Roderick quer ficar no Corunha até final da época
A segunda experiência no estrangeiro está a revelar-se mais exigente para Roderick Miranda, defesa-central de 21 anos, emprestado pelo Benfica ao Corunha. Se a cedência ao Servette, na época passada, foi coroada de sucesso, os primeiros meses na Galiza têm sido marcados por «algumas dificuldades». Ainda assim, na Suíça como em Espanha, Roderick tem aproveitado todas as oportunidades «para crescer».
«Foi um jogo complicado», resume o jovem quando convidado por A BOLA a falar sobre o duelo com o Atlético Madrid, no Vicente Calderón, a 9 de dezembro, que os galegos perderam por 0-6, com cinco golos de Falcao. «Todos sentimos muitas dificuldades. Mas jogar na Liga espanhola, com jogadores de elevada qualidade, ritmo competitivo forte, nos treinos e nos jogos, está a ajudar-me a crescer. Tenho oportunidade de participar em grandes jogos e estou a aprender todos os dias», diz Roderick, que recebeu «mensagens de apoio de amigos» e já pensa em esforçar-se ainda mais «para que o próximo resultado da equipa seja melhor».
A afirmação no Corunha, último classificado, com 11 pontos em 15 jornadas, tem demorado mais tempo do que o previsto. «Estava à espera de jogar mais. Qualquer jogador quer sempre mais», reconhece o defesa, titular nos últimos três jogos do Depor. Mas a saída do Corunha e o regresso à Luz estão fora de questão, ao contrário do que foi avançado pela imprensa espanhola. «Nada sei sobre isso, ninguém falou comigo. Estou aqui para cumprir o meu empréstimo», comenta.
Além das dificuldades desportivas, Roderick foi confrontado com salários em atraso na equipa espanhola, embora considera «normal isso acontecer, tendo em conta a crise». Diz que tem de «conviver com essa situação e gastar bem as poupanças».