[size=14pt]«Carlos Eduardo não é surpresa» - Danilo[/size]
Foram semanas difíceis as que viveram os jogadores do FC Porto em novembro, um mês penoso do ponto de vista de resultados, os quais tiraram a equipa da liderança isolada do campeonato, posição que chegou a ocupar com cinco pontos de vantagem.
As vitórias sobre SC Braga, Rio Ave e, mais recentemente, Olhanense voltaram a colocar os dragões no trilho desejado. A tempestade parece ter dado lugar à bonança, mas Danilo não esquece os momentos conturbados por que passou a equipa, designadamente após a derrota em Coimbra, para o campeonato, e a atribulada chegada ao Estádio do Dragão, onde os adeptos fizeram uma espera ao autocarro.
«O futebol tem coisas que são difíceis de explicar, não é, como digo sempre, uma ciência exata. Temos trabalhado com muita humildade e dedicação e voltámos aos triunfos. Estávamos aquém do nosso potencial mas já estamos a jogar um bom futebol e as vitórias reapareceram», sublinha, destacando a boa prestação realizada em campo frente ao Olhanense. «Havia jogos em que jogávamos muito bem, mas não conseguíamos marcar nem deixar o adversário inativo. Neste jogo, marcámos e jogámos muito bem, o que ajuda a trazer os adeptos para o nosso lado, o que é muito positivo», reforça a ideia.
Habituado a estar sozinho na frente da classificação, Danilo vê portanto com surpresa a divisão do primeiro lugar com o Benfica e Sporting. «Fizemos a nossa parte. Deixámos passar muitas oportunidades de manter a liderança e não podemos voltar a vacilar. Queremos ter mais tranquilidade. Vamos aproveitar o descanso das miniférias para recuperar energias», assume.
RENDIDO A CARLOS EDUARDO
O regresso à normalidade coincidiu com a chegada de Carlos Eduardo à equipa. Danilo não ficou surpreendido com o desempenho do compatriota. Aliás, já esperava que desse nas vistas e explica porquê. «Pessoalmente, sempre disse que ia ajudar muito o FC Porto. É uma pessoa humilde, trabalhadora, e quem trabalha com ele sabe da sua qualidade. O que tem vindo a fazer não é surpresa nenhuma».
O facto de não ter concorrência direta no plantel portista não provoca cansaço ao brasileiro, que tem uma opinião curiosa sobre este assunto. «Gostava de ter concorrência, sem dúvida. Mas, agora, tenho 22 anos e não dá para falar em cansaço. Quero é jogar e aprender [risos]».
Danilo diz ainda ter a «melhor relação possível» com Paulo Fonseca, que defende das críticas. «Nos momentos de turbulência o mais importante é o grupo estar unido, o que aconteceu. A confiança é a mesma», conclui.