e Marc Marquez estavam fora do Q2, entre outros.

A 5 minutos do final, Bezzecchi passava a liderar a sessão à frente de Bagnaia e Martin, precisamente os três que ocuparam o pódio de MotoGP em Sachsenring. Viñales e Quartararo fechavam o top 5. A 3 minutos do final Marc Marquez dava a 13ª queda do ano, desta vez no sector 1, mantendo o 16º lugar na sessão. Bezzecchi fechava a sessão no topo à frente depois de rebaixar o seu tempo para 1’32”063, à frente de Jorge Martin e de Jack Miller, com Bagnaia e Viñales a fecharem os cinco primeiros.

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MOTOGP, PAÍSES BAIXOS, T3: BEZZECCHI CONTINUA A DOMINAR, OLIVEIRA OITAVO

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Marco Bezzecchi (VR46) foi o piloto mais rápido da sessão de treinos livres do Grande Prémio dos Países Baixos de MotoGP. O italiano fez a sua melhor volta em 1:32.405 minutos, batendo Fabio Quartararo (Yamaha) por 212 milésimos, com Francesco Bagnaia (Ducati) em terceiro, a 273 milésimos.

Numa sessão de meia hora que já não contava para decidir quem passava diretamente à Q2 (tudo isso foi decidido ontem), Franco Morbidelli juntou-se ao seu colega de equipa da Yamaha nos primeiros lugares da tabela, terminando no quarto lugar, à frente da Aprilia de Aleix Espargaró. Luca Marini colocou a segunda VR46 na sexta posição, com a segunda Aprilia de Maverick Viñales em sétimo e a RNF Aprilia de Miguel Oliveira em oitavo. Jorge Martín (Pramac) terminou em nono, com Enea Bastianini (Ducati) em décimo.

Numa sessão bastante limpa (apenas Stefan Bradl caiu perto dos minutos finais), o top-10 é composto por sete pilotos que asseguraram a passagem direta à Q2, com destaque para Bezzecchi, que já tinha sido o mais rápido nos dois treinos de ontem. As exceções são Franco Morbidelli, Enea Bastianini e Miguel Oliveira. O português queixava-se ontem de um problema de estabilidade da moto nas mudanças rápidas de direção, mas foi competitivo nesta sessão, estando quase sempre entre os dez primeiros, terminando no final em oitavo, a 589 milésimos de Bezzecchi.

Oliveira procurará agora ser um dos dois mais rápidos da Q1, que tem início agendado para as 9h50.

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Q1: ZARCO E OLIVEIRA NO Q2, MÁRQUEZ COLIDE COM BASTIANINI

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Johann Zarco (Mooney VR46 Ducati) foi o piloto mais rápido da primeira sessão de qualificação do Grande Prémio dos Países Baixos de MotoGP. O italiano estabeceu a melhor volta em 1:31.993 minutos, batendo Miguel Oliveira (RNF Aprilia) por 94 milésimos. Ambos passam ao Q2, já a seguir.
A 10 minutos do final, Johann Zarco e Franco Morbidelli foram os primeiros a entrar nos dois lugares de passagem ao Q2. Depois foi a vez de Taka Nakagami colocar a Honda LCR no topo, logo a seguir Miguel Oliveira tirou o primeiro lugar ao japonês, antes de ser desalojado de primeiro por Zarco. A 6 minutos do final, o francês da Pramac Ducati e Oliveira com a Aprilia da RNF, tinham a passagem provisória ao Q2. Por saber estava o que iriam fazer Marc Marquez e Enea Bastianini, com as suas motos de fábrica da Honda e da Ducati, respectivamente.


A 2 minutos do final Miguel Oliveira lançava o seu último time attack na tentativa de melhorar o seu tempos, mas sem o conseguir matinha o segundo lugar. Pouco depois, nova queda de Marc Marquez quando se distraiu a olhar para trás e bateu contra a moto de Enea Bastianin… inexplicável! No final, Zarco e Oliveira passavam ao Q2.

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