O cantinho do lampiões

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[size=14pt]Bernardo Silva renova até 2019 e fica com cláusula de €30 milhões[/size]

O Benfica anunciou esta quinta-feira a renovação do contrato de Bernardo Silva até julho de 2019.

Estrela em ascensão no clube da Luz, o jovem médio prorrogou o vínculo ao emblema da águia por mais uma época, ficando blindado com cláusula de rescisão de 30 milhões de euros.

«Estou muito contente por prolongar o meu vínculo por mais um ano. Sinto o apoio do clube, é um sinal de confiança que me dão. Estou muito orgulhoso e feliz», disse o jogador, de 19 anos, em declarações prestadas à Benfica TV.
 
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[size=14pt]Diogo Rocha assina contrato profissional[/size]

Diogo Rocha, médio de 18 anos da equipa de juniores do Benfica, assinou esta quinta-feira contrato profissional válido até julho de 2018.

«É um orgulho renovar com um clube da dimensão do Benfica. Não vou ficar à sombra deste contrato. Vou continuar a trabalhar para surgirem mais contratos e chegar à equipa A», afiançou o jogador, em declarações à Benfica TV.

O novo contrato de Diogo Rocha, mas conhecido por Rochinha, fixa uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros.
 
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[size=14pt]Águia não ganha 40 por cento dos jogos sem Cardozo[/size]

Óscar Cardozo, ponta de lança de 30 anos do Benfica, só volta aos relvados em 2014, conforme o nosso jornal noticiou ontem, e tudo aponta para que o regresso aconteça frente ao FC Porto, na Luz, a 12 de janeiro, para a Liga, embora não esteja descartada a hipótese de jogar alguns minutos no dia 4 de janeiro, também em casa, contra o Gil Vicente, para a Taça de Portugal - tudo dependerá da evolução que registar até esse momento, relativamente à lombalgia aguda que o tem afetado.

Ausente nas últimas cinco partidas das águias, desde o hat trick no derby com o Sporting, para a Taça de Portugal (4-3), é garantido que Cardozo aumentará essa sequência para oito, pois vai falhar os três compromissos que restam em 2013. E se não defrontar o Gil Vicente, no arranque de 2014, chega às nove ausências consecutivas, 12 no total.

Isto significa que o paraguaio, que por hábito nem é um jogador com muitos problemas físicos, vai igualar e pode até superar o pior calvário que viveu na Luz devido a uma lesão: oito jogos seguidos de fora em 2010/11. Consequentemente, foi nessa temporada que mais jogos falhou no total (14), seguindo-se 2008/09 e 2012/13 (9 em ambos os casos).

Desde que é jogador do Benfica (chegou no verão de 2007, está na sétima temporada), Cardozo falhou 56 jogos, por castigo, lesão ou simplesmente opção técnica, e o saldo é o seguinte: sem o seu habitual abono de família, o Benfica obteve 33 vitórias (58,9 por cento), 11 empates (19,7 por cento) e 12 derrotas (21,4 por cento). Isto significa que, entre empates e derrotas (23), as águias não venceram mais de 40 por cento dos encontros em que se viram privadas do seu homem-golo (41,1). Esta época, porém, sem o Tacuara, registo negativo apenas na derrota com o Marítimo (1-2) e no empate com o Arouca (2-2). De resto, seis vitórias.

Olhando para todos os golos marcados pela equipa sempre que o patrão do ataque esteve fora da loja, constata-se que Lima é quem apresenta o melhor registo: 14 golos. Seguem-se Rodrigo (9), Nuno Gomes (7) e Kardec (7). Há vida além de Cardozo, é certo, mas nem sempre ela é fácil...
 
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[size=14pt]Benfica é o 15.º clube mais valioso do mundo[/size]

O Benfica foi quem mais posições subiu, quatro, no top 20 dos clubes mais valiosos do Mundo e Jorge Jesus continua a ser o treinador mais bem pago da Liga portuguesa, e o segundo treinador português melhor remunerado.

As conclusões foram apresentadas ontem nos estudos da Pluri Consultoria, empresa brasileira especializada na avaliação de mercados no âmbito desportivo, e que anualmente publica os resultados.

O clube da Luz, que em 2012 estava em 19.º, subiu no ano que agora encerra para 15.º, posicionando-se à frente de clubes como o Inter de Milão, Mónaco, Zenit, AC Milan ou FC Porto. Os portistas, ressalve-se, estavam à frente dos encarnados em 2012, em 18.º, passaram este ano para o último lugar do top 20.

O estudo, que tem por base apenas a análise ao valor de mercado dos planteis, «não incluindo os valores das marcas, nem qualquer outro tipo de ativos tangíveis ou intangíveis», como refere Fernando Ferreira, economista autor do trabalho, atribui ao Benfica um plantel com valor de marcado na ordem dos 248,3 milhões de euros, tendo subido 39,4 por cento relativamente ao ano anterior. Refere ainda que o valor médio por jogador à disposição de Jorge Jesus é de 7,8 milhões de euros.

Para esta análise e subida no ranking muito terá contribuído a boa prestação do Benfica na Liga Europa, na última época, tendo chegado até à final de Amesterdão, onde perdeu com o Chelsea, bem como a aquisição de várias jovens promessas do futebol europeu, como Markovic, Djuricic ou Sulejmani.
 
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[size=14pt]Luz já tem tapete novo[/size]

O novo relvado do Estádio da Luz já está colocado, faltando agora os últimos acertos.

A estreia do novo tapete verde está agendada para o dia 4 de janeiro: Benfica-Gil Vicente, para a Taça de Portugal.
 
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[size=14pt]«Partilho totalmente das palavras do presidente» - Jorge Jesus[/size]

Jorge Jesus não se sentiu visado na mensagem de Natal de Luís Filipe Vieira e deixa claro que treinador e presidente estão «em total sintonia» e focados em trabalhar em prol do Benfica.

«Esta é a minha quinta época no Benfica e sempre estive em total sintonia com o presidente, falamos todos os dias e estamos sempre em contacto, sempre ligados. Ambos queremos o melhor para o Benfica. Tratou-se de uma mensagem de natal para os adeptos e partilho totalmente das palavras dele. Temos de estar todos juntos pois só assim somos mais fortes. Trabalhamos para que os nossos adeptos estejam felizes, apesar de um ou outro momento menos bom», observou o treinador, na conferência de Imprensa no final do jogo com o V. Setúbal.
 
Yannick pode sair em janeiro

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Yannick Djaló também deve sair do clube em janeiro, durante a reabertura do mercado. O extremo de 27 anos não encontrou colocação no defeso e, como não entrava nos planos de Jorge Jesus, a solução passou pela transferência para a equipa B, onde se tem treinado desde o verão, mas sem jogar, porque não foi inscrito, situação igual à de Carlos Martins.

Recorde-se que o internacional português alinhou na época passada ao serviço do Toulouse, de França, por empréstimo, tendo realizado 20 jogos, mas apenas com um golo marcado.

O mercado gaulês poderá voltar a ser o mais acessível para o jogador formado no Sporting, que o Benfica contratou há quase dois anos, no mercado de inverno, tendo assinado com ele um contrato de quatro épocas e meia, ou seja, válido até 2016. Yannick também pretende voltar a jogar, pelo que fará tudo para encontrar colocação a breve prazo.
 
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[size=14pt]Médio Oriente chama Carlos Martins[/size]

Dois clubes do Médio Oriente, nomeadamente dos Emirados Árabes Unidos, pretendem Carlos Martins e já terão informado o Benfica sobre as suas intenções.

O processo ainda está numa fase inicial e, portanto, com contornos esmaecidos, pelo que as duas hipóteses ainda estão em aberto: saída em definitivo ou empréstimo.

Há pelo menos uma certeza: os emblemas interessados no internacional português têm capacidade financeira para pagar o elevado salário do médio ofensivo, na ordem dos 900 mil euros anuais líquidos.

Em caso de venda do passe, a SAD não exige mais de meio milhão de euros, quantia que não assusta os árabes, mas o executivo liderado por Luís Filipe Vieira admitirá também a cedência, porque o principal objetivo dos benfiquistas passa pela poupança nos salários.

Carlos Martins tem mais dois anos e meio de contrato.
 
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[size=14pt]«Não foi um ano bom. Faltaram os títulos» – Enzo Pérez[/size]

O médio Enzo Pérez, 27 anos, concedeu uma entrevista ao Diario Uno, da sua terra natal, Mendoza, na qual faz um balanço negativo do ano de 2013, justificando que o mais importante são os títulos e não a valorização de cada jogador.

«Não foi um ano bom porque dou mais valor ao coletivo do que ao individual. Foi bom termos chegado onde chegámos, às grandes decisões [n. d. r. referência ao final da época passada], mas agora só pensamos em poder conquistar esses títulos que faltaram. Sermos campeões nacionais, por exemplo, é um tema pendente», vincou.

O internacional argentino defende que «no futebol não há vinganças», pelo que o Benfica encarou 2013/14 como um novo começo: «Começámos novamente do zero com o pensamento de voltarmos a estar nas finais das várias provas que disputamos. Estamos a trabalhar muito bem e temos um grupo de grande qualidade.»
 
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[size=14pt]O estranho eclipse de André Almeida[/size]

O defesa André Almeida, 23 anos, não joga pelas águias desde 1 de dezembro, quando desempenhou as funções de lateral-esquerdo na visita ao terreno do Rio Ave, para a Liga (3-1). Ou seja,
não foi utilizado nos últimos quatro compromissos da equipa. Mais: se frente a Arouca e PSG ainda se sentou no banco de suplentes, mesmo sem ter sido lançado, já contra Olhanense (ficou fora dos 18 nomes da ficha de jogo) e V. Setúbal (não integrou a lista de convocados de Jorge Jesus) nem isso aconteceu.

Ao contrário do que sucedeu em muitas ocasiões na época passada, e também na fase inicial da presente campanha, Jorge Jesus não tem promovido, nos últimos tempos, a rotatividade do lado direito da defesa (tem jogado sempre Maxi Pereira), ao passo que do lado contrário, função à qual André Almeida também tem sido chamado várias vezes, a opção tem recaído em Sílvio, desde que voltou de lesão - exceção feita ao Arouca, em que Cortez jogou a primeira parte mas ficou no balneário ao intervalo, passando o lateral esquerdo a ser... Gaitán.
 
Gaitán disponível para renovar

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Nicolas Gaitán, de 25 anos, tem contrato com o Benfica até 2016 e uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros, mas tem sido anualmente apontado como alvo dos mais poderosos emblemas do futebol europeu, que continuam atentos mas ainda longe de se candidatarem a uma transferência.

José Iribarren, que representa o número 20, garante que isso não preocupa o jogador, que até mostraria abertura para assinar um novo vínculo com as águias: «Tenho uma relação muito boa com o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, pessoa muito respeitável, pelo que podemos conversar sobre a renovação de contrato quando ele o desejar. E o jogador também está disponível para renovar. Até ao momento não fomos, no entanto, contactados nesse sentido. De qualquer forma, Nico está feliz em Lisboa, sente-se muito bem no clube, não tem qualquer problema em continuar a representar o Benfica no futuro.»

O número 20 começou por ser cobiçado pelo Manchester United, ainda no tempo de Sir Alex Ferguson, e faz agora as manchetes em França em virtude de informações que dão conta do interesse do PSG no seu concurso, ao ponto de já ter destacado mais do que uma vez emissários para observarem o futebolista. «Muitos clubes europeus têm perguntado por ele, isso é verdade, mas eu não tenho qualquer informação em relação a propostas formais», garantiu Jose Iribarren, que lembra que os negócios nem sempre começam pelos contactos diretos com os representantes dos futebolistas.

«Muitas vezes as coisas acontecem entre os clubes e só depois, quando chegam a acordo, iniciam conversas com o jogador e com o seu agente. Tenho falado com Gaitán e não temos conhecimento de qualquer oferta», reforçou Iribarren, que admite a participação de outros empresários num eventual negócio, face aos contactos que possuem junto de clubes europeus: «É normal, o agente do futebolista sou eu, mas conheço, por exemplo, Jorge Mendes, e não vejo qualquer problema em relação a esse tipo de situações. É normal que outros agentes acabem por oferecer ou sugerir determinados jogadores a determinados clubes.»
 
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[size=14pt]Markovic apontado ao Chelsea por 14.5 milhões de euros[/size]

A Imprensa inglesa revela que o Chelsea poderá tentar garantir o jovem sérvio Lazar Markovic junto do Benfica por 14.5 milhões de euros na reabertura do mercado.

De acordo com o Mirror, o clube inglês está ao corrente das dificuldades financeiras do Benfica, agravadas com a saída precoce da Liga dos Campeões, pelo que está pronto para oferecer 14.5 milhões de euros pelo passe do jovem extremo sérvio.

O Chelsea também prossegue a observar o médio Nemanja Matic, que o Benfica recebeu quando vendeu o brasileiro David Luiz.
 
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[size=14pt]Carlos Martins rejeitou proposta para rescindir contrato[/size]

Carlos Martins rejeitou a proposta de rescisão de contrato que o Benfica lhe ofereceu. A oferta pressupunha o pagamento parcial da verba correspondente aos salários que o jogador terá de receber até ao final do vínculo, válido até junho de 2016, mas o internacional português fez saber que não abdica da totalidade do dinheiro (2,25 milhões de euros, correspondentes a um vencimento anual líquido de €900 mil), mesmo que isso implique ficar no clube até essa data e sem se treinar com a equipa principal, a exemplo do que acontece atualmente.

O médio ofensivo de 31 anos renovou por quatro épocas em agosto de 2012, na sequência de uma pré-época de grande nível. No entanto, foi passando para segunda escolha com o início da competição, graças à aposta de Jorge Jesus na dupla Matic/Enzo Pérez, a fórmula encontrada pelo técnico para colmatar as saídas de Javi García e Witsel. No total, Martins alinhou em 22 jogos em todas as provas da temporada passada, mas foi titular em apenas sete.

No defeso, recebeu ordens para se apresentar na equipa B, pois não entrava nas escolhas do treinador de 59 anos. Desde essa data que se tem treinado às ordens de Hélder Cristóvão, mas nunca jogou porque não foi inscrito.
 
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[size=14pt]Mercado de janeiro abre a porta de saída a Jardel[/size]

Jardel poderá aproveitar o mercado de janeiro para sair. O central de 27 anos é um dos principais prejudicados pela permanente utilização da mesma dupla de centrais (Luisão/Garay) e pretenderá jogar com regularidade.

O brasileiro chegou a ter um pé fora da Luz no defeso, mas à última hora tanto ele como o clube decidiram pela continuidade. Uma continuidade a prazo, porém, já que o futuro imediato deverá passar por outro destino.

O empréstimo é a hipótese mais forte, mas não se exclui a saída em definitivo. Jardel tem contrato até 2018 (renovou em janeiro), mas não é um jogador cujo passe a SAD exige um valor muito elevado, porque a contratação dele e os salários entretanto pagos não implicaram custos elevados.

O camisola 33 continua a ter mercado nalguns países europeus. No passado recente foi noticiado o interesse do Celtic (Escócia), Lazio (Itália) e Lyon (França), ainda que também do Brasil poderão surgir alguns convites tentadores do ponto de vista financeiro.
 
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[size=14pt]Jovens águias no radar de tubarões franceses[/size]

Mónaco e PSG observaram, nos últimos meses, o defesa-central João Nunes, 18 anos, e o atacante Gonçalo Guedes, 17, nos jogos das águias na Youth League, revelou o site francês Foot Mercato.

A BOLA sabe que os dois jogadores, ambos com contrato profissional até 2015, despertam a atenção dos referidos clubes, mas o Benfica está seguro pelo vínculo.

Na Youth League, competição que replica a Champions, João Nunes somou seis jogos e um golo (contra o PSG), enquanto Gonçalo Guedes atuou cinco vezes na fase de grupos e assinou dois golos (um contra o PSG).
 
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[size=14pt]Luisão iguala Toni[/size]

Anderson Luís da Silva, Luisão na arte do futebol, prepara-se para ultrapassar Toni, histórico jogador e treinador do Benfica, na lista dos mais utilizados de sempre nos encarnados. O brasileiro de 32 anos chegou aos 391 jogos de águia ao peito, na sexta-feira, dia 21, com o V. Setúbal, colando-se a Toni no 12.º lugar. O antigo avançado Nuno Gomes está, agora, a sete passos do capitão das águias.

Esta temporada já assinalou um feito histórico para o defesa-central. Na 11.ª época consecutiva nos encarnados, Luisão deixou o seu nome gravado como o jogador que mais vezes representou clubes portugueses nas competições europeias. As seis participações na fase de grupos da Champions deixaram-no com 99 jogos nas provas da UEFA, mais um do que o antigo guarda-redes Vítor Baía e nove do que o antigo central Jorge Costa, ambos ao serviço do FC Porto. No Benfica, está muito distante, por exemplo, de Veloso (77 jogos) e Eusébio e Nené (ambos com 75). Também é o jogador com mais triunfos europeus nas águias (46), à frente de Veloso (41) e Eusébio (37).

Em Setúbal, Luisão foi um dos melhores da equipa, provando que está aí para durar. Chegou à Luz em 2003, proveniente do Cruzeiro, e tem contrato até 2016 - é difícil antecipar se continuará no Benfica mais duas épocas e meia, mas não está assim tão longe do rei Eusébio (Luisão tem menos 49 jogos). Nesta escalada, o brasileiro prepara-se para subir mais degraus e ultrapassar Nuno Gomes. Se Jesus não fizer poupanças, no domingo, com o Nacional, na Madeira, para a Taça da Liga, então Luisão descola de Toni.

Se em número de jogos Luisão igualou Toni, em número de troféus está bem longe. O brasileiro só ganhou dois campeonatos, uma Taça de Portugal, uma Supertaça e quatro Taças da Liga. Já Toni, só enquanto jogador, foi oito vezes campeão em 12 épocas, além de ter ainda no palmarés três Taças de Portugal e uma Supertaça. «São outros tempos», disse, diplomaticamente, Toni, em conversa com A BOLA.
 
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[size=14pt]Avião onde viajava Luís Filipe Vieira obrigado a regressar a São Tomé[/size]

O Airbus 310, que fazia a ligação de São Tomé e Príncipe a Lisboa, foi obrigado a regressar ao aeroporto internacional do país, depois de um pássaro, ainda não identificado, ter entrado num dos motores.

Um dos 100 passageiros do avião fretado pela TAP é o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira. Os passageiros regressaram aos hotéis e residências, enquanto os técnicos procuram remover o pássaro, detalha a STP-Press.

Na semana passada, Vieira aterrou em solo são-tomense para passar a quadra natalícia com a filha, que se encontra a trabalhar num projeto de conservação de tartarugas, na ilha do Príncipe.
 
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[size=14pt]Garay compara Jesus a Mourinho[/size]

Ezequiel Garay confessa-se imune aos rumores na imprensa internacional, que têm dado conta o interesse de vários clubes, especialmente o Manchester United e o Nápoles, em contratá-lo. Afinal, diz que não podia sentir-se melhor na Luz, onde voltou a jogar com regularidade e tem um treinador parecido com José Mourinho, timoneiro do Chelsea.

O defesa-central argentino de 27 anos está reconhecido aos encarnados por tudo o que aconteceu desde o verão de 2011, quando trocou os merengues pelo Benfica. «No Real Madrid, com Pellegrini joguei quase sempre, depois com Mourinho joguei toda a pré-época mas tive a infelicidade de me lesionar. Estive quatro meses parado e depois foi complicado entrar numa equipa que estava rotinada e com a confiança do treinador. É um dos melhores treinadores do mundo e aprendi muito com ele», comparando o atual treinador do Chelsea com outro técnico que bem conhece, Jorge Jesus: «São parecidos na forma de trabalhar e viver o futebol», disse em entrevista à revista QuatroQuatroDois, explicando que a vinda para a Luz foi a «decisão mais acertada», porque «foi graças ao Benfica» que voltou a jogar na seleção argentina.

A possibilidade de deixar o Benfica não lhe passa pela cabeça: «Continuaria feliz no Benfica, porque é um clube que me dá a possibilidade de fazer o que mais gosto, que é jogar futebol. Tenho contrato e estou muito feliz aqui. Penso apenas no Benfica.»
 
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[size=14pt]«Foi uma vitória bem conseguida» - Jorge Jesus[/size]

O treinador do Benfica ficou satisfeito com a vitória frente ao Nacional (1-0), destacando o valor do adversário e a capacidade da equipa na resposta às exigências da partida.

- Que avaliação faz à exibição do Benfica e à vitória obtida num terreno tradicionalmente difícil?

-Fiquei satisfeito com o rendimento da equipa, demonstrámos que, independentemente de quem jogue, temos soluções e ideias. Defrontámos aquela que na minha opinião é talvez a melhor equipa da Liga a seguir aos três grandes e ao SC Braga. Já o tinha demonstrado, por exemplo, na Luz, no Dragão e em Alvalade. É um adversário de qualidade, por isso sabíamos que seria um jogo difícil, sem perder de vista que em caso de vitória quase ficávamos apurados. Embora ainda nos faltem dois jogos em casa, este resultado deixa-nos perto da qualificação, é meio caminho andado. Não concedemos grandes ocasiões de golo ao Nacional, estivemos muito bem defensivamente, e na primeira parte também apresentámos muita qualidade ofensiva. Depois do intervalo, com apenas dois treinos realizados após a pausa competitiva, é normal que tenha faltado a mesma intensidade. No geral, porém, foi um jogo bem conseguido por duas excelentes equipas.

- O jogo decidiu-se num pormenor, atendendo à forma como o Benfica marcou, num autogolo de Mexer?

- Sabíamos que é difícil marcar golos ao Nacional, sobretudo quando defrontam os grandes, pois defendem bem, pelo que tínhamos de anular o poder ofensivo do Nacional, sobretudo nos corredores, e matar o jogo com as poucas oportunidades que íamos ter. A vitória aceita-se.

- Olhando para os 90 minutos, gostou mais do resultado ou da exibição?

- Das duas coisas. Aqui é difícil ganhar. Fizemos uma boa primeira parte, com muita criatividade ofensiva, um golo e mais algumas oportunidades, e sabíamos que na segunda parte não íamos conseguir manter a intensidade, pois as equipas tiveram só dois treinos antes do jogo e houve alguma quebra física. Face à vantagem no marcador, na segunda parte não era preciso arriscarmos tanto e fomos gerindo o jogo e as substituições. Portanto, estou satisfeito porque ganhámos a uma excelente equipa, foi uma vitória bem conseguida.

- Começou com um meio-campo, terminou com outro. Qual a versão para o futuro?

- Começámos com o Fejsa, o Enzo e o Nico [Gaitán] e acabámos com o Fejsa, o Enzo e o Rúben [Amorim]. São situações ditadas taticamente pelo jogo, mas os nossos princípios enquanto equipa são outros, embora tenhamos vários sistemas e estratégias em função de cada jogo e adversário.
 
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[size=14pt]«É evidente que esperava ter mais títulos conquistados nestes anos» – Luís Filipe Vieira[/size]


É com um discurso frontal que o líder encarnado coloca o dedo na ferida que foi o mês de maio de 2013, assume o desalento pelos dois últimos campeonatos que o Benfica «entregou» ao FC Porto. Em entrevista a A BOLA, Luís Filipe Vieira, porém, garante ter um rumo para os encarnados.

Como viveu o presidente do Benfica os dias em que o seu clube tudo foi perdendo, Liga portuguesa, Liga Europa, Taça de Portugal?

- Não há palavras que possam traduzir o sentimento, a sensação de frustração que senti - como todos os benfiquistas - durante esses dias e que acompanhou durante muitas semanas. Tivemos mérito em chegar lá, creio que não tivemos a sorte do jogo em duas dessas finais e, claramente, não estivemos a altura do que nos era exigido na final da Taça de Portugal. É um ano para não esquecer, foi sem dúvida dos momentos mais difíceis que vivi aqui no Benfica.

- A decisão de renovar o contrato de Jorge Jesus, no contexto em que sucedeu, foi a mais difícil, no âmbito desportivo, dos seus mandatos?

- Acho que a pergunta deve ser feita de outra forma. Que gestor, analisando o que tinha sido feito nos últimos 4 anos, tomaria uma opção diferente? Houve uma avaliação séria ao trabalho de Jesus. Este foi o primeiro ano em que, no atual formato da Champions, estivemos no pote 1. No primeiro ano do Jesus o Benfica era 23.º do ranking europeu, na época passada acabamos em 5.º, atrás do Bayern de Munique, do Dortmund, Chelsea e Real Madrid... Isto são factos. Em quatro anos estivemos numa meia-final e numa final europeia... Quando se lidera um Clube como o Benfica há muitas vezes a tentação de gerir com o coração, e isso é o pior que podemos fazer. Jesus cresceu e evoluiu ao longo destes quatro anos, mas o Benfica também evoluiu e cresceu com ele. É evidente, tenho essa noção, seria sempre uma decisão que não mereceria a concordância de todos, mas qual é a decisão que merece unanimidade?

- Fica a ideia de que o Benfica tem tido muita dificuldade em ultrapassar o bloqueio psicológico do maio maldito...

- Acho que efetivamente durante demasiado tempo não nos conseguimos desligar desse final de época. Não começamos o campeonato com zero pontos, começamos muito abaixo de zero, porque efetivamente foi traumático, mas creio que passados estes meses esse capítulo já está fechado. Porventura ainda não estamos a jogar o que jogamos no ano passado, mas vamos lá chegar, estou convencido disso.

- Seis meses depois, já a frio, que balanço faz do caso entre Jesus e Cardozo?

- O mesmo que fiz no próprio dia. Não devia ter acontecido, mas também é verdade que ganhou uma dimensão maior da que devia porque foi um caso que envolvia futebol e envolvia o Benfica. Como é evidente não fiquei satisfeito, mas não podemos nunca retirar do contexto as situações. Sinceramente creio que foi bem resolvido. Não houve nenhum ultimato de ninguém, houve ofertas mas não houve garantias, o jogador reconheceu o erro, foi penalizado e, finalmente reintegrado.

- Não levou muito tempo a resolver?

- Essa é a crítica mais ouvida da parte daqueles que estão de fora, que não percebem que o futebol é um jogo de emoções, que acham que tudo se resolve de forma simples. Muitas vezes acontecem situações que os jogadores não conseguem controlar, há inúmeros casos desses e em todos eles a solução nunca é fácil porque envolve três vertentes: a desportiva, a financeira e a humana. Quem disser que um caso destes é fácil de gerir e resolver não sabe o que está a dizer.

- Continua a sentir Jorge Jesus como parte da solução?

- Pelo que disse atrás, a resposta é sim. Temos beneficiado com a estabilidade da equipa técnica. É evidente que esperava ter mais títulos conquistados nestes anos, mas precipitar uma decisão pode significar destruir um longo caminho que foi construído até aqui.

- A mensagem de Natal que enviou a todos os benfiquistas tinha recados para o treinador?

- Eu não mando recados ao meu treinador, eu falo com ele quando é necessário. Isso não passou de um título de jornal que muito provavelmente não tinha nada melhor para ter na primeira página nesse dia e que, depois, alguns especialistas desenvolveram. Não acha que expressei o sentimento de todos os benfiquistas? Se não digo nada é porque devia dizer, quando manifesto o sentimento de todos os benfiquistas é porque estou a enviar recados..... Há uma coisa que tenho a certeza, Jesus concorda com a mensagem de Natal na totalidade, como aliás já o manifestou publicamente.

- O treinador, como se viu, por exemplo, em Guimarães, não anda com os nervos demasiado à flor da pele?

- Não. O Jesus sempre foi assim, desde o primeiro ano em que chegou ao Benfica sempre foi igual. Não é uma questão de nervos, é uma questão de feitio. Há quem goste, há quem não goste, mas aquilo é ele.
 
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