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«Quem dirige o futebol está a matá-lo», alerta Associação de Adeptos Sportinguistas
Associação de Adeptos Sportinguistas (AAS) levou ontem a efeito o ´VI Pensar Sporting`. Nuno Manaia da Costa relevou a A BOLA a preocupação com a (falta de) segurança. Adeptos têm de unir-se independentemente da cor.
Os adeptos portugueses têm de unir-se e quem manda no futebol cá do burgo tem de lhes dar voz. Esta foi uma das várias conclusões extraídas do ´VI Pensar Sporting`, organizado pela Associação de Adeptos Sportinguistas (AAS), que decorreu, ontem, em Lisboa.
O Modelo Associativo e o Papel dos Adeptos ou a Falência do Modelo das SAD`s foram alguns dos temas em discussão, com contributos importantes, entre outros, de Paulo Andrade, antigo administrador da SAD leonina, ou Abrantes Mendes, provedor do Plano Nacional para a Ética no Desporto, dois dos oradores convidados para falar a uma plateia que incluiu representantes de FC Porto, V. Setúbal, Belenenses e Académica, também dos alemães do Hamburgo e dos ingleses do FC United, de Manchester.
Nuno Manaia da Costa, presidente da AAS, falou a A BOLA sobre as preocupações atuais, sendo a do policiamento a mais recente.
«Basta ver o que aconteceu em Braga. E aproveito para perguntar: fui eu que vi mal, ou o Paços foi multado por mau comportamento dos seus adeptos? Quer dizer, os adeptos do Paços não foram protegidos, refugiaram-se dentro do campo e o clube ainda é multado? Quem gere o futebol não tem a mínima noção do que se está a passar. É uma situação bastante perigosa. Têm de tomar medidas responsáveis e aqui, mais uma vez, a voz dos adeptos é importante», salientou, sublinhando que «as organizações que dirigem o futebol estão a matar o futebol».